O Brasil tem até 2014 para lançar seu primeiro satélite geoestacionário, e para isso cogita não montar o equipamento no país e comprá-lo pronto. Esse satélite será usado para serviços de telecomunicações e uma pequena parte para o Ministério da Defesa.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a compra está prevista num plano já apresentado e aprovado pela presidente Dilma Rousseff, que concordou com a possibilidade de não fabricar o satélite para não atrasar o cronograma.
A UIT (União Internacional de Telecomunicações) deu o prazo de 2014 para que o Brasil lance em órbita seu satélite, correndo risco de perder sua vez para outro país, caso desrespeite a data.
O plano apresentado para a presidente Dilma também consta um segundo satélite geoestacionário, que deverá ter uso nas telecomunicações e nos serviços de meteorologia. Até hoje o país não tem um satélite próprio para esses serviços.
Na avaliação de Bernardo, há tempo para montar ambiente favorável à construção do satélite de 2018, mas sobre o de 2014 ainda há incertezas.
Outro satélite, menor e de órbita mais baixa, será lançado em 2012 para monitoramento da Amazônia. Um grupo de trabalho composto por Defesa, Comunicações e Ciência e Tecnologia estão estudando o plano de satélites brasileiros.
Esse grupo deverá apresentar em dois meses um diagnóstico sobre a possibilidade de construção no país do satélite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário