domingo, 30 de junho de 2013

Maiores fortunas portuguesas engordam os seus cofres no primeiro semestre do ano 30/06/2013

Esquerda.Net

As sete maiores fortunas de Portugal – de Soares dos Santos, Isabel dos Santos, Américo Amorim, Belmiro de Azevedo, José de Mello, Joe Berardo e António Mota – cresceram 621,14 milhões de euros apenas à custa das participações que detêm em várias empresas cotadas no PSI20.
Foto de Nuno André Ferreira/Lusa
Enquanto as condições de vida da grande maioria dos portugueses se deteriora e se intensifica o ataque aos rendimentos de trabalhadores e pensionistas, os mais ricos veem os seus cofres engordar no primeiro semestre de 2013.
Tendo apenas em conta as participações que detêm em várias empresas cotadas no PSI20, as sete maiores fortunas do país aumentaram, no total, 621,14 milhões de euros, estando actualmente as suas posições na Bolsa avaliadas em 11,62 mil milhões de euros, contra os 10,99 mil milhões auferidos no final do ano passado.
Os cofres da família Soares dos Santos foram aqueles que, segundo noticia o Dinheiro Vivo, mais engordaram, mediante a valorização de 561 milhões de euros (11%) dos títulos da Jerónimo Martins, que valem agora 5,7 mil milhões.
No segundo lugar do pódio está Belmiro de Azevedo, que viu a sua fortuna aumentar em quase 63 milhões de euros no espaço de seis meses, graças à valorização de 6% da SGPS e de 3% da Sonae Indústria.
A família José de Mello obteve, por sua vez, ganhos de 31,4 milhões de euros, decorrentes da sua participação de 4,6% na EDP.
Joe Berardo viu as suas aplicações no BCP, Zon e Sonae SGPS valorizar em quase 28 milhões de euros. Já ações da Mota-Engil dispararam 49%, o que se traduziu no aumento, em quatro milhões de euros, da fortuna de António Mota.
A empresária angolana Isabel dos Santos foi outra das afortunadas, com uma valorização das suas posições a ascender a 1,3 milhões de euros.
Américo Amorim foi o único que viu o valor das suas participações nas empresas cotadas no PSI20 diminuir em 67 milhões de euros no primeiro semestre, principalmente devido à desvalorização das acções da Galp. Amorim continua, contudo, a ser listado como o homem mais rico de Portugal.

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