Empresa sueca que vai construir fábrica no Grande ABC para fornecer 36 aviões à FAB, em contrato de US$ 4,5 bilhões, já pensa em usar planta para entrar em mercados distantes da Europa, segundo vice-presidente Lennart Sindahl; contrato irá criar cerca de 5 mil empregos diretos na linha de montagem e mais 17 mil novos empregos indiretos na fabricação de partes do avião, segundo a CUT; para prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, "é a grande oportunidade de criação de uma nova indústria nacional de defesa"
21 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 07:06
247 – A sueca Saab quer usar o contrato bilionário com a FAB de trampolim para exportar caças Gripen. A aeronave foi escolhida pelo governo Dilma Rousseff para fornecer 36 aviões à Aéronautica, em negócio de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,5 bilhões) anunciado na quinta-feira. A Suécia já encomendou 60 unidades do modelo e a Suíça mais 22.
"Trabalhando no Brasil, podemos explorar mercados distantes da Europa", disse Lennart Sindahl, vice-presidente e chefe da divisão de aeronáutica da Saab, em entrevista à Folha de S. Paulo.
O Grande ABC deve se tornar epicentro da renovação da indústria nacional de defesa. "É a grande oportunidade de criação de uma nova indústria nacional de defesa, moderna e avançada do ponto de vista tecnológico", comemorou o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, em entrevista ao 247.
Segundo a Saab, a demanda ira determinar a necessidade de expandir a capacidade da fábrica. A compra dos caças irá criar cerca de 5 mil empregos diretos na linha de montagem na região do ABC paulista, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Bernardo do Campo, Jefferson José da Conceição. Além disso, a fabricação de partes do avião em terras brasileiras trará 17 mil novos empregos indiretos com a instalação da indústria sueca em São Bernardo, de acordo com a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) da CUT.
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