26/10/2012, Nick Turse, TomDispatch 
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Olhados
 
assim, parecem uma gangue de gigantes geriátricos. Em jeans, camisa 
esporte, abrigo de ginástica e esquisitas sapatilhas de hospital, 
caminham sobre e à 
volta do “mundo” [imagem acima], parando vez ou outra para coçar o 
queixo e 
considerar uma ou outra crise potencial. Entre eles vê-se o general 
Martin 
Dempsey, Chefe do Estado-maior dos Comandantes das Forças dos EUA, em 
camisa e 
calças esporte, sem medalhas ou condecorações à vista, braços cruzados, 
olhar 
fixo. Mantinha um pé plantado na Rússia, metade do outro sobre o 
Cazaquistão. E 
tudo isso, sem que o general tivesse de abandonar seus confortos em 
Virginia. 
![]()  | 
| Martin Dempsey | 
Várias 
vezes esse ano, Dempsey, os demais comandantes militares e comandantes regionais 
em guerra reuniram-se na Base do Marine 
Corps em Quantico, e ali dedicam-se a futurísticos jogos-de-guerra e/ou 
seminários acadêmicos sobre as necessidades dos militares dos EUA em 2017. Há 
ali um mapa mundi gigante, maior que 
uma quadra de basquete, ali posto, no chão, para que os figurões do Pentágono 
possam andar, literalmente, sobre todo o planeta – desde que calcem aquelas 
sapatilhas, para evitar arranhar “o mundo” – enquanto pensam sobre 
“vulnerabilidades nacionais militares potenciais dos EUA em conflitos futuros” 
(como um dos participantes disse ao New York Times). A imagem daqueles 
generais, com o mundo sob o tacão de suas sapatilhas, é eloquente, para mostrar 
as ambições dos militares de Washington, a obsessão com intervenções pelo 
planeta e o desprezo por fronteiras e soberania nacionais (que não sejam dos 
EUA). 
Um 
mundo muito maior que uma quadra de basquete 
Nas 
últimas semanas, alguns dos frutos possíveis dos “seminários estratégicos” de 
Dempsey, missões militares bem longe das salas de Quantico, surgiram com 
insistência nos noticiários. Às vezes encobertos numa ou noutra matéria, às 
vezes nas manchetes, são fatos que atestam a tendência do Pentágono de ‘por um 
pé’ nos mais variados cantões do planeta. 
Em setembro, por exemplo, o 
tenente-general Robert L. Caslen Jr., revelou [1] que, poucos meses depois de os 
militares dos EUA retirarem-se do Iraque, uma unidade das Forças de Operações 
Especiais já havia sido deslocada para lá, para missão de aconselhamento; e que 
já havia negociações em curso para enviar número maior de soldados para dar 
treinamento a forças iraquianas no futuro. No mesmo mês, o governo Obama 
conseguiu aprovação no Congresso para redirecionar fundos já previstos para 
ajuda ao Paquistão na guerra de contraterrorismo, para novo projeto semelhante, 
na Líbia. Segundo o New York Times, Forças de Operações Especiais dos EUA 
serão muito provavelmente deslocadas para constituir e treinar uma unidade de 
combate líbia, que enfrentará grupos de guerrilheiros islamistas – os quais se 
tornaram muito mais ativos e ameaçadores depois da revolução de 2011 auxiliada 
pelos EUA. 
No início desse mês, o mesmo 
New York Times noticiou [2] que os militares norte-americanos 
haviam enviado secretamente uma nova força-tarefa para a Jordânia, para dar 
assistência a tropas locais na resposta à guerra civil na vizinha Síria. Dias 
depois, o mesmo jornal noticiou [3] que esforços recentes dos EUA para 
treinar e dar assistência a forças locais em Honduras, numa guerra às drogas, já 
estavam envolvidas, lá, numa espiral de denúncias de mortes de inocentes, 
violações de leis internacionais e suspeitas de abusos de direitos humanos por 
aliados hondurenhos. 
Em seguida, o Times trouxe 
a notícia [4] sinistra, embora não 
surpreendente, segundo a qual o “exército local”, que os EUA haviam passado mais 
de uma década tentando construir no Afeganistão, segundo oficiais, “enfrentava 
tal quantidade de deserções, com número tão baixo de novos recrutas que, de 
fato, quase um terço do contingente muda anualmente”. Hoje, pipocam rumores 
sobre uma nova guerra “patrocinada” e mantida pelos EUA [5], dessa vez no norte do 
Mali [6], onde islamistas associados à 
al-Qaeda já controlam vastas porções de território – e mais uma consequência 
direta da intervenção norte-americana, ano passado, na Líbia. 
E esses são só os fatos que chegam 
ao noticiário. Muitas outras ações dos EUA são mantidas rigorosamente abaixo do 
radar. Há várias semanas, por exemplo, soldados dos EUA foram 
deslocados [7] para o Burundi, para ações de 
treinamento nessa pequena nação, sitiada, desesperadamente pobre, do leste da 
África. E outro contingente de instrutores do Exército e da Força Aérea dos EUA 
tomaram o rumo de outra nação sitiada e desesperadamente pobre da África 
Ocidental, Burkina Faso, para treinar forças locais. 
Em 
Camp Arifjan, base dos EUA no Kuwait, soldados norte-americanos e locais usam 
trajes especiais de proteção, em treinamento conjunto para guerra química, 
biológica, radiológica e nuclear. Na Guatemala, 200 Marines do Destacamento Martillo 
completaram missão de vários meses em que treinaram forças navais e polícias 
locais em técnicas para interceptar o tráfico de drogas. 
Do 
outro lado do mundo, nas florestas tropicais impenetráveis das Filipinas, os Marines trabalham com tropas de elite 
locais em treinamento para guerra na selva e preparação de atiradores 
camuflados. Marines dos dois países 
saltam de aviões, 10 mil pés acima do arquipélago, num esforço para ampliar a 
“interoperabilidade” das respectivas forças. E no Timor Leste, no sudeste 
asiático, os Marines treinaram 
guardas de embaixada e policiais militares em “técnicas de submissão” 
(pressionamento de áreas corporais, chamadas “pontos de dor”) para 
“interrogatórios estimulados” e ações de guerra na selva, como parte da operação 
Exercise Crocodilo 2012. 
A 
ideia que inspirou os “seminários estratégicos” de Dempsey foi planejar o 
futuro, saber como responder a “desenvolvimentos” em cantos remotos do planeta. 
Enquanto, no mundo real, as forças norte-americanas continuam a plantar 
alfinetes preventivos naquele mapa gigante – da África à Ásia, da América Latina 
ao Oriente Médio. Na superfície, o engajamento global, as missões de treinamento 
e as operações conjuntas até parecem racionais. E o mapa gigante de Dempsey, o 
planejamento planetário, parece modo adequado para pensar soluções para 
enfrentar ameaças que surjam contra a segurança nacional. 
Mas 
quando se pensa em como o Pentágono realmente 
trabalha, esses jogos de guerra têm, sem dúvida, muito de absurdo. Afinal, as 
ameaças globais já chegam em todas as formas e tamanhos imagináveis, de 
movimentos islamistas marginais na África, à grande organização das gangues de 
drogas mexicanas. Nunca se vê exatamente como ameaçariam a “segurança nacional” 
dos EUA – por mais que sempre haja conselheiros da Casa Branca e generais a 
repetir que, sim, nos ameaçam e muito. E por mais que os generais estudem e 
analisem alternativas em seminários como o de Quantico, a única resposta 
“sensível” que se vê é sempre a mesma: mandar os Marines, ou os SEALs, ou os aviões-robôs, 
drones, ou algum simulacro de exército “treinado” localmente. Verdade é 
que ninguém precisa passar dias e dias saltitando sobre mapas gigantes, em 
sapatilhas, para ver o que todos veem e fazer o que aqueles generais sempre 
fazem. 
![]()  | 
| Drone | 
De um ou de outro modo, os 
militares dos EUA já estão atualmente envolvidos [8] com a maioria das nações da Terra. 
Soldados, commandos, instrutores, construtores de bases, “pilotos de 
joysticks” comandando 
aviões-robôs mortais, os drones, espiões e vendedores de armas, além de 
gangues armadas alugadas e empresários, já são vistos em praticamente qualquer 
ponto do planeta. O sol nunca se põe sobre a cabeça de soldados dos EUA metidos 
em “operações”, treinando outros soldados, armando gangues locais, treinando 
mercenários de todos os tipos, vendendo armas e equipamentos de guerra, 
inventando novas “táticas” e aprimorando artes marciais em geral. Os EUA mantêm 
submarinos que vasculham as profundezas e aviões que transportam soldados, pelos 
céus e pelos mares, aviões-robôs em voo eterno, sem nunca ou quase nunca 
pousarem, e aviões tripulados que patrulham todo o céu; e ainda acima deles, 
também circulam satélites espiões, que espionam igualmente amigos e inimigos. 
Desde 
2001, os militares norte-americanos lançam mão de tudo que encontraram em seus 
arsenais, só falta usarem as bombas atômicas, além de incontáveis bilhões de 
dólares em armas, tecnologia, suborno, corrupção, tudo, contra conjunto 
espantosamente fraco de inimigos: grupos de guerrilheiros relativamente pequenos 
e sempre maltrapilhos e mal armados em nações pobres, como o Iraque, o 
Afeganistão, a Somália, o Iêmen –, e, até agora, sem derrotar um grupo de 
resistentes, que fosse. Com dinheiro sem fim e armamento de ponta, com saberes e 
talento de instrutores planetários, além do devastador poder de destruição com 
que contam, os militares norte-americanos, hoje, deveriam já ser senhores 
incontestes do mundo. Teriam de já dominar o planeta, exatamente como os sonhos 
enlouquecidos dos primeiros anos Bush garantiam. 
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| A guerrilha esfarrapada dos Talibãs | 
Contudo, 
depois de mais de uma década de guerra, ainda não dominaram nem a esfarrapada 
guerrilha de resistência afegã, que não conta, sequer, com significativo apoio 
popular. Treinaram soldados afegãos, conhecidos há muito tempo pelo desinteresse 
e baixo desempenho – até que, afinal, os soldados afegãos passaram a tomar como 
alvos os próprios instrutores norte-americanos. Passaram anos e incontáveis 
dezenas de milhões de dólares supridos pelos contribuintes norte-americanos 
caçando clérigos e crentes fundamentalistas, inumeráveis “comandantes” de 
gangues terroristas e legiões de militantes sem nome aliados à al-Qaeda, sempre 
em locais os mais inóspitos do mundo. E, em vez de já ter dizimado aquela 
organização e seus muitos braços, a al-Qaeda cresceu e, hoje, já chega a regiões 
onde, antes, jamais chegara. 
Simultaneamente, 
conseguiram apresentar forças regionais muito fracas, como a al-Shabaab da 
Somália, como se fossem ameaças transnacionais; em seguida passaram a 
consumir-se na tentativa de erradicá-las, e sempre fracassam. Consumiram milhões 
de dólares em pessoal, equipamento, ajuda e, recentemente, até soldados, na 
tarefa de erradicar grupos de traficantes de baixo poder ofensivo (tanto quanto, 
também, no combate dos cartéis gigantes) sem que, até agora, tenham sequer 
reduzido o fluxo de drogas que continua a chegar aos centros e às periferias das 
cidades norte-americanas. 
Consumiram 
bilhões em inteligência, só para, repetidamente, viverem em contexto de 
inteligência nenhuma, ou inteligência insuficiente e no escuro. Destruíram o 
regime de um ditador no Iraque e ocuparam o país, só para terem, hoje, de ainda 
enfrentar guerrilheiros mal armados, mal equipados, e sem contar sequer com o 
apoio dos aliados que ajudaram a impor no Iraque, os quais, sem cerimônia, 
afastam-se dos EUA (embora, vez ou outra, deem sinal de interesse em reatar as 
velhas solidariedades). Gastaram inenarráveis milhões de dólares para treinar e 
equipar equipes de elite dos SEALs da 
Marinha, para por os mesmos SEALs em 
luta contra adversários pobres, mal treinados e mal armados como, hoje, os 
piratas da Somália. 
Como 
nunca mudar, num mundo em mudança 
E 
tudo isso é só metade da história. 
Os militares dos EUA devoram 
montanhas de dinheiro e pouco oferecem como retorno, em termos de vitórias. O 
pessoal talvez seja o mais talentoso e mais bem treinado do planeta, com as 
armas e a tecnologia mais sofisticada que se produz. Em termos de orçamento de 
defesa, os EUA superam [9] de longe a soma dos gastos das 
nove maiores nações do planeta (várias das quais, além do mais, são aliadas dos 
EUA), como superam também, em muito, todos os inimigos, como os Talibã, a 
al-Shabaab, ou a al-Qaeda na Península Arábica. Pois parece que, no mundo real 
das guerras reais, tudo que os EUA ostentam serve para notavelmente pouco. 
![]()  | 
| Donald Rumsfeld | 
Num governo carregado de agências 
rotineiramente marcadas pela corrupção e pela ineficiência, e sem conseguir 
produzir resultados significativos, o resultado parece invencível, só, em termos 
de desperdício [10] e insuperável abjeto 
fracasso [11], por menos que Washington dê 
qualquer sinal de preocupação ante esse quadro. Há mais de uma década, os 
militares norte-americanos mudam-se de uma doutrina fracassada, para outra 
doutrina fracassada. Houve os “militares leves” de Donald Rumsfeld, depois o que 
se pode chamar de “militares pesados” (embora não tenham tido nome), que foram 
substituídos pelas “operações de contrainsurgência” do general David Petraeus 
(também conhecidas pela sigla COIN). E essas, por sua vez, foram substituídas 
pela aposta que faz o governo Obama, para futuros grandes triunfos militares: as 
“pegadas leves” [12], combinação de operações 
especiais, muitos drones, espiões, soldados civis, ciberguerra e 
associação com guerrilheiros locais. Fato é que, seja qual for o método adotado, 
uma coisa sempre se repete: sucesso nenhum, muitos fracassos, o nome do jogo é 
frustração e a vitória, essa, perdida, sumida, “desaparecida em combate”. 
Porém, convencidos de que a chave 
do sucesso é encontrar a fórmula certa [13] para usar globalmente sua força 
total, os militares norte-americanos atualmente investem num novo plano de seis 
pontos. Amanhã inventarão outro mix de mais guerra. Em algum ponto 
futuro, com certeza tentarão a mão com arma mais pesada. E, se a história tem 
algo a ensinar, deve-se esperar o ressurgimento do conceito de luta de 
contraguerrilha – conceito que já levou ao fracasso dos EUA no Vietnã, foi 
ressuscitado e novamente fracassou no Afeganistão e que, ninguém duvide, logo 
voltará à moda. 
Falta 
aí, como deveria ser óbvio para todos, observar uma curva de aprendizagem. 
Solução para os fracassos bélicos dos EUA tem de começar por uma reavaliação do 
poder militar belicista – reavaliação que absolutamente não aparece na pauta de 
ninguém, em Washington, no momento. Será preciso mais do que um fim de semana de 
generais aos pulinhos, de sapatilhas macias, sobre mapa gigante. 
Os políticos norte-americanos 
nunca se cansam de exaltar as virtudes dos militares norte-americanos, hoje 
saudados, rotineiramente [14] como “a melhor força combatente da 
história do mundo”. É expressão quase grotesca, se se observam os fatos. Além do 
triunfo sobre uma minúscula ilha do Caribe, Granada, e no Panamá, o currículo 
dos militares norte-americanos desde a 2ª Guerra Mundial é uma litania [15] de desapontamentos: impasse na Coreia, 
descomunal derrota no Vietnã, fracassos no Laos e Camboja, débâcles no 
Líbano e na Somália, duas guerras contra o Iraque (nenhuma vitória), mais de uma 
década de atolamento no Afeganistão. E há mais. 
Parece 
haver em ação aí algo semelhante à lei dos lucros cessantes. Quanto mais tempo, 
mais esforço, mais dinheiro do Tesouro dos EUA investido nos militares e em 
aventureirismo militarista, menor o retorno. Nesse contexto, o impressionante 
poder de destruição dos militares pode não alterar uma vírgula, se continua 
aplicado a tarefas para as quais os militares sempre existiram, mas as quais, ao 
que parece, já não sabem ou já não podem cumprir. 
Talvez 
já nenhum sucesso militar seja possível, sejam quais forem as circunstâncias, no 
mundo do século 21; a vitória talvez já nem seja opção a considerar. Em vez de 
tentar e tentar e tentar encontrar a fórmula perfeita, ou de, talvez, 
reinventarem a guerra, é possível que os militares norte-americanos tenham, 
hoje, de se reinventar eles mesmos e sua raison d’être, para, talvez, 
romperem seu longo ciclo de fracassos. 
Mas 
que ninguém conte com isso. 
Em 
vez disso, esperem que os políticos em Washington continuem a elogiar, o 
Congresso continue a garantir dinheiro em níveis inimagináveis, os presidentes 
continuem a tentar resolver à força problemas complexos de geopolítica (mesmo 
que de modos ligeiramente diferentes), os vendedores de armas continuem a dizer 
maravilhas de seus produtos que, de fato, não passem de monstruosidades, e o 
Pentágono continue sem vitórias. 
Ante 
a mais recente série de fracassos, os militares dos EUA mergulharam de cabeça em 
outro “período transicional” – chame de “a face mutante do império”. Mas que 
ninguém espere mudança nas armas, nas táticas, na estratégia, nem ninguém 
espere, sequer, mudança de doutrina que leve a melhores resultados. Como diz o 
ditado, quanto mais essas coisas mudam, mais fica tudo na 
mesma.
Notas 
de rodapé
[1] 24/9/2012, New York 
Times, Tim Arango em: “Syrian 
War’s Spillover Threatens a Fragile Iraq”.
[2] 9/10/2012, New York Times, MICHAEL R. 
GORDON e ELISABETH 
BUMILLER em: “U.S. 
Military Is Sent to Jordan to Help With Crisis in 
Syria”.
[3] 12/10/2012, New York Times,  DAMIEN CAVE e GINGER 
THOMPSON em: “U.S. 
Rethinks a Drug War After Deaths in Honduras”. 
[4] 15/10/2012, New York Times, ROD NORDLAND em: “Afghan 
Army’s Turnover Threatens U.S. Strategy”.
[5]  17/10/2012, The Guardian, Simon Allison (Daily Maverick, parte do 
Guardian Africa Network) em: “Military 
intervention in Mali: a dangerous idea with too much support”. 
[6] 14/10/2012, Krista Larson (AP), Navy Times em: “Talk 
of military intervention in N. Mali grows”.
[7] 15/10/2012, New York 
Times, Eric Schmitt em: “U.S. 
to Help Create an Elite Libyan Force to Combat Islamic 
Extremists”.
[8] 18/9/2012, Tom Dispatch, 
Nick Turse em: “Tomgram: 
Nick Turse, How Washington Creates Global Instability”.
[9] 16/3/2012, AOL Defense, Winslow Wheeler em: “The 
Military Imbalance: How The U.S. Outspends The World”.
[10] 22/10/2009, Tom Dispatch, 
Nick Turse em: “Tomgram: 
Nick Turse, What the U.S. Military Can’t Do”.
[11] 1/2/2010, The American Conservative, Andrew J. 
Bacevic em: “No 
Exit”.
[12] 14/6/2012, Tom Dispatch, 
Nick Turse em: “Tomgram: 
Nick Turse, The Changing Face of Empire”.
[13] Idem item [12]
[14] 3/1/2012, Tom Dispatch, Tom Engelhardt em: “Tomgram: 
Engelhardt, Lessons from Lost Wars in 2012”.
[15] Idem item [10]






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