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O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou neste sábado um aumento de 9% no salário mínimo para trabalhadores do setor privado em 2013.
A medida que pode ajudar a consolidar sua reeleição em fevereiro. Pesquisas já apontam um cenário favorável à sua candidatura.
O
esquerdista Correa, que ganhou forte apoio popular por uma série de
medidas, incluindo a expansão ao acesso à saúde e a melhora de estradas e
rodovias, aumentou o salário mínimo de US$ 292 para US$ 318 por mês.
Ele
tomou a decisão unilateralmente após não ter conseguido chegar a um
acordo com os líderes empresariais, que dizem que o economista sufocou o
crescimento com os constantes confrontos com o setor privado.
Correa
deseja que o salário mínimo alcance um "valor digno" de US$ 368 por
mês, que estaria pareado ao custo dos bens básicos, incluindo alimentos,
vestuário e mensalidades escolares.
Ele tem
aumentado gradualmente o salário mínimo durante os quase seis anos no
poder, e insiste que as empresas não podem reportar lucros enquanto os
trabalhadores não ganhem o suficiente para suas despesas básicas.
Pesquisas
de opinião mostram que Correa está liderando a corrida eleitoral para o
pleito de 17 de fevereiro com até 30 pontos percentuais de vantagem
sobre seu rival mais próximo, embora a campanha não comece oficialmente
até janeiro, e a opinião pública seja historicamente volátil na nação.
O Equador adotou o dólar como sua moeda após uma crise financeira em 1999.
-- Folha Online
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