O Jornal Nacional trocou o "golpe" das manifestações populares para derrubar Dilma pelo "golpe" do palanque para Aécio Neves (PSDB-MG) no noticiário.
A coisa foi tão descarada, que uma liderança tucana, o secretário de energia de São Paulo, José Aníbal, elogiou em seu twitter a "força" que o Jornal Nacional deu.
O JN diminuiu as notícias sobre as manifestações populares, e as jogou para o fim do telejornal.
E o resto só deu Aécio ou coisas de seu interesse, numa edição mal feita, deturpada e tendenciosa.
O JN começou falando de Dilma, deturpando ao dizer que ela recuou. Escolheu como "especialistas" quase só pessoas do contra, que queriam que o Congresso fizesse a reforma política que nunca fez, criticando a proposta de fazer plebiscito ou processo constituinte exclusiva com ampla participação popular.
O JN editou a fala de Joaquim Barbosa para deturpar e não dar a entender que ele tem a mesma opinião dela quanto à participação popular.
Enfim, o telejornal tentou desconstruir a imagem da presidenta e de suas propostas (sem muito sucesso, diga-se).
Depois deu ênfase a Aécio, como se fosse um salvador da Pátria, com propostas neoliberais para salvar tudo.
Só que Aécio é tão fraco, que a Globo precisou explicar o discurso dele no powerpoint, fazendo um infográfico, em vez de editar a própria fala do senador.
Essa é a Globo tucana de sempre, da bolinha de papel.
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