A imprensa da Síria informou nesta sexta-feira que cerca de 700 cidadãos europeus estão infiltrados no país como mercenários, pertencendo aos bandos armados opositores que pretendem derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad.
Os relatórios estão baseados em declarações do ministro de Interior da Alemanha, Hans Peter Friedrich, quem revelou a cifra na quinta (16) durante uma coletiva de imprensa em seu país.Os meios destacam a advertência de Friedrich às autoridades da União Europeia (UE) sobre a necessidade de estabelecer leis para evitar que tais efetivos voltem a seus respectivos países por pelo menos dois anos.
Tal proposta será apresentada no próximo mês durante uma cúpula de alto nível da UE, acrescentou.
A agência de notícias Sana informa que essa é a primeira vez que os serviços de inteligência de um dos governos ocidentais reconhece a presença de terroristas no país persa.
Funcionários públicos em Berlim informaram que estão à procura de 40 pessoas que saíram no ano passado da Alemanha com passaportes alemães para a Síria, para se somar aos grupos islâmicos que pretendem impor um Califato regido pela xaria (lei islâmica), assinalou.
Da mesma forma, o ministro alemão de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, reiterou na quinta que seu país se recusa a enviar armas aos bandos armados e mercenários na Síria, ao advertir que são necessárias garantias para que os equipamentos militares não caiam nas mãos de terroristas.
Os governos do Reino Unido e da França demonstraram abertamente sua intenção de armar os grupos irregulares para promover o que chamam de uma mudança de regime em Damasco.
Fonte: Prensa Latina
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