RIO - A agência de classificação de riscos Moody's rebaixou nesta quarta-feira os ratings (notas) de crédito de longo-prazo do Bank of America (BofA) e do Wells Fargo e de curto prazo do Citigroup. Já a agência de classificação de investimentos Standard & Poor's (S&P) rebaixou o rating de sete bancos italianos sob a justificativa de riscos na dívida soberana
A justificativa da Moody's para rebaixar os bancos americanos é a probabilidade cada vez menor de que os Estados Unidos apoiem os credores em caso de emergência.
Já a S&P rebaixou o rating de sete bancos italianos, após ter, na segunda-feira, rebaixado a dívida soberana da Itália. O corte atinge as instituições Mediobanca SpA, Intesa Sanpaolo SpA, Findomestic Banca SpA, Banca IMI SpA, Banca Nazionale del Lavoro SpA, Banca Infrastrutture Innovazione e Sviluppo SpA e Cassa di Risparmio in Bologna SpA.
A agência disse ainda que atribuiu perspectivas negativas para os ratings de longo prazo desses sete bancos. E revisou as perspectivas de estável para negativo em outros oito bancos italianos, incluindo o Unicredit.
Esta semana, a S&P rebaixou os títulos soberanos italianos de A+ para A, reforçando os receios de que a Itália, cuja dívida tem o segundo maior peso na zona do euro, depois da Grécia, seja arrastada pela crise europeia. A agência citou um crescimento mais fraco e perspectivas de uma frágil coalizão política como razões-chave para o rebaixamento surpreendentemente rápido do país, apenas quatro meses após a emissão de um aviso.
Em um informe divulgado nesta quarta-feira, a S&P disse agir "de acordo com critérios aplicáveis ao relacionamento entre as classificações de instituições financeiras e suas relações na União Econômica e Monetária Europeia."
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