Desvio de tanto dinheiro público da educação no governo Alckmin compromete as metas de qualidade do ensino. E depois o governador tucano ainda diz que não tem dinheiro para pagar melhor os professores.
Prefeito Ortiz Júnior, governador Geraldo Alckmin e Bernardo Ortiz. |
Propinas nas mochilas escolares compradas pelo governo Alckmin levou à cassação do prefeito. |
Motivo da cassação, segundo a sentença:
Ortiz Junior se valeu da Fundação para o Desenvolvimento da Educação de São Paulo (FDE), interferindo como agente facilitador do conluio de empresas para fraudar licitação de mochilas escolares, em troca de propina, voltada para campanha a prefeito de 2012.
Detalhe: na época da fraude, o presidente da FDE era o pai de Ortiz Júnior, José Bernardo Ortiz, velho amigo muito próximo do governador Geraldo Alckmin, que o nomeou para o cargo.
A fraude já provocou outro processo, na área civil, por improbidade administrativa, e o amigo de Alckmin foi afastado do cargo por causa disso.
Observe que a perda do mandato decorre de processo na justiça eleitoral, mas a corrupção tucana ocorreu no governo estadual e repetiu, em menor escala, a "tecnologia tucana de propinodutos", de padrão internacional usada no propinão do metrô, ou seja, formação de cartel de empresas em conluio com agentes políticos influentes para fraudar licitação mediante propina para financiar campanhas e enriquecer.
A arrecadação ilegal para a campanha de Ortz Júnior teria chegado a R$ 8 milhões.
A decisão em primeira instância, ainda não afasta o prefeito do cargo, tendo que esperar julgamento de recursos a que recorrerá.
A íntegra da sentença pode ser lida no jornal "O Vale". (Com informações da Rede Brasil Atual)
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