terça-feira, 23 de outubro de 2012

Polícia impede que manifestantes façam cerco a Congresso na Espanha 23/10/2012

Nesta terça-feira, Marianao Rajoy também discutiu publicamente com o presidente do governo catalão

Agência Efe

Proibidos de rodear o Congresso, espanhóis decidiram fazer novos protestos nos próximos dias

Milhares de espanhóis foram proibidos de cercar o Congresso do país em uma manifestação pacífica nesta terça-feira (23/10). O motivo do protesto era a discussão do orçamento proposto para 2013 pelo governo de Mariano Rajoy.

A manifestação de hoje foi convocada pelos mesmos organizadores do 25-S, série de protestos ocorrida no dia 25 de setembro. Diferentemente do que ocorreu nessa data, porém, a ideia de cercar o Congresso não foi comunicada oficialmente ao governo de Madrid. Por esse motivo, a polícia foi enviada ao local para proibir o protesto.

Agência Efe

A polícia impediu que os manifestantes se aproximassem do Congresso durante a discussão do orçamento de 2013

Apesar do cerco não ter sido realizado, os manifestantes fizeram uma assembleia próxima ao Congresso, na qual ficou decidido que novos protestos serão convocados, e penduraram diversos cartazes pintados com tesouras, em alusão aos cortes, e a palavra “No”.
A manifestação desta terça-feira, que contou com mais de 2 mil pessoas, foi a quarta nos últimos 30 dias. Nos eventos anteriores, uma quantidade maior de espanhóis aderiu aos protestos contra as medidas de austeridade.

Troca de farpas

Além da mobilização no Congresso, Rajoy também discutiu publicamente nesta terça-feira com o presidente do governo catalão, Artur Mas, que reivindica uma revisão do pacto fiscal no país.

No discurso de hoje, Rajoy fez diversas críticas a Mas e disse que o catalão quis impor mudanças no acordo sem qualquer negociação. O chefe de governo afirmou que os dois lados devem ceder para a implementação de um diálogo.

Mas, por sua vez, respondeu que Rajoy deverá “arcar com as consequências”, caso não altere o pacto fiscal. A Catalunha aprovou a realização de um referendo até 2014 para discutir a independência da comunidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário