Ao conversar com jornalistas, a presidente disse que o Brasil quer manter mais do que uma relação comercial com a África, uma "cooperação que não seja opressiva", definiu. "O Brasil quer não só estabelecer relações comerciais, investir aqui, vender para os países, mas quer também uma cooperação no padrão Sul-Sul. É uma cooperação que não seja opressiva, que seja baseada em vantagens mútuas e valores compartilhados".
O Brasil é o representante da América Latina na reunião da União Africana. Segundo o Itamaraty, entre os motivos para a escolha do Brasil estão a crescente relação comercial com os países africanos e o fato do Brasil ser um dos países que tem maior representatividade diplomática na África – são 37 embaixadas em 54 países.
A presidente afirmou considerar "uma deferência" o País ter sido convidado para falar em nome da região. Segundo ela, "reflete o reconhecimento da importância que o Brasil atribui à África".
O Brasil trabalha em conjunto com as nações africanas em áreas como saúde, agricultura, energia e infraestrutura, com projetos de cooperação técnica em 40 países do continente e a presença cada vez maior de investimentos privados.
Durante o encontro bilateral entre Brasil e Etiópia, foram assinados acordos de cooperação nas áreas de serviços aéreos, tecnologia, educação e agricultura. Já com a União Africana, será assinado um memorando de entendimentos para cessão de professores brasileiros para a Universidade Pan-Africana.
Com Blog do Planalto
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