André Richter
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Justiça do Distrito Federal condenou hoje (16), por improbidade administrativa, três réus que foram investigados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que apurou a existência de um esquema de compra de apoio parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal, que ficou conhecido como mensalão do DEM. Os condenados podem recorrer da decisão.
O juiz da Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública, condenou o ex-governador José Roberto Arruda, a deputada federal Jaqueline Roriz e o marido dela, Manoel Neto, a devolverem aos cofres públicos R$ 300 mil, além do pagamento de danos morais no valor de R$ 200 mil. Com a decisão, os três condenados ficam com os direitos políticos suspensos por oito anos, e estão proibidos de ocupar cargo público.
Durval Barbosa, considerado o delator do esquema, também foi condenado, mas a pena foi extinta devido ao acordo de delação premiada feito com o Ministério Público (MP).
De acordo com denúncia apresentada pelo MP, Barbosa confirmou à Justiça que Jaqueline Roriz e Manoel Neto receberam propina de R$ 50 mil para apoiar a candidatura de Arruda ao governo do Distrito Federal em 2006. Segundo ele, o dinheiro era oriundo de empresas de informática que pagavam propina para receber contratos com o governo do DF. O delator também disse que Jaqueline recebeu três rádios Nextel que foram usados durante a campanha eleitoral dela.
Edição: Aécio Amado
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Justiça do Distrito Federal condenou hoje (16), por improbidade administrativa, três réus que foram investigados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que apurou a existência de um esquema de compra de apoio parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal, que ficou conhecido como mensalão do DEM. Os condenados podem recorrer da decisão.
O juiz da Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública, condenou o ex-governador José Roberto Arruda, a deputada federal Jaqueline Roriz e o marido dela, Manoel Neto, a devolverem aos cofres públicos R$ 300 mil, além do pagamento de danos morais no valor de R$ 200 mil. Com a decisão, os três condenados ficam com os direitos políticos suspensos por oito anos, e estão proibidos de ocupar cargo público.
Durval Barbosa, considerado o delator do esquema, também foi condenado, mas a pena foi extinta devido ao acordo de delação premiada feito com o Ministério Público (MP).
De acordo com denúncia apresentada pelo MP, Barbosa confirmou à Justiça que Jaqueline Roriz e Manoel Neto receberam propina de R$ 50 mil para apoiar a candidatura de Arruda ao governo do Distrito Federal em 2006. Segundo ele, o dinheiro era oriundo de empresas de informática que pagavam propina para receber contratos com o governo do DF. O delator também disse que Jaqueline recebeu três rádios Nextel que foram usados durante a campanha eleitoral dela.
Edição: Aécio Amado
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