Exército Livre da Síria e grupo rebelde "Brigada do Islã" assumiram responsabilidade do atentado
Atualizado às 9:15
Agência Efe
Foto disponibilizada pela agência estatal Sana na qual o ministro de Defesa (direita), General Daoud Rajiha, está em cerimônia junto do presidente sírio Bashar al Assad (esquerda)
O ministro de Defesa da Síria e o cunhado do presidente Bashar al Assad foram mortos em um atentado suicida nesta quarta-feira (18/07) na sede da Segurança Nacional em Damasco, informou a agência oficial SANA.
Segundo informações da rede televisiva Al-Jazeera, General Daoud Rajiha e Assef Shawkat, vice-ministro da Defesa, participavam de uma reunião junto com outros ministros e funcionários do alto escalão do governo sobre a questão da segurança no país, onde o conflito se acirrou nesta última semana com os ataques nas ruas da capital síria.
O bombardeio também feriu gravemente o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim al Shaar, e o líder do escritório da Segurança Nacional, Hisham Bekhtyar, noticiou a Al-Jazeera.
Relatos indicam que a “intensa explosão” foi causada por um carro bomba, afirmou o Observatório de Direitos Humanos da Síria, centro da oposição baseada em Londres. O atentado faz parte de uma intensa ofensiva dos rebeldes na capital síria.
O Exército Livre da Sìria e o grupo rebelde Liwa al Islam (em português, Brigada do Islã) se responsabilizaram pelo ataque, confirmou a Al-Jazeera. O atentando "teve como alvo o comitê nomeado para controlar a crise na capital síria, Damasco", escreveu um dos rebeldes na página do Facebook do grupo.
O ministro Rajiha foi o principal membro do governo de Assad morto desde o início do conflito há 16 meses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário