Após
o governo federal anunciar as regras do novo regime para a indústria
automotiva do País, em Brasília, o presidente da JAC Motors no Brasil,
Sérgio Habib, foi a Salvador, na Bahia, divulgar, na tarde desta
quinta-feira, o cronograma de construção da fábrica da montadora em
Camaçari, na região metropolitana.
Segundo o empresário, a terraplenagem deve ser iniciada em duas semanas. O lançamento da pedra fundamental da unidade está previsto para 28 de novembro; a conclusão da construção da fábrica deve ocorrer entre maio e junho de 2014; e a produção do primeiro automóvel, entre outubro e novembro do mesmo ano.
"A Ford demorou 26 meses entre o início da construção da fábrica em Camaçari e a fabricação do primeiro automóvel. Estamos projetando nosso investimento em 24 meses porque, enquanto o governo elaborava o novo decreto, nós continuamos trabalhando", diz Habib.
De acordo com ele, apesar de o primeiro cronograma apresentado pela montadora ter sido suspenso pouco depois de seu anúncio, em agosto do ano passado, por causa do aumento do IPI para veículos importados decidido um mês depois, alguns trabalhos prosseguiram. "Tínhamos confiança que a legislação ia ser ajustada para casos como o nosso", afirma o empresário.
Ele avalia que a fábrica seria inviável caso não fosse adotada a nova regulamentação para o setor. "Uma fábrica, para começar a produzir no Brasil, precisa de algumas condições, como um índice de nacionalização menor, no início, e condições para importação de carros em volume razoável, para se montar uma rede de distribuição - sem a qual não se dá vazão aos veículos montados pela fábrica", afirma. "O novo decreto viabiliza completamente a operação da JAC no Brasil."
A fábrica da empresa em Camaçari foi orçada em R$ 900 milhões e projetada para ter capacidade de produzir 100 mil veículos por ano em regime de dois turnos - ou 140 mil carros anuais, em três turnos. O primeiro modelo a ser fabricado será um compacto feito exclusivamente para o mercado nacional. "Nossos engenheiros no Brasil e na China estão desenvolvendo o modelo", diz Habib.
De acordo com ele, o design do carro será totalmente novo - não vai compartilhar nenhuma peça com outros modelos da JAC em produção -, terá motor flex e opções de motorização a partir de 1.0. "O veículo incorpora o que a legislação determina para 2017", diz o empresário. A projeção da empresa é que o preço do modelo de entrada do veículo fique abaixo dos R$ 35 mil.
Vendas
Com a nova legislação para o setor, Habib também espera que, no ano que vem, as vendas da JAC no País voltem a registrar patamares semelhantes aos observados antes do aumento do IPI para importados - cerca de 3 mil unidades mensais. Para ajudar a marca a retomar o ritmo, a empresa também anunciou a chegada ao mercado nacional, em novembro, do compacto J2.
Após o reajuste na alíquota do IPI, de acordo com o empresário, o volume de vendas da JAC no País caiu para cerca de 1,8 mil unidades por mês, mesmo com a empresa adotando a política de não repassar o aumento para o preço dos carros. "Nós optamos por cortar todas as verbas de publicidade no período, o que acabou afetando (o resultado)", conta Habib. (AE)
Segundo o empresário, a terraplenagem deve ser iniciada em duas semanas. O lançamento da pedra fundamental da unidade está previsto para 28 de novembro; a conclusão da construção da fábrica deve ocorrer entre maio e junho de 2014; e a produção do primeiro automóvel, entre outubro e novembro do mesmo ano.
"A Ford demorou 26 meses entre o início da construção da fábrica em Camaçari e a fabricação do primeiro automóvel. Estamos projetando nosso investimento em 24 meses porque, enquanto o governo elaborava o novo decreto, nós continuamos trabalhando", diz Habib.
De acordo com ele, apesar de o primeiro cronograma apresentado pela montadora ter sido suspenso pouco depois de seu anúncio, em agosto do ano passado, por causa do aumento do IPI para veículos importados decidido um mês depois, alguns trabalhos prosseguiram. "Tínhamos confiança que a legislação ia ser ajustada para casos como o nosso", afirma o empresário.
Ele avalia que a fábrica seria inviável caso não fosse adotada a nova regulamentação para o setor. "Uma fábrica, para começar a produzir no Brasil, precisa de algumas condições, como um índice de nacionalização menor, no início, e condições para importação de carros em volume razoável, para se montar uma rede de distribuição - sem a qual não se dá vazão aos veículos montados pela fábrica", afirma. "O novo decreto viabiliza completamente a operação da JAC no Brasil."
A fábrica da empresa em Camaçari foi orçada em R$ 900 milhões e projetada para ter capacidade de produzir 100 mil veículos por ano em regime de dois turnos - ou 140 mil carros anuais, em três turnos. O primeiro modelo a ser fabricado será um compacto feito exclusivamente para o mercado nacional. "Nossos engenheiros no Brasil e na China estão desenvolvendo o modelo", diz Habib.
De acordo com ele, o design do carro será totalmente novo - não vai compartilhar nenhuma peça com outros modelos da JAC em produção -, terá motor flex e opções de motorização a partir de 1.0. "O veículo incorpora o que a legislação determina para 2017", diz o empresário. A projeção da empresa é que o preço do modelo de entrada do veículo fique abaixo dos R$ 35 mil.
Vendas
Com a nova legislação para o setor, Habib também espera que, no ano que vem, as vendas da JAC no País voltem a registrar patamares semelhantes aos observados antes do aumento do IPI para importados - cerca de 3 mil unidades mensais. Para ajudar a marca a retomar o ritmo, a empresa também anunciou a chegada ao mercado nacional, em novembro, do compacto J2.
Após o reajuste na alíquota do IPI, de acordo com o empresário, o volume de vendas da JAC no País caiu para cerca de 1,8 mil unidades por mês, mesmo com a empresa adotando a política de não repassar o aumento para o preço dos carros. "Nós optamos por cortar todas as verbas de publicidade no período, o que acabou afetando (o resultado)", conta Habib. (AE)
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