Diante da perda de competitividade das exportações de muitos setores da indústria, as oportunidades de negócio do mercado doméstico geradas pelos investimentos no pré-sal têm sido uma alternativa de expansão de empresas dos mais variados ramos
Muitas companhias ampliaram o foco de atuação e passaram a ser fornecedoras do segmento de óleo e gás.
De olho nos investimentos de R$ 224,7 bilhões da Petrobras até 2015 --dos quais R$ 53,4 bilhões só no pré-sal--, grupos como Odebrecht, Engevix, Caterpillar e Prysmian (ex-Pirelli Cabos) diversificaram negócios.
A empreiteira baiana criou a Odebrecht Óleo e Gás para prestar serviços como aluguel de plataformas e sondas de perfuração e manutenção. Estuda ainda instalar um estaleiro na Bahia em parceria com a OAS.
Originalmente da área de montagem de instalações industriais, a Engevix arrendou um estaleiro no Rio Grande do Sul e constrói para a Petrobras seis cascos para navios-plataformas do pré-sal.
Gerson Almada, diretor do grupo, diz que serão investidos US$ 3,6 bilhões na instalação de "um complexo naval", com mais dois estaleiros em Rio Grande (RS). As unidades farão plataformas e sondas de perfuração.
Animadas com as encomendas de sondas da Petrobras, a Alusa (de linhas de tramissão de energia) e a empreiteira Galvão, em consórcio, também planejam construir um estaleiro.
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