Na Etiópia, onde participou de um encontro sobre
segurança alimentar, o ex-presidente Lula falou sobre as manifestações
de rua no Brasil; "a presidenta Dilma tem tido um comportamento
extraordinário e tem sido solidária àqueles que pacificamente vão à rua
reivindicar melhores condições de tudo que o povo tem direito"; na
oposição, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que a popularidade do
ex-presidente também será afetada; "o impacto inicial é sobre a
presidente, porque é ela que está na vitrine, mas chega nele
indiscutivelmente, porque isso é progressivo e a reflexão das pessoas
leva à origem dos problemas, que é o modelo implantado por ele", disse
247 - Da
Etiópia, onde participou de um seminário sobre segurança alimentar no
mundo, o ex-presidente Lula falou pela primeira vez sobre os protestos
que tomaram as ruas do País. “Nos últimos 15 dias vocês ouviram pela TV e
leram pelos jornais muita movimentação no Brasil: passeatas, protestos e
queria dizer a vocês que feliz é o pais que tem um povo que tem
liberdade de se manifestar. E mais feliz ainda é um pais que tem um povo
que se manifesta e que vai as ruas querendo mais", disse ele. "A
presidenta Dilma tem tido um comportamento extraordinário. Ela tem sido
solidária àqueles que pacificamente vão à rua reivindicar melhores
condições de tudo que o povo tem direito." (confira aqui a íntegra do discurso)
O elogio à conduta de Dilma diante
da crise vem num momento importante. Dias atrás, a Folha de S. Paulo
atribuiu ao ex-presidente uma declaração, desmentida por ele, em que
Lula classificaria como "barbeiragem" a convocação de uma constituinte.
Além disso, a pesquisa Datafolha apontou números melhores para Lula do
que para Dilma na sucessão presidencial – o que alimentou especulações
sobre sua eventual volta em 2014 (leia mais aqui).
Na oposição, o senador Álvaro Dias
(PSDB-PR) afirmou que a popularidade de Lula também será atingida, assim
como a da presidente Dilma. "O impacto inicial é sobre a presidente,
porque é ela que está na vitrine, mas chega nele indiscutivelmente,
porque isso é progressivo e a reflexão das pessoas leva à origem dos
problemas, que é o modelo implantado por ele", disse ele. "O desgaste
será inevitável."
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