A União Africana (UA) condenou o ataque atribuído a Israel contra a
fábrica de armas de Al-Yarmook, no Sudão, que terá feito, segundo as
autoridades governamentais, dois mortos, vários feridos e consideráveis
danos materiais.
Num comunicado divulgado em Addis Abeba, na Etiópia, quinta-feira, a presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma indica ter recebido o representante permanente do Sudão junto da UA que a informou do ataque lançado na noite de 23 de outubro corrente por presumíveis aviões de guerra israelitas contra a fábrica de armas e munições de Al-Yarmook, nos arredores da capital sudanesa, Cartum.
No comunicado, Dlamini-Zuma indica estar «profundamente preocupada pelo incidente » e manifesta a sua consternação pela "perda trágica de vidas humanas inocentes e dos seus bens".
Ela condena "com vigor este ataque contra o Sudão, um membro fundador da UA, em violação do Direito Internacional", e pede o respeito total pela soberania e pela integridade territorial da República do Sudão.
A presidente da Comissão da UA sublinha igualmente a necessidade de a comunidade internacional no seu todo tomar consciência da amplitude da tarefa e dos desafios do Sudão na sequência da independência do Sudão do Sul, entre outras questões nacionais urgentes das quais o caso Darfur.
Africa21digital.com
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