Carteira de crédito do banco comandado por Luiz Carlos Trabuco Cappi cresceu 11,6% no primeiro trimestre e foi a R$ 391,7 bilhões; inadimplência segue controlada
Em bases recorrentes, o lucro do segundo maior banco privado do país foi de 2,943 bilhões de reais no período, avanço anual de 3,4 por cento. A previsão média de dez analistas consultados pela Reuters apontava que o lucro do Bradesco nesse critério seria de 2,98 bilhões de reais.
A carteira de crédito da instituição cresceu 11,6 por cento no espaço de 12 meses encerrado em março, para 391,682 bilhões de reais. A inadimplência, medida pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, ficou em 4 por cento, contra 4,1 por cento um ano antes e nos três últimos meses de 2012.
O banco fez provisões para perdas com calotes de 21,359 bilhões de reais no primeiro quarto do ano, praticamente estável sobre o último quarto de 2012, mas 6,2 por cento acima do reservado no período de janeiro a março do ano passado.
A rentabilidade sobre o patrimônio do Bradesco, índice usado para medir como os bancos remuneram o capital dos acionistas, ficou em 19,5 por cento, ante 19,2 por cento no quarto trimestre e 21,4 por cento na comparação anual.
A margem financeira de crédito bruta terminou o trimestre passado em 7,414 bilhões de reais, alta de 3,2 por cento ano a ano, mas queda de 1,5 por cento sobre o quarto trimestre de 2012.
Já as receitas com prestação de serviços apresentaram o mesmo comportamento, subindo 11,7 por cento sobre o primeiro trimestre do ano passado, mas caindo 1,6 por cento ante os três últimos meses de 2012, para 4,599 bilhões de reais.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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