ROYALTIES DO PETRÓLEO PARA A EDUCAÇÃO
Plataforma de produção de petróleo |
Mas
do que trata este projeto? Trata-se da destinação dos royalties do petróleo
para a educação, algo que tanto os Estados produtores como os não produtores
não têm o menor interesse em aprovar, porém é de grande interesse de toda a população,
permitindo que o País complete o seu salto adiante.
Seriam
destinados exclusivamente à educação 100% dos royalties e da participação
especial arrecadada por União, Estados e Municípios na exploração de petróleo
em alto-mar (plataforma continental, mar territorial ou zona econômica
exclusiva) em contratos assinados a partir de 3 de dezembro de 2012 nos regimes
de concessão ou de partilha (pré-sal).
Também
seriam aplicados em educação 50% dos rendimentos do Fundo Social do pré-sal,
criado pela Lei 12.351/10. O restante dos recursos seria destinado às áreas de
cultura, esporte, saúde pública, ciência e tecnologia e meio ambiente, sem
percentuais previamente definidos.
Como
se pode notar, os royalties da exploração em terra estão fora da
proposta, o que não deveria acontecer, pois o ideal é que todo o arrecadado
fosse para a educação. Tal empreitada só será possível se houvesse engajamento
da população para a aprovação deste projeto.
Pela proposta, que, se transformada em lei, dependerá de regulamentação futura do Executivo, os
recursos do petróleo não poderão ser contabilizados como os investimentos
constitucionais mínimos já previstos para o setor - 25% para Estados e
Municípios e 18% para União. Ou seja, os royalties deverão ser somados a esse
mínimo previsto pela Constituição com o objetivo de alcançar até 2020 o
investimento de 10% do PIB em educação, conforme a meta 20 do PNE, Plano
Nacional de Educação, também em tramitação no Congresso Nacional.
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