O líder rebelde sírio, Salim Idriss
O líder rebelde sírio, Salim Idriss, advertiu nesta terça-feira que, se o movimento xiita libanês Hezbollah não interromper nas próximas 24 horas sua "agressão" na Síria, onde seus homens combatem ao lado do regime, as forças insurgentes o perseguirão "até no inferno".
"Se a agressão do Hezbollah contra o território sírio não parar em 24 horas, tomaremos todas as medidas para caçá-los, até no inferno", declarou Idriss à rede de televisão Al-Arabiya.
O chefe do Conselho militar Supremo do Exército Sírio Livre fez essas declarações ao presidente libanês, Michel Sleiman, ao secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
"Não respeitarei nenhum compromisso assumido se uma decisão de parar a agressão em território sírio não for tomada e aplicada", acrescentou o chefe rebelde.
"Não posso mais conter os combatentes do Exército Sírio Livre", ressaltou.
"Nós somos vítimas de um genocídio praticado pelo Hezbollah (…) e espero que todos perdoem o Exército Livre Sírio" em sua réplica.
Depois de mais de uma semana, o Hezbollah trava uma batalha feroz ao lado do Exército Sírio pela conquista de Qousseir, cidade estratégica que está em poder dos rebeldes no centro da Síria.
No sábado, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, havia prometido a vitória na guerra da Síria a seus seguidores.
AFP
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