Do Valor Online
da YPF é controlada pela espanhola Repsol YPF. Nos
últimos dias, o governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy vinha
pressionando Buenos Aires para que respeitasse os contratos existentes e
autoridades chegaram a ameaçar com retaliações.
O governo argentino reclamava da suposta falta de investimentos na
companhia, o que prejudicaria o país, forçando-o a importar mais
petróleo.
A espanhola Repsol YPF possui 53,47% das ações da YPF, enquanto o grupo argentino Petersen controla uma fatia de 25,46%.
Segundo o jornal El País, o anúncio ocorreu com a Bolsa de Madri já fechada, porém com a notícia os papéis da YPF tiveram forte queda em Nova York.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García Margallo, havia dito anteriormente que, caso a Argentina anunciasse a expropriação da empresa, isso significaria uma ruptura entre as duas nações, e "não somente em termos econômicos".
Por Gabriel Bueno | Valor
SÃO PAULO – A presidente da Argentina, Cristina
Kirchner, anunciou nesta segunda-feira um projeto para a estatização da
YPF, informou a agência estatal Telam em seu site. O governo de Buenos
Aires informou que enviará ao Congresso argentino o projeto, pelo qual
as ações da YPF serão divididas entre o governo federal (que deve ficar
com 51%) e as províncias (que devem ficar com os 49% restantes).
Cristina anunciou que, com a iniciativa oficial, será declarada de interesse público a exploração de hidrocarbonetos, “com o objetivo de conseguir a autossuficiência” no setor, segundo a agência.
Cristina anunciou que, com a iniciativa oficial, será declarada de interesse público a exploração de hidrocarbonetos, “com o objetivo de conseguir a autossuficiência” no setor, segundo a agência.
A espanhola Repsol YPF possui 53,47% das ações da YPF, enquanto o grupo argentino Petersen controla uma fatia de 25,46%.
Segundo o jornal El País, o anúncio ocorreu com a Bolsa de Madri já fechada, porém com a notícia os papéis da YPF tiveram forte queda em Nova York.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García Margallo, havia dito anteriormente que, caso a Argentina anunciasse a expropriação da empresa, isso significaria uma ruptura entre as duas nações, e "não somente em termos econômicos".
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