Em países desenvolvidos, crédito bancário é maior que 75% do PIB, diz BC.
Em maio, crédito total dos bancos subiu 1,7%, para R$ 2,13 trilhões.
O volume de crédito ofertado pelos bancos avançou 1,7% em maio deste
ano, para R$ 2,13 trilhões, segundo números divulgados nesta terça-feira
(25) pelo Banco Central. Com isso, a relação crédito/PIB, por sua vez,
subiu de 49,6% do Produto Interno Bruto em abril para 50,1% do PIB em
maio deste ano – novo recorde histórico.
O atingimento de um novo recorde histórico na porcentagem do crédito com o PIB acontece em um momento no qual aparecem críticas do Banco de Compensações Internacionais (BIS - o banco central dos bancos centrais) sobre o possível aparecimento de "bolhas" de crédito em países emergentes.
Em relatório divulgado nesta semana, a instituição sustentou que o Brasil está na "zona de perigo" por considerar haver um descompasso entre o crescimento do crédito e da expansão da economia. Citou também preocupação com o nível de endividamento das famílias e das empresas brasileiras e com o forte crescimento dos preços do mercado imobiliário.
Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, porém, "não há risco na expansão do crédito no Brasil". "O crédito cresceu juntamente com a renda nos últimos anos e tem sido um elemento importante nesse processo de desenvolvimento e crescimento do país. O nível de provisionamento [recursos separados pelos bancos para fazer frente à uma eventual inadimplência futura] dos bancos está acima de padrões internacionais. O BC está muito tranquilo sobre a sustentabilidade da expansão do crédito", declarou ele.
Maciel, do BC, lembrou também que a marca de 50% do PIB para o crédito bancário, atingida pelo Brasil em maio deste ano, é bem menor do que nos países desenvolvidos, nos quais o nível de 75% do PIB é superado. "Há casos de países com crédito acima de 100% ou 200% do PIB. Esse crescimento do crédito no Brasil é influenciado, em parte, pelo crédito imobiliário, que tem percentual baixo de inadimplência", acrescentou ele.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, o crescimento do crédito também está em desaceleração no Brasil. Entre 2005 e 2008, afirmou ele, o crescimento foi de 25% ao ano. Entre 2009 e 2012, deverá ficar em cerca de 18%. Somente para este ano, a estimativa de expansão do crédito bancário foi mantida em 15% pela autoridade monetária.
O atingimento de um novo recorde histórico na porcentagem do crédito com o PIB acontece em um momento no qual aparecem críticas do Banco de Compensações Internacionais (BIS - o banco central dos bancos centrais) sobre o possível aparecimento de "bolhas" de crédito em países emergentes.
Em relatório divulgado nesta semana, a instituição sustentou que o Brasil está na "zona de perigo" por considerar haver um descompasso entre o crescimento do crédito e da expansão da economia. Citou também preocupação com o nível de endividamento das famílias e das empresas brasileiras e com o forte crescimento dos preços do mercado imobiliário.
Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, porém, "não há risco na expansão do crédito no Brasil". "O crédito cresceu juntamente com a renda nos últimos anos e tem sido um elemento importante nesse processo de desenvolvimento e crescimento do país. O nível de provisionamento [recursos separados pelos bancos para fazer frente à uma eventual inadimplência futura] dos bancos está acima de padrões internacionais. O BC está muito tranquilo sobre a sustentabilidade da expansão do crédito", declarou ele.
Maciel, do BC, lembrou também que a marca de 50% do PIB para o crédito bancário, atingida pelo Brasil em maio deste ano, é bem menor do que nos países desenvolvidos, nos quais o nível de 75% do PIB é superado. "Há casos de países com crédito acima de 100% ou 200% do PIB. Esse crescimento do crédito no Brasil é influenciado, em parte, pelo crédito imobiliário, que tem percentual baixo de inadimplência", acrescentou ele.
Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, o crescimento do crédito também está em desaceleração no Brasil. Entre 2005 e 2008, afirmou ele, o crescimento foi de 25% ao ano. Entre 2009 e 2012, deverá ficar em cerca de 18%. Somente para este ano, a estimativa de expansão do crédito bancário foi mantida em 15% pela autoridade monetária.
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