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O senador boliviano responde a outros 18
crimes, todos relacionados com a administração pública. Ele diz que é
perseguido pelo governo do presidente Evo Morales e, por isso, pediu
asilo diplomático ao Brasil, mas não pode sair da embaixada por não ter
um salvo-conduto de La Paz.
Segundo a Promotoria de
Pando, há provas suficientes para declarar o senador culpado pela
liberação sem autorização de 11 milhões de bolivianos (R$ 3,5 milhões)
da Zona Franca de Cobija, a qual presidia, para a Universidade Amazônica
de Pando, em 2000.
Para a entrega da verba, era
necessária autorização do Ministério da Fazenda, o que a Promotoria diz
que não foi feito. Pinto disse que a verba enviada foi enviada de forma
regular pela zona franca, após aprovação em um corpo colegiado.
Nesta
quarta, a filha do senador, Denisse, disse que a condenação prejudicará
as negociações entre La Paz e Brasília pelo salvo-conduto. "É uma
resposta automática do governo à perseguição que vem fazendo contra meu
pai e acreditamos que é simplesmente uma situação para o governo não
entregar o salvo-conduto".
Ela negou que o pai tenha
cometido o delito no envio dos recursos, na medida em que estes foram
usados para a criação de várias carreiras. A filha de Pinto pediu ao
Itamaraty uma análise minuciosa da condenação para que depois avalie a
continuidade das negociações pela saída de seu pai.
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