Presidente, que testou simulador no Salão do Automóvel de São Paulo, anunciou a prorrogação da redução de IPI para carros até o dia 31 de dezembro; além do anúncio, Dilma também defendeu a substituição da importação de componentes automotivos por outros fabricados no país
"Este país terá de ser um lugar no qual se gere elos e cadeia produtiva sustentáveis da indústria de autopeças, de automotores e transmissão (...), complementada com a produção internacional, mas aqui tem que ter essa produção. Não é possível que a gente ache que o nosso país não é capaz de gerar conhecimento científico e tecnológico na indústria automobilística. Nós queremos gerar tecnologia. Nosso país tem o desafio da produção, e produzir vai significar para o país ter uma enorme capacidade de inovar", afirma Dilma.
Para Dilma, o Inovar-Auto é fruto de um novo momento para o setor e para o país, com a ascensão de 40 milhões de pessoas à classe média, que, com acesso ao crédito e ao consumo, passaram a vislumbrar a possibilidade de comprar o carro com que sempre sonharam.
"Produzir a distribuição de renda nesse país fez a diferença. Tornou o país um grande mercado interno, com consumidores que, inclusive, têm demanda reprimida, porque muitos deles sonharam ao longo do tempo em ter um automóvel. E quando ascendem à classe média, realizam um dos seus sonhos comprando o seu primeiro automóvel", diz.
O Inovar-Auto visa incentivar a substituição de componentes importados por nacionais, a competitividade, a fabricação de carros mais seguros e econômicos e o investimento em pesquisa e desenvolvimento. As empresas que se comprometerem com as metas do programa poderão usufruir de um crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de até 30 pontos percentuais.
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