quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Palestina esquartejada 22/09/2011





Israel foi invadindo e ocupando, a ponto de restarem apenas 17% da Palestina original para os palestinos

Amanhã, se não houver surpresa, a assembléia geral da ONU deve aprovar o Estado da Palestina como membro pleno da entidade.

A partir de então, as reivindicações dos palestinos terão maior visibilidade.

Pergunta:

o que acontecerá com as colônias israelenses plantadas em território palestino  e que a mídia cúmplice denomina de “assentamentos”?

Os palestinos poderão derrubar o muro do apartheid que rouba suas terras?

Poderão reagir contra os colonos que roubam suas colheitas de azeitona e destroem suas oliveiras?

Os palestinos poderão destruir os postos de controle israelenses que poluem suas terras?

O que acontecerá com os mais de 12 mil prisioneiros palestinos, em sua maioria seqüestrados pelos soldados de Israel, e que jamais foram acusados ou julgados?

Ressalte-se que entre os prisioneiros ha mais de 1 200 mulheres e mais de 800 crianças.

E finalmente, o que acontecerá com Jerusalém, una, indivisível e eterna capital da Palestina?

Como se vê, esses são apenas alguns dos aspectos que precisam ser resolvidos.

E nada disso teria acontecido se em 1948, a ONU não tivesse decidido esquartejar a milenar Palestina.

Esquartejou e jamais realizou qualquer consulta aos verdadeiros donos do pais.

Nenhuma consulta.

Nada.

Absolutamente nada.

Os europeus que invadiram o país  para ocupá-lo, iniciaram massacres sem fim pondo em fuga centenas de milhares de palestinos.

Foi tamanha a indignação que a ONU foi obrigada, em 1948, a aprovar a resolução 194 que ainda hoje garante aos palestinos refugiados o direito de retornarem as suas casas.

E não adianta os governantes israelenses e seu serviçal Obama tentarem  empurrar tais problemas  para baixo do tapete.

Problemas existem para ser resolvidos, basta um pouco de vontade.

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