Vice-presidente dos Estados Unidos afirma no Rio
que americanos "querem ser parceiros na exploração de petróleo em águas
profundas"; assinalou que empresas do país tem tecnologia, esquecendo-se
do vazamento monstro causado em 2011 pela americana Chevron, na Bacia
de Campos; desastre ambiental e multa milionária; em Brasília, amanhã,
parceiro de Obama vai insistir no tema e tratar de segurança com a
presidente Dilma; EUA não desistiram de ter base militar no Paraguai; Go
home!
247 – Mais simpático, impossível. Com o
interesse declarado dos Estados Unidos em participar das licitações do
pré-sal, o vice-presidente americano Joe Biden circula pelo Rio com a
mulher Jill distribuindo sorrisos. Na manhã desta quinta-feira 30, ele
subiu o morro Santa Marta, em Botafogo, a partir de um esquema de última
hora para driblar a greve dos condutores do teleférico, por pagamento
de horas extras e benefícios. Funcionários foram descolados de outra
área para suprir a falta.
Biden se encontra na sexta-feira com a presidente Dilma Rousseff, em
Brasília. No Rio, em pronunciamento oficial, ele afirmou que os Estados
Unidos tem interesse em "serem parceiros da exploração de petróleo em
águas profundas", garantido que as empresas do país tem tecnologia para
tanto. Em novembro de 2011, um vazamento provocado pela americana
Chevron, na bacia de Campos, resultou em suspensão de atividades e multa
milionária à companhia. Dezenas de praia foram poluídas.
Biden disse que o Brasil já não é mais um país emergente. "E isso é
uma má notícia, porque as cobranças serão maiores", pontuou. Em
Brasília, Biden pretende insistir no interesse dos americanos nas
matrizes energéticas do Brasil e em temas de segurança. Espera-se que
ele não volte com a história de a tríplice fronteira com Paraguai e
Argentina ser um polo da Al Qaeda na América do Sul. Esse é o pretexto
usado pelos americanos para querer instalar uma base aérea no Paraguai.
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