Tradução: Cavok
A Força Aérea de Israel (IDF) pretende
aprovar a aquisição de um segundo esquadrão de jatos F-35 Joint Strike
Fighters numa reunião do Estado-Maior Geral no final deste mês, que irá
se reunir para decidir o programa militar plurianual.
Chamado de Oz (Força em hebraico), o novo
programa plurianual está programado para entrar em vigor no final do
ano. O Chefe do Estado Maior Tenente-General Benny Gantz vai
supervisionar as deliberações sobre o programa ao longo das próximas
semanas e vai levar o plano final para a aprovação do governo.
Um dos elementos fundamentais do plano
deverá ser a aquisição de um segundo esquadrão de caças F-35, apesar dos
relatos de possíveis atrasos e um aumento no custo.
Na terça-feira, o Comitê dos Serviços Armados no Senado dos EUA questionou a qualidade da produção da aeronave pela Lockheed Martin citando uma “questão potencialmente grave”, com sua capacidade de guerra eletrônica.
“O comitê está … preocupado com a
qualidade de produção e se esta é suficiente para garantir a entrega das
aeronaves JSF para os EUA e seus aliados num preço acessível”, disse o
comitê num relatório que acompanha seu projeto de lei do orçamento de
defesa do ano fiscal de 2013.
Israel fez um pedido de seu primeiro
esquadrão de caças F-35 em outubro de 2010 por US$ 2,75 bilhões. Sob o
acordo, Israel deveria receber 20 aeronaves, mas o número pode cair
devido ao custo crescente por aeronave. A aeronave está prevista para
começar a chegar em Israel em algum momento em 2017.
O caça furtivo F-35 de quinta geração
pretende ser um dos caças mais avançados do mundo, com a habilidade de
voar sem ser detectado em território inimigo. Sua singularidade decorre
não só das suas capacidades furtivas, mas também devido ao seu conjunto
de sensores integrados que fornecem aos pilotos uma consciência
situacional sem precedentes e permite o compartilhamento de informações
entre as diversas aeronaves.
O segundo contrato provavelmente seria de
um número similar de aeronaves e poderia significar – dependendo de
quando o segundo acordo for assinado – que a Força Aérea de Israel possa
ter 40 aeronaves operacionais até o final da década.
As dúvidas do Senado sobre a qualidade da
produção do F-35 vai agravar os problemas do montante de US$ 396
bilhões. O programa do Pentágono, que já foi reestruturado três vezes
nos últimos anos, precisou ampliar a fase de desenvolvimento e deminiuir
a taxa de produção.
A Itália já reduziu suas encomendas
planejadas para o novo avião de guerra furtivo ao radar e vários outros
países estão reduzindo as suas ordens, citando pressões orçamentais. O
Japão alertou que pode cancelar a sua encomenda, se o custo por avião
subir a partir do que foi oferecido.
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