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De acordo com Contra-Almirante Siqueira de Aguiar, iniciativa contribui para fortalecer parque industrial brasileiro
Talita Camargo, Agência Indusnet Fiesp
Contra-Almirante Petronio Augusto Siqueira de Aguiar: Foto: Helcio Nagamine/Fiesp
Concretizar o programa de reaparelhamento
da Marinha é uma ação decisiva para o fortalecimento do país, segundo o
coordenador do programa de reaparelhamento da Marinha brasileira,
Contra-Almirante Petronio Augusto Siqueira de Aguiar.
“Nossa prioridade é a construção do poder
naval brasileiro”, disse na manhã desta quinta-feira (04/04) o
representante da Marinha no seminário Defense Industry Day na sede da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“O programa colabora diretamente para o
desenvolvimento do parque industrial brasileiro e incentiva a criação de
milhares de empregos, diretos e indiretos”, emendou Aguiar.
‘Amazônia Azul’
De acordo com o Contra-Almirante, o
programa de reaparelhamento da Marinha é alinhado com os planos de
governo e passam por reavaliação sistemática, observando recursos
financeiros.
A ação inclui vários modelos de novos navios e submarinos, além de um sistema de gerenciamento da chamada “Amazônia Azul”.
“Há importantes aspectos de riquezas e
responsabilidades no nosso espaço geográfico de interesse”, afirmou
Aguiar ao lembrar que a Marinha Brasileira é responsável por uma área de
200 milhas náuticas, o que equivale a 3,6 milhões de Km². “A proposta é
aumentar essa zona, obtendo um resultado final equivalente a 4,6
milhões de Km². Seria a verdadeira ‘Amazônia Azul’”, explicou.
O coordenador destacou que o subsolo
marinho tem papel fundamental na exploração de petróleo e gás. “Notamos
uma crescente evolução das bacias petrolífera no Brasil e a riqueza de
óleo e gás vem crescendo nos últimos anos.”
Aguiar falou ainda sobre a importância da
área marítima para as importações e exportações: “95% do comércio
exterior brasileiro é realizado pelo mar”, afirmou ao lembrar que as
atividades pesqueiras na Amazônia Azul contribuem para geração de postos
de trabalho.
Ao explicar detalhadamente os projetos de
modernização dos novos navios, submarinos e equipamentos, o
Contra-Almirante destacou o programa tem grande vulto tecnológico e
orçamentário e exige alto grau de comprometimento.
Na opinião de Aguiar, não basta apenas adquirir e construir navios: “Temos que extrair todos os meios de inteligência”.
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