quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Saldo da balança comercial cresce 70% em 2011

Com o resultado de US$ 3,873 bilhões em agosto, a balança acumula saldo positivo de US$ 19,959 bilhões nos oito meses desse ano. Exportações e importações de agosto são recorde

01 de setembro de 2011 | 11h 30Renata Veríssimo, da Agência Estado - Agencia Estado

BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,873 bilhões em agosto, resultado de exportações e importações recordes no mês - de US$ 26,158 bilhões e US$ 22,285 bilhões, respectivamente, segundo dados divulgados nessa quinta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O superávit de agosto é o maior para o mês, desde 2006, quando somou US$ 4,554 bilhões.   A média diária das vendas externas no mês passado foi de US$ 1,137 bilhão, o que significa uma alta de 30,1% em relação a agosto de 2010 e de 7,3% ante julho deste ano. A média diária das importações somou US$ 968,9 milhões, alta de 26,6% ante agosto de 2010 e de 6,4% em relação a julho deste ano.
Na quinta semana de agosto (29 a 31), com três dias úteis, o superávit comercial foi de US$ 739 milhões, com exportações de US$ 3,423 bilhões e importações de US$ 2,684 bilhões.
No acumulado do ano, o saldo positivo da balança é de US$ 19,959 bilhões, com média diária de US$ 118,8 milhões, o que representa um crescimento no superávit de 70,8% em relação aos primeiros oito meses de 2010.
As exportações no acumulado de janeiro a agosto somaram US$ 166,713 bilhões, com média diária de US$ 992,3 milhões, alta de 31,4% ante janeiro a agosto do ano passado. As importações totalizam no ano US$ 146,754 bilhões, com média diária de US$ 873,5 milhões, o que representa um aumento de 27,4% ante o mesmo período do ano passado.
No acumulado em 12 meses encerrados em agosto, o saldo da balança comercial é positivo em US$ 28,517 bilhões, com exportações no valor de US$ 242,532 bilhões e importações de US$ 214,015 bilhões.

O MDIC elevou a meta de exportação para US$ 257 bilhões em 2011. Esta foi a segunda revisão. A meta anunciada no início do ano era de US$ 228 bilhões, mas já tinha sido elevada para US$ 245 bilhões.

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