Desde o início de setembro, outros 90 membros das FARC foram presos e 30, desmobilizados
Mais de 50 membros das FARC (Forças Armadas revolucionárias da Colômbia) foram mortos em operações do governo colombiano desde o anúncio dos diálogos pela paz, no início de setembro. Em menos de dois meses, as Forças Armadas do país também prenderam 90 guerrilheiros e outros 30 se desmobilizaram, segundo o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón.
Agência Efe (20/09/2012)
Em meio a negociação pela paz, ministro da Defesa também anunciou novos investimentos no combate às FARC
A proposta das FARC de formalizar um cessar-fogo durante as negociações é um dos pontos mais controversos até o momento, pois o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, rejeitou essa possibilidade veementemente em suas declarações sobre o assunto. Em entrevista conjunta no dia 18 de outubro, em Oslo, a guerrilha indicou que a interrupção dos combates facilitaria o acordo.
“A ordem do presidente foi clara: não podemos baixar a guarda em nenhum milímetro”, afirmou Pinzón.
Além dos números referentes aos últimos meses, o ministro da Defesa também anunciou que, mesmo sem a conclusão dos diálogos de paz, novos investimentos estão sendo feitos para o combate à guerrilha.
“Em 2013 teremos um aumento de 25 mil homens, 20 helicópteros, 10 aviões e mais sistemas de inteligência.”
As FARC também não interromperam suas operações com o início do diálogo. No dia 20 de outubro, por exemplo, cinco soldados morreram em uma emboscada do grupo.
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