Nove extremistas muçulmanos jordanianos foram condenados a trabalhos forçados por tentarem ir para a Síria para combater ao lado dos rebeldes, indicou uma autoridade do tribunal militar que emitiu a sentença.
"Hoje, o Tribunal de Segurança do Estado condenou nove salafistas jihadistas. Inicialmente condenados a cinco anos de trabalhos forçados, o tribunal reduziu a pena de seis deles para dois anos e meio", segundo o funcionário. "Os outros três não receberam redução de pena, porque ainda estão foragidos", acrescentou.
Os salafistas defendem uma interpretação muito rigorosa do islamismo sunita. Os réus que se apresentaram à justiça foram presos em fevereiro, disse a fonte.
"O tribunal considerou-os culpados de tentar se infiltrar na Síria para realizar atos da jihad, que colocariam a Jordânia em risco de receber ataques ou atos de vingança", acrescentou.
De acordo com o líder jihadista jordaniano Mohammad Shalabi, mais conhecido pelo nome de Abu Sayyaf, "há mais de 500 jordanianos jihadistas na Síria neste momento" e "cinquenta destes jihadistas foram mortos na Síria".
A Jordânia, que diz acolher mais de 500 mil refugiados sírios, prendeu dezenas de jihadistas que estavam tentando se infiltrar na Síria. Amã nega as alegações do governo sírio, que acusa o reino de abrir suas fronteiras aos combatentes jihadistas.
AFP
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