22/9/2011, Iran English  Radio
Traduzido  pelo Coletivo da Vila Vudu
Em  nome de Deus, o Compassivo, o Generoso.
Louvemos   Alá, o senhor do Universo, e que a paz e todas as bênçãos desçam sobre  nosso  Mestre e Profeta Maomé, e sobre seu lar puro, seus nobres  companheiros e todos  os mensageiros divinos.
“Oh,   Deus, apressai a vinda do Imã al-Mahdi, assegurai-lhe saúde e vitória,  e fazei  de nós seus seguidores, que atestam sua perfeição”.
Senhor  Presidente,
Excelências,
Senhoras  e Senhores
Agradeço   a Alá, o Magnífico, o Generoso, que me deu, mais uma vez, a  oportunidade de  falar a essa assembleia mundial. Tenho o prazer de  manifestar meu agradecimento  sincero a Sua Excelência Joseph Deiss,  presidente da 65ª sessão, por seus  imensos esforços durante seu  mandato. Congratulo-me também com Sua Excelência  Nassir Abdulaziz  Al-Nasser, pela eleição para presidir essa 65ª sessão das  Nações Unidas  e desejo-lhe pleno sucesso.
Permitam   que aproveite a oportunidade para homenagear todos os mortos do ano  que passou,  sobretudo as vítimas da trágica fome que atinge a Somália e  das devastadoras  inundações que agrediram o Paquistão. Conclamo todos a  que ampliem as ações de  ajuda e assistência às populações afetadas  naqueles  países.
Ao   longo de vários anos, falei aqui sobre várias questões globais e sobre  a  necessidade de se introduzirem mudanças fundamentais na atual ordem   mundial.
Hoje,  considerando os eventos internacionais, tentarei analisar a atual situação, de  um ângulo diferente.
Como   todos sabem, o domínio e a superioridade dos seres humanos sobre  outras  criaturas dependem da própria natureza e verdade da humanidade,  que são dons de  Deus e manifestação da corporificação do espírito  divino:
–  A fé em Deus, que é criador eterno de todo o universo.
–  A compaixão, o amor aos outros, a generosidade, a busca de justiça e integridade  de palavras e ações.
–   A busca por dignidade para alcançar os cumes da perfeição, a aspiração  de cada  um a elevar a própria vida, material e espiritualmente, e o  anseio por realizar  a liberdade.
–  A oposição à opressão, à corrupção e a discriminação, e o emprenho para apoiar  os oprimidos.
–  A busca por felicidade, por prosperidade e segurança duradouras, para  todos.
Eis   algumas das manifestações dos atributos comuns, divinos e humanos, que  se deixam  ver claramente nas aspirações históricas dos seres humanos,  refletidas na  herança que recebemos da mesma busca, pela arte, pela  literatura, em prosa e em  verso, e pelos movimentos socioculturais e  políticos que traçam a trajetória  humana ao longo da história.
Todos   os profetas divinos e todos os reformadores sociais convidaram os  seres humanos  a trilhar esse caminho bom e reto. Deus deu dignidade à  humanidade para elevá-la  à altura Dele, para que, assim elevada, a  humanidade possa assumir o papel de  Seu sucessor, na Terra.
Caros  colegas e amigos:
É   vivamente claro que, apesar de todas as realizações históricas,  inclusive a  criação da ONU – que foi produto de incansáveis lutas e  esforços de homens de  pensamento livre e amantes da justiça, que nunca  desistiram de buscá-la, e da  cooperação internacional –, as sociedades  humanas ainda estão longe de ter  alcançado todos os seus nobres desejos  e aspirações. Muitas nações em todo o  mundo sofrem hoje, sob as atuais  circunstâncias internacionais. 
E   – apesar do desejo e do ímpeto para promover a paz e a fraternidade –,  as  guerras, os assassinatos em massa, a miséria que se alastra, crises   socioeconômicas e políticas continuam a agredir o direito e a  soberania das  nações, deixando atrás de si danos irreparáveis, em todo o   mundo. 
Aproximadamente   três bilhões de seres humanos em todo o mundo vivem com menos de 2,5  dólares por  dia; e mais de um bilhão de seres humanos não comem sequer  uma refeição  suficiente, e regularmente, por dia. 40% das populações  mais pobres do mundo  partilham apenas 5% da renda global. E 20% dos  mais ricos do mundo dividem entre  eles 75% da renda global total. Mais  de 20 mil crianças inocentes e pobres  morrem diariamente no mundo, por  causa da pobreza. 80% dos recursos financeiros  dos EUA são controlados  por 10% da população dos EUA; 90%  da população tem de  sobreviver com  apenas 20% desses recursos.  
Quais  as causas e as razões que subjazem por trás dessas desigualdades? Como se pode  remediar tal injustiça?
Os   que dominam e comandam os centros do poder econômico global culpam ou o  desejo  do povo por religião e a busca por trilhar o caminho dos  divinos profetas, ou a  fraqueza das nações, ou o mau desempenho de  grupos de indivíduos. Afirmam que só  o que aqueles mesmos centros do  poder econômico global pensem, decidam e  prescrevam poderia salvar a  humanidade e a economia  mundial.
Caros colegas e  amigos
Não   lhes parece que as causas-raiz desses problemas devam ser procuradas  na ordem  que hoje domina o mundo, ou no modo como o mundo é governado? 
Gostaria  de chamar a gentil e atenta atenção de todos para as seguintes  questões:
- Quem arrancou à força dezenas de milhões de pessoas de seus lares na África e em outras regiões do mundo, durante o sombrio período da escravidão, fazendo daquelas pessoas vítimas da mais cega ganância materialista?
 - Quem impôs o colonialismo por mais de quatro séculos, a todo aquele mundo? Quem ocupou terras e massivamente assaltou recursos naturais que eram patrimônio de outros povos, quem destruiu talentos e empurrou para a destruição os idiomas, as culturas e as identidades de tantos povos?
 - Quem deflagrou a primeira e a segunda guerras mundiais, que fizeram 70 milhões de mortos e centenas de milhões de feridos, de mutilados e de sem-tetos?
 - Quem criou a guerra na península da Coreia e no Vietnã?
 - Quem, servindo-se de hipocrisia e ardis, impôs os sionistas, durante 60 anos de guerras, destruição, terror, assassinatos em massa, na região do mundo onde ainda estão?
 - Quem impôs e apoiou durante décadas ditaduras militares e regimes totalitários em países da Ásia, da África e da América Latina?
 - Quem atacou com armas atômicas população indefesa e desarmada e guarda milhares de ogivas nucleares em seus arsenais?
 - Quais são as economias que dependem, para crescer, de criar guerras e vender armas?
 - Quem provocou e estimulou Saddam Hussein a invadir e impor guerra de oito anos contra o Irã? Quem o assessorou e equipou-o para que atacasse nossas cidades e nosso povo com armas químicas?
 - Quem usou os misteriosos incidentes de setembro 11 como pretexto para atacar o Afeganistão e o Iraque – matando, ferindo, deslocando milhões de seres humanos de seus locais tradicionais de vida nos dois países –, exclusivamente para alcançar a ambição de controlar o Oriente Médio e seus recursos de petróleo?
 - Quem aboliu o sistema de Breton Woods e imprimiu trilhões de dólares sem qualquer lastro em ouro ou em moeda equivalente? Esse movimento desencadeou feroz inflação em todo o mundo, que serviu para facilitar a pilhagem de ganhos econômicos que outras nações tivessem.
 - Qual o país cujos gastos militares superam anualmente uma centena de bilhões de dólares, mais que todos os orçamentos militares de todos os povos do mundo, somados?
 - Qual, de todos os governos do mundo, é hoje o mais endividado?
 - Quem domina os establishments da política econômica em todo o mundo?
 - Quem é responsável pela recessão econômica mundial, que hoje impõe suas pesadas consequências aos povos de EUA e Europa e de todo o planeta?
 - Que governos estão sempre prontos a bombardear com milhares de bombas outros países, mas sempre são lerdos e hesitantes, quando se trata de distribuir comida, para povos atormentados pela fome, como na Somália e em outros pontos?
 - Quem domina o Conselho de Segurança da ONU, ao qual caberia zelar pela segurança internacional?
 
E  há outras dezenas de perguntas semelhantes e, para todas elas, as respostas são  claras.
A   maioria das nações e governos do mundo não têm qualquer culpa ou   responsabilidade na criação das atuais crises globais e, de fato, são,  elas,  sim, vítimas daquelas políticas que geram crises.
É   claro como a luz do dia que os mesmos senhores de escravos e potências  coloniais  que, antes, provocaram as duas guerras mundiais, causaram  toda a miséria e a  desordem que, desde então, são causa de efeitos que  se vêem em todo o  planeta.
Caros  colegas e amigos,
Teriam,   aqueles poderes arrogantes, a competência e a habilidade para comandar  ou  governar o mundo, ou seria aceitável que se autodesignem os únicos  defensores da  liberdade, da democracia, dos direitos humanos, enquanto  seus exércitos atacam e  ocupam outros países?
Como  poderá algum dia a flor da democracia brotar dos mísseis, das bombas e dos  canhões da OTAN?
Senhoras e  senhores,
Se   alguns países europeus ainda se servem do Holocausto, depois de  sessenta anos,  como pretexto, para continuar a pagar resgate, pagar à  chantagem dos sionistas,  não será também obrigação daqueles mesmos  senhores de escravos e potências  coloniais pagar indenizações às nações  afetadas?
Se   os danos e perdas do período da escravidão e do colonialismo tivessem  sido de  fato indenizados, o que teria acontecido aos manipuladores e  potências que se  escondem nos porões da cena política nos EUA e na  Europa? E haveria ainda  divisão entre o norte e o sul do mundo?
Se   os EUA e seus aliados da OTAN cortassem pela metade seus gastos  militares e  usassem esses valores para ajudar a resolver os problemas  econômicos em seus  próprios países, estariam aqueles povos padecendo os  sofrimentos da atual crise  econômica mundial?
Que  mundo teríamos, se a mesma quantidade de recursos fossem alocados nas nações  mais pobres?
O   que pode justificar a presença de centenas de bases militares e de  inteligência  dos EUA em diferentes partes do mundo – 268 bases na  Alemanha, 124 no Japão, 87  na Coreia do Sul, 83 na Itália, 45 no Reino  Unido e 21 em Portugal? O que  significa isso, senão ocupação militar?
E  as bombas armazenadas nessas bases não criam risco de segurança para outras  nações?
Senhoras e  senhores, 
A   principal pergunta tem de interrogar sobre a causa que serve de base a  essas  atitudes. A principal razão tem de ser buscada nas crenças e  tendências do establishment.
Assembleias   de pessoas em contradição com valores e instintos humanos básicos, sem  fé em  Deus e sem atenção à via ensinada pelos divinos profetas, impõem  a ganância, a  sede de poder e seus objetivos materialistas, e tentam  calar todos os superiores  valores humanos e divinos.
Para  eles, só o poder e a riqueza contam. E justificam-se todos e quaisquer atos que  promovam essas metas sinistras.
Nações   oprimidas sobrevivem sem qualquer esperança de verem restaurados e  protegidos os  seus direitos legítimos de resistir e opor-se àquelas   potências.
Aquelas   potências visam só ao progresso delas mesmas, prosperidade e dignidade  só para  elas mesmas, e miséria, humilhações e aniquilação para todos  os demais  povos.
Consideram-se   superiores às demais nações da Terra e por isso fariam jus a  concessões e  privilégios. Nada respeitam, não respeitam ninguém e  violam, sem qualquer  consideração, direitos de todas as demais nações e  governos e povos do  mundo.
Proclamam-se,   elas mesmas, guardiãs indiscutíveis de todos os governos e nações.  Para tanto,  servem-se da intimidação, de ameaças e da força. E fazem  mau uso, uso abusivo,  de mecanismos internacionais. Quebram, burlam,  simplesmente, todas as leis e  regulações internacionalmente  reconhecidas e respeitadas.
Insistem  em impor a todos o seu estilo de vida e suas crenças.
Apóiam  oficialmente o racismo.
Enfraquecem   países mediante a intervenção militar – destroem a infraestrutura que  encontrem  naqueles países, para mais facilmente conseguirem saquear  recursos naturais,  tornando cada vez mais dependentes, nações e povos  que querem ser independentes  e soberanos.
Semeiam   sementes de ódio e hostilidade entre nações e povos de diferentes  crenças, para  impedi-los de alcançar seus objetivos de desenvolvimento e   progresso.
Todas   as culturas, a vida, os valores e toda a riqueza de cada nação, as  mulheres, os  jovens, as famílias, além da riqueza material de cada  nação, são sacrificadas  ante o altar daquelas ambições hegemonistas e  de uma inclinação doentia para  escravizar e submeter os diferentes.
Hipocrisia   e todos os tipos de fingimento e mentira são admitidos, se ajudam a  promover os  interesses imperialistas. Admitem-se o tráfico de drogas e a  matança de  inocentes, se lhes parece que, com isso, facilitam a rota  para que alcancem seus  objetivos diabólicos.  A OTAN está há muito  tempo muito ativa no Afeganistão  ocupado. E, apesar disso, houve ali  aumento dramático na produção de drogas  ilícitas.
Não   admitem nenhuma opinião divergente, nenhum questionamento, nenhuma  crítica. Mas,  em lugar de tentar oferecer alguma explicação para o que  fazem, põem-se, eles  mesmos, na posição de vítimas.
Servindo-se   de uma rede imperial de imprensa e comunicações, que sempre esteve  como ainda  está sob a influência do pensamento colonialista, ameaçam  qualquer opinião que  discuta a versão oficial do Holocausto, do 11 de  setembro e da violência dos  exércitos invasores e ocupantes.
Ano   passado, quando se impôs, em todo o mundo, a necessidade de fazer-se   investigação séria sobre os segredos ocultados nos incidentes de  11/9/2001 –  ideia apoiada por todas as nações e governos independentes e  pela maioria da  população dos EUA –, meu país e eu, pessoalmente,  fomos pressionados e ameaçados  pelo governo dos EUA.
Em   lugar de nomear equipe para investigar com seriedade o que realmente  acontecera,  assassinaram o perpetuador e jogaram o cadáver ao mar.
Não   teria sido razoável levar a julgamento o acusado, para que o  julgamento e as  investigações conseguissem desvendar toda a trama e  identificar todos os  elementos culpados no caso dos aviões que  invadiram os EUA e atacaram as torres  gêmeas de um grande centro  comercial?
Por   que não se cogitou de usar o julgamento de um suspeito, para realmente  descobrir  quem mobilizou terroristas e levou a guerra e tantas outras  misérias a tantas  partes do mundo? Há informação secreta que tenha de  permanecer secreta? 
Considerar   o sionismo visão ou ideologia sagrada é como obrigação imposta ao  mundo. Toda e  qualquer discussão sobre os fundamentos e a história do  sionismo são pecados  imperdoáveis. Mas eles permitem e endossam todos  os sacrilégios e insultam todas  as demais religiões.
Liberdade  real, dignidade plena, bem-estar e segurança estáveis e duradouros são direitos  de todos os povos.
Nenhum   desses valores é alcançável enquanto tantos dependerem do atual e  ineficiente  sistema de governança mundial, nem ninguém jamais os  alcançará mediante  intervenção militar comandada pelos poderes  arrogantes e sob fogo dos aviões  mortíferos da OTAN.
Aqueles   valores só se podem realizar em contexto de independência reconhecida,  de  reconhecimento dos direitos dos diferentes, mediante cooperação   harmônica.
Haverá   meio para resolver os problemas e desafios que atormentam o mundo, no  contexto  dos mecanismos e ferramentas que dominam o quadro  internacional hoje? Há meios  para ajudar a humanidade a atingir sua  eterna aspiração por igualdade, segurança  e paz?
Todos   os que tentaram introduzir reformas que preservaram as normas e  tendências  existentes hoje fracassaram. Os importantes esforços  conduzidos pelo Movimento  dos Não Alinhados e pelos Grupos 77 e 15  (G-77 e G-15), e por tantos destacados  indivíduos, fracassaram também e  não conseguiram introduzir mudanças  fundamentais.
A  administração e o governo mundiais exigem reformas nos fundamentos. O que temos  de fazer agora?
Caros Colegas e  amigos, 
Temos   de trabalhar com decisão firme e em cooperação coletiva para traçar  outro plano,  que considere os princípios e os valores humanos  fundamentais como o monoteísmo,  a justiça, a liberdade, o amor e a  busca pela felicidade.
A   criação da Organização das Nações Unidas ainda é dos maiores feitos  históricos  da humanidade. É preciso reverenciar a importância desse  feito e usar o mais  extensamente possível as capacidades dessa  organização como ferramentas para  alcançar os mais nobres projetos de  toda a humanidade.
Não   podemos permitir que a organização planetária que manifesta o desejo  coletivo de  todos e as aspirações de toda a comunidade de nações seja  desviada de seu bom  curso e convertida, também ela, em arma a serviço  das potências mundiais  armadas.
Temos   de construir condições que assegurem a participação coletiva e o  envolvimento de  todas as nações, num esforço que leve à paz e à  segurança para todos os povos do  mundo.
É   preciso dar sentido profundo e real à governança partilhada e coletiva  do mundo.  Esse sentido profundo e real deve considerar e respeitar os  princípios da lei  internacional. A ideia de justiça deve servir de  critério e base efetiva para  todas as decisões e ações no plano  internacional.
Todos   temos de reconhecer que não há outro modo para governar o mundo e pôr  fim à  violência, à tirania, a todas as discriminações.
Não   há outra via que leve a sociedade humana à prosperidade e ao  bem-estar. Essa é  verdade viva e reconhecida. Ao reconhecer essa  verdade, deve-se reconhecer  também que o que temos ainda não é  suficiente. E temos de abraçar com fé o  trabalho, que terá de ser  incansável, para conseguir o que ainda não  temos.
Caros Colegas e  Amigos 
Governança   partilhada e coletiva do mundo é direito legítimo de todas as nação, e  nós, como  representantes delas, temos o dever de defender os direitos  dos povos do  mundo.
Embora   algumas potências tentem insistentemente frustrar todos os esforços   internacionais que visem a promover a cooperação coletiva, temos, mesmo  assim,  de fortalecer nossa certeza de que alcançaremos o objetivo comum  de construir  cooperação coletiva e partilhada para governar o mundo.
As   Nações Unidas foram criadas para tornar possível que todas as nações   participassem do processo internacional de tomar decisões.
Todos   sabemos que esse objetivo ainda não foi alcançado porque falta justiça  nas  estruturas e mecanismos hoje vigentes nas Nações Unidas.
A   composição do Conselho de Segurança é injusta e desigual. Portanto,  mudanças ali  e a reestruturação das Nações Unidas são exigências  basilares das nações, às  quais a Assembleia Geral tem de dar atenção.
Na   sessão inaugural da reunião do ano passado, destaquei a importância  dessa  questão e propus que essa década fosse declarada década da  Governança Global  partilhada e coletiva.
Quero   hoje reiterar aquele proposta. Estou certo de que, mediante a  cooperação  internacional diligente, e com esforços de todos os líderes e  governos do mundo,  todos comprometidos com construir relações de  justiça, e com o apoio das demais  nações, conseguiremos construir um  brilhante futuro comum.
Esse   movimento trilha com certeza o caminho certo para criar o que temos de  criar,  para assegurar futuro promissor a toda a humanidade.
Futuro   que será construído quando iniciativas da humanidade ouçam o que  ensinam os  divinos profetas, sob a liderança iluminada do Imã al-Mahdi,  salvador da  humanidade e herdeiro de todas as palavras divinas, dos  líderes e da  descendência de nosso grande Profeta.
A   criação de uma sociedade suprema e ideal, com a chegada de um ser  humano  perfeito, que ama verdadeira e sinceramente todos os seres  humanos, garantida  promessa de Alá.
Virá   com Jesus Cristo, para liderar os amantes da liberdade e da justiça  que  erradicarão a tirania e a discriminação e promoverão o  conhecimento, a paz, a  justiça, a liberdade e o amor por todo o mundo.  Cada indivíduo conhecerá a  beleza do mundo e as coisas boas e os atos  justos trarão felicidade à  humanidade.
As   nações, hoje, já despertaram e, aumentando a consciência entre todos,  as nações  já não sucumbirão à opressão e à discriminação.
O   mundo testemunha hoje, mais que nunca, o amplo despertar em terras  islâmicas, na  Ásia, na Europa e na América. Esses são movimentos em  expansão, em influência e  alcance, que visam a fazer justiça, criar  liberdade e construir melhor futuro  para todos.
O   Irã, nossa grande nação, permanece pronta para dar a mão a outras  nações nessa  bela via de harmonia, alinhados, todos nós, com as justas  aspirações de  igualdade de toda a humanidade.
Saudemos  mais uma vez o amor, a liberdade, a justiça, o conhecimento e o futuro luminoso  pelo qual a humanidade espera. 
[NY,  65ª sessão da Assembleia Geral da ONU, 22/9/2011]

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