De acordo com a diretora da agência Magda Chambriard, as autuações se devem às "informações truncadas" enviadas pela petroleira ao governo e à ausência de equipamento necessário para o abandono definitivo do poço onde há o vazamento. O valor de cada um dos processos pode chegar a R$ 50 milhões, o máximo permitido pela legislação atual. A petroleira norte-americana pode recorrer sobre esse valor.
"Estamos sabendo que somente hoje pela manhã estaria chegando aqui esse equipamento do exterior e nós, de certa maneira, trabalhamos com uma informação equivocada, uma informação falsa [de que eles teriam esse equipamento], afirmou o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima. A ANP afirma ainda que a petroleira cortou trechos das imagens do vazamento.
"Nós tivemos que embarcar, ir à bordo para a plataforma pra buscar as imagens", afirmou a diretora da ANP Magda Chambriard. Segundo ela, a atitude da empresa com o governo brasileiro foi um "tratamento completamente inaceitável".
Rogério Santana/Divulgação | ||
Barcos trabalham para conter o petróleo que vazou do poço operado pela Chevron |
"Nós não seremos contemplativos nesse episódio. Agiremos com o máximo de rigor no que diz respeito às providências no exame dessa matéria", afirmou o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), em coletiva no Palácio do Planalto.
Lobão, Teixeira e os diretores da ANP tiveram uma reunião com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto, para tratar do episódio.
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