PF investiga mensagens de celulares com boatos
Investigação
da Polícia Federal aberta para apurar os boatos que desencadearam uma
corrida de beneficiários do Bolsa Família às agências da Caixa Econômica
Federal aponta a existência de mensagens transmitidas para celulares e
ligações diretas como a origem provável da falsa notícia de que o
programa seria extinto.
O efeito "manada" foi aumentado, ainda, pela replicação por rádios locais da falsa notícia. Não há, porém, confirmação de que as rádios do interior tenham agido de forma articulada ou se apenas propagaram a falsa notícia sem a devida checagem. O inquérito não foi concluído e o Ministério da Justiça informou nesta sexta-feira, por meio de nota, que a PF "continua investigando o caso". Nos bastidores, a informação é de que a polícia trabalha com a hipótese de que uma empresa de telemarketing ser a irradiadora principal do boato. A informação sobre a existência de telefonemas foi divulgada no final da tarde desta sexta-feira pela Agência Brasil.
Desde segunda-feira, agentes da Divisão de Crimes Cibernéticos, da Polícia Federal, estão num esforço para localizar pessoas que receberam os telefonemas. A partir dos depoimentos e de rastreamento das ligações recebidas por elas, os agentes tentam encontrar semelhanças entre as mensagens e, assim, chegar à autoria do boato.
Na terça-feira, 21, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que uma das hipóteses com a qual a polícia trabalha nas investigações é de um ato planejado. O ministro chamou atenção para a 'sintonia' com que as informações foram propagadas. "Evidentemente houve uma ação de muita sintonia em vários pontos do território nacional, o que pode ensejar a avaliação de que alguém quis fazer isso deliberadamente, planejadamente, articuladamente", disse.
Por causa dos boatos, a Caixa contabilizou que R$ 152 milhões foram sacados em benefícios do Bolsa Família entre o sábado, 18, e o domingo, 19, a partir de 920 mil saques. Os rumores levaram milhares de pessoas a agências da Caixa, responsável por repassar o dinheiro. O banco informou ontem que o movimento na ocasião foi cerca de 65% acima do normal.
Na última segunda-feira, 20, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, acusou a oposição de espalhar rumores sobre o fim do programa Bolsa Família. Em seu perfil do Twitter, Maria disse que "Boatos sobre fim do Bolsa Família deve (sic) ser da central de notícias da oposição. Revela posição ou desejo de quem nunca valorizou a política.", escreveu. A ministra foi censurada pelo Planalto e recuou. (AE)
O efeito "manada" foi aumentado, ainda, pela replicação por rádios locais da falsa notícia. Não há, porém, confirmação de que as rádios do interior tenham agido de forma articulada ou se apenas propagaram a falsa notícia sem a devida checagem. O inquérito não foi concluído e o Ministério da Justiça informou nesta sexta-feira, por meio de nota, que a PF "continua investigando o caso". Nos bastidores, a informação é de que a polícia trabalha com a hipótese de que uma empresa de telemarketing ser a irradiadora principal do boato. A informação sobre a existência de telefonemas foi divulgada no final da tarde desta sexta-feira pela Agência Brasil.
Desde segunda-feira, agentes da Divisão de Crimes Cibernéticos, da Polícia Federal, estão num esforço para localizar pessoas que receberam os telefonemas. A partir dos depoimentos e de rastreamento das ligações recebidas por elas, os agentes tentam encontrar semelhanças entre as mensagens e, assim, chegar à autoria do boato.
Na terça-feira, 21, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que uma das hipóteses com a qual a polícia trabalha nas investigações é de um ato planejado. O ministro chamou atenção para a 'sintonia' com que as informações foram propagadas. "Evidentemente houve uma ação de muita sintonia em vários pontos do território nacional, o que pode ensejar a avaliação de que alguém quis fazer isso deliberadamente, planejadamente, articuladamente", disse.
Por causa dos boatos, a Caixa contabilizou que R$ 152 milhões foram sacados em benefícios do Bolsa Família entre o sábado, 18, e o domingo, 19, a partir de 920 mil saques. Os rumores levaram milhares de pessoas a agências da Caixa, responsável por repassar o dinheiro. O banco informou ontem que o movimento na ocasião foi cerca de 65% acima do normal.
Na última segunda-feira, 20, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, acusou a oposição de espalhar rumores sobre o fim do programa Bolsa Família. Em seu perfil do Twitter, Maria disse que "Boatos sobre fim do Bolsa Família deve (sic) ser da central de notícias da oposição. Revela posição ou desejo de quem nunca valorizou a política.", escreveu. A ministra foi censurada pelo Planalto e recuou. (AE)
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