Os investimentos da Eletrobras vão pular dos cerca de R$ 9 bilhões gastos em 2011 para R$ 13 bilhões em 2012, informou nesta terça-feira o presidente da holding, José da Costa. Desse total, R$ 3,9 bilhões terão que ser captados no mercado financeiro interno e externo, disse o executivo.
Também estão previstos R$ 900 milhões em empréstimos do Banco Mundial; R$ 4 bilhões de capital próprio e R$ 4,1 bilhões financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).Segundo ele, R$ 6,8 bilhões dos investimentos serão destinados à geração; R$ 3,8 bilhões para transmissão; R$ 1,860 bilhão para distribuição e R$ 750 milhões para pesquisa e infraestrutura.Costa disse ainda que espera que a decisão do governo sobre as concessões do setor elétrico que vencem em 2015 seja tomada no início do ano que vem, e afirmou que considera a renovação a melhor alternativa."Eu julgo que as concessões vão ser renovadas, vai ser mais prático, fica dentro da política de modicidade tarifária, acho justo a renovação."Costa prometeu também que a partir de 2014 as distribuidoras controladas pela Eletrobras que ainda são deficitárias passarão a dar lucro."Ano passado o prejuízo (das distribuidoras) foi de R$1,5 bilhão, esse ano vai ser de R$ 1 bilhão e ano que vem de R$ 600 milhões e R$ 300 milhões em 2013. Em 2014 vamos ter lucro nas 5 distribuidoras", afirmou.A empresa deverá ainda este ano assumir 51% do capital da Celg, distribuidora de energia de Goiás que está endividada. Segundo Costa, uma engenharia financeira está sendo feita pelo governo federal junto ao governo do estado de Goiás para resolver o problema da dívida da empresa."Vai ser uma operação ganha/ganha para todos. A Celg vai ficar adimplente e com isso ter um reajuste tarifária imediato de 16%, e isso vai direto para a receita dela", informou.
Segundo ele, para aliviar o bolso do consumidor, esse aumento poderá ser diferido, o que ainda está sendo estudado.
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