Blog do Zé Dirceu
O trecho de Mauriti teve uma primeira paralisação no final de 2011, depois foi retomado no início de 2012, mas acabou suspenso novamente porque era tocado pela Construtora Delta, empresa envolvida no escândalo com o contraventor Carlinhos Cachoeira. No trecho de São José de Piranhas, a obra nem começou.
Agora, o ministério pretende concluí-la “até o final de 2015”. O Projeto de Integração do Rio São Francisco faz parte do PAC. O ministério estima que, além de promover inclusão social, o empreendimento garantirá água nos períodos de seca para mais de 12 milhões de pessoas de 390 cidades do Ceará, Paraiba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Responsabilidade pela paralisação era de empresa, não do governo
Contrato assinado, obras retomadas e o mais absoluto silêncio da mídia em torno disso. só vi matéria na Agência Brasil. O silêncio vem de toda a mídia. Por consequência, também da Folha de S.Paulo, revista Exame, Globo News, Jornal nacional…ou seja, exatamente daqueles que estiveram à frente de uma campanha pela qual investiram contra a contra a obra.
Apontavam-na como principal exemplo da inoperância e incompetência do governo Dilma Rousseff. A crítica chegou a ser pessoal à presidenta. Acusavam-na de centralizadora. Agora, as informações que vêmm a público provam que as razões para a demora da obra são outras.
Prova-se, agora, as responsáveis são as empresas. Os trechos parados, que foram filmado e repetidos à exaustão pela mídia, são exatamente esses. E pararam por razões independentes do governo. Atrasos numa obra por falta de pagamento, por erros no projeto é uma coisa, pode ser responsabilidade do governo; outra são os atrasos por razões externas à obra como neste caso ficou demonstrado até numa CPI que apurou o caso Delta/Cachoeira.
A assinatura deste último contrato das obras de transposição do Rio São Francisco é uma excelente oportunidade para que o governo esclareça o país, principalmente, quanto a essa distinção.
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