sexta-feira, 3 de junho de 2011

Renda per capita brasileira pode superar os US$ 12 mil este ano

Com esse resultado, País pode ultrapassar a média mundial de US$ 11,2 mil de renda per capita até dezembro

iG São Paulo | 03/06/2011 17:05
 
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A economia brasileira está próxima de alcançar a marca de US$ 12,5 mil (R$19,706) de renda per capita em 2011, segundo projeções eleboradas com base nos dados oficiais do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de e Estatística (IBGE) e tabulados pelo iG.
Isso significa que o Brasil deve ultrapassar a média mundial de US$11,2 mil de renda per capita e ganhar oito posições no ranking mundial de PIB per capita do Banco Mundial. No ano passado, o País alcançou uma renda per capita que superou a marca de US$ 10 mil.

O Brasil ocupa atualmente a 104ª posição e deve saltar para o 92º lugar até o fim do ano, superando países como Sérvia, Irã, Romênia e Turquia. O indicador de renda per capita é resultado da divisão entre as riquezas produzidas por um país e sua população.
As mudanças estruturais na economia do País com o fortalecimento da classe média, a redução de forma mais acelerada da pobreza e o aumento real do salário mínimo, que ampliou o poder de compra das famílias, devem contribuir para consolidar o ritmo de expansão econômica de forma sustentada, a exemplo do que aconteceu em décadas passadas com alguns dos principais países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão.
A expectativa do governo e dos analistas é que o País alcance um crescimento de 4,5% este ano. Apesar de ser um desempenho mais modesto na comparação com o forte resultado de 7,5% apresentado em 2010, o ponto positivo segundo os especilalistas é o fato de que o crescimento da economia em 2011 se dará sobre uma base forte e mais consolidada.
Em 2009, o PIB per capita do Brasil atingiu R$ 16.414. O dado oficial referente a 2010 ainda não foi divulgado pelo IBGE. O instituto aguarda a consolidação dos dados populacionais do último Censo, realizado no ano passado.

http://economia.ig.com.br/renda+per+capita+brasileira+pode+superar+os+us+12+mil+este+ano/n1597000859214.html

Na comparação com os Brics, crescimento do País ficou à frente apenas do avanço de 4,1% da economia da Rússia


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O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre do ano, de 1,3% na comparação com o quarto trimestre de 2010, colocou o país entre os principais avanços entre as nações que já divulgaram os resultados do período neste tipo de comparação.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o resultado do Brasil ficou atrás do avanço de 1,5% do PIB alemão e o crescimento de 1,4% da Coreia do Sul. O Brasil vem logo na sequência, empatado com o Chile. Com resultado pior que o brasileiro, apareceram França e Bélgica, com expansão de 1%; Holanda, com 0,9% de aumento; Grécia e União Europeia, com 0,8%; México e Reino Unido, com 0,5%; Estados Unidos, com 0,4%; Espanha, com 0,3%; Itália, com 0,1%; e Japão, com queda de 0,9%.
Na comparação com os Brics, a expansão de 4,2% no PIB brasileiro em relação ao primeiro trimestre do ano passado ficou à frente apenas do avanço de 4,1% da economia da Rússia na mesma comparação. À frente do Brasil ficaram a África do Sul, com ampliação de 4,8%; a Índia, com 7,8% de incremento; e a China, com 9,7%.

http://economia.ig.com.br/expansao+do+pib+brasileiro+fica+atras+de+alemanha+e+coreia+do+sul/n1597000007466.html

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dilma lança “Brasil Sem Miséria”. Mais 800 mil no Bolsa Família

    Publicado em 02/06/2011
Dilma quer qualificar 1,7 milhão de pessoas nas cidades


Brasil Sem Miséria: governo vai localizar e incluir em seus programas 16,2 milhões pessoas em situação de extrema pobreza


Com a meta de retirar 16,2 milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza, a presidenta Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira (2), em Brasília, o Plano Brasil Sem Miséria, que agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos, nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, e inclusão produtiva. Com um conjunto de ações que envolvem a criação de novos programas e a ampliação de iniciativas já existentes, em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil, o governo federal quer incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo forte crescimento econômico brasileiro.


O objetivo é elevar a renda e as condições de bem-estar da população. O Brasil Sem Miséria vai localizar as famílias extremamente pobres e incluí-las de forma integrada nos mais diversos programas de acordo com as suas necessidades. Para isso, o governo seguirá os mapas de extrema pobreza produzidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O Brasil Sem Miséria levará o Estado às pessoas mais vulneráveis onde estiverem. A partir de agora, não é a população mais pobre que terá que correr atrás do Estado, mas o contrário”, afirma ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.


Busca ativa – Na estratégia da busca ativa, as equipes de profissionais farão uma procura minuciosa na sua área de atuação com o objetivo de localizar, cadastrar e incluir nos programas as famílias em situação de pobreza extrema. Também vão identificar os serviços existentes e a necessidade de criar novas ações para que essa população possa acessar os seus direitos.


Mutirões, campanhas, palestras, atividades socioeducativas, visitas domiciliares e cruzamentos de bases cadastrais serão utilizados neste trabalho. A qualificação dos gestores públicos no atendimento à população extremamente pobre faz parte da estratégia.


O plano engloba ações nos âmbitos nacional e regional. Na zona rural, por exemplo, incentiva o aumento da produção por meio de assistência técnica, distribuição de sementes e apoio à comercialização. Na área urbana, o foco da inclusão produtiva é a qualificação de mão-de-obra e a identificação de emprego. Além disso, as pessoas que ainda não são beneficiárias do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) serão incluídas nestes programas de transferência de renda.


O plano vai priorizar a expansão e a qualificação dos serviços públicos em diversas áreas, assegurando, por exemplo, documentação, energia elétrica, alfabetização, medicamentos, tratamentos dentário e oftalmológico, creches e saneamento. Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) serão os pontos de atendimento dos programas englobados pelo Brasil Sem Miséria. As sete mil unidades existentes no País funcionam em todos os municípios e outros pontos serão criados.


Romper a linha da miséria – O plano, direcionado aos brasileiros que vivem em lares cuja renda familiar é de até R$ 70 por pessoa, cumpre um compromisso assumido pela presidenta Dilma Rousseff. Do público alvo do Brasil Sem Miséria, 59% estão no Nordeste, 40% têm até 14 anos e 47% vivem na área rural.


“Só foi possível reduzir a desigualdade e a pobreza no Brasil, nos últimos anos, por que o governo adotou ações que aliam crescimento econômico com inclusão social, como o aumento do emprego, a valorização do salário mínimo, a ampliação dos programas sociais e a expansão do crédito. Os resultados obtidos – 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza e 36 milhões subiram para a classe média – comprovam que as medidas foram acertadas. Com o Brasil Sem Miséria, vamos juntar o mapa da extrema pobreza com o da geração de oportunidades e permitir que milhões de brasileiros rompam a linha da miséria”, destaca a ministra Tereza Campello.


Meta é qualificar 1,7 milhão de pessoas nas cidades


As iniciativas de inclusão produtiva urbana vão reunir estímulo ao empreendedorismo e à economia solidária, oferta de cursos de qualificação profissional e intermediação de mão-de-obra para atender às demandas nas áreas públicas e privadas, totalizando dois milhões de pessoas.


Em relação à qualificação, a proposta é atender 1,7 milhão de pessoas de 18 a 65 anos por meio de ações articuladas de governo: Sistema Público de Trabalho, Emprego e Renda; Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec); Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem); obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida; Rede de Equipamentos de Alimentos e Nutrição; e coleta de materiais recicláveis.


Além da qualificação, o trabalho de inclusão produtiva abrangerá a emissão de documentos, acesso a serviços de saúde, como o Olhar Brasil, para exame de vista e confecção de óculos, e o Brasil Sorridente, para tratamento dentário, microcrédito e orientação profissional.


Catadores – O plano prevê ainda o apoio à organização produtiva dos catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis. Para este público, está prevista a melhoria das condições de trabalho e a ampliação das oportunidades de inclusão socioeconômica. A prioridade é atender capitais e regiões metropolitanas, abrangendo 260 municípios.


O Brasil Sem Miséria também apoiará as prefeituras em programas de coleta seletiva com a participação dos catadores de materiais recicláveis. O plano vai capacitar e fortalecer a participação na coleta seletiva de 60 mil catadores, até 2014, viabilizar a infraestrutura para 280 mil e incrementar cem redes de comercialização.

Número de agricultores familiares em situação de extrema pobreza atendidos pelo PAA será quadruplicado


Uma das metas do Brasil sem Miséria para a zona rural é aumentar em quatro vezes o número de agricultores familiares, em situação de extrema pobreza, atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Subirá de 66 mil para 255 mil até 2014. Com a expansão, a participação dos agricultores muitos pobres no conjunto dos beneficiários do PAA será elevada de 41% para 57%. Atualmente, 156 mil agricultores vendem sua produção para o programa e a meta é ampliar para 445 mil até o final do atual governo.


Para acompanhar os agricultores, haverá uma equipe de 11 técnicos para cada mil famílias. Consta ainda do plano o fomento de R$ 2,4 mil por família, ao longo de dois anos, para apoiar a produção e a comercialização excedente dos alimentos. O pagamento será efetuado por meio do cartão do Bolsa Família.


Além disso, 253 mil famílias receberão sementes e insumos, como adubos e fertilizantes. Ampliar as compras por parte de instituições públicas e filantrópicas (hospitais, escolas, universidades, creches e presídios) e estabelecimentos privados da agricultura familiar também é objetivo do plano.

750 mil famílias terão cisternas; 257 mil receberão energia elétrica


O acesso à água para o consumo e a produção é outra ação que se fortalece com o Brasil sem Miséria. De acordo com o plano, a construção de novas cisternas para o plantio e criação de animais vai atender 600 mil famílias rurais até 2013. Também haverá um “kit irrigação” para pequenas propriedades e recuperação de poços artesianos.


No caso da água para o consumo, a proposta é construir cisternas para 750 mil famílias nos próximos dois anos e meio. Desde 2003, o governo destinou recursos para a construção de 340 mil cisternas na região do semiárido.


Outra iniciativa é a implantação de sistemas complementares e coletivos de abastecimento para 272 mil famílias. Todas essas ações irão contemplar populações rurais dispersas ou que vivem em áreas mais adensadas e com acesso a fontes hídricas.


O plano definiu também que mais 257 mil famílias terão acesso à energia elétrica até 2014. Esse quantitativo foi obtido a partir de cruzamento dos dados da população extremamente pobre, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o cadastro das empresas de energia.

Bolsa Verde: R$ 300 para preservação ambiental


O governo federal vai criar um programa de transferência de renda para as famílias, em situação de extrema pobreza que promovam a conservação ambiental nas áreas onde vivem e trabalham. É o Bolsa Verde, que pagará, a cada trimestre, R$ 300 por família que preserva florestas nacionais, reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável. O valor será transferido por meio do cartão do Bolsa Família.

Mais 800 mil no Bolsa Família; limite de benefícios por filho aumentará de 3 para 5


O Brasil Sem Miséria vai incluir no Bolsa Família 800 mil famílias que atendem as exigências de entrada no programa, mas não recebem o recurso porque ainda não estão cadastradas. Para efetuar o cadastramento, haverá um trabalho pró-ativo de localização desses potenciais beneficiários. O governo pretende atingir essa meta em dezembro de 2013.


Outra mudança no programa é o limite do número de crianças e adolescentes com até 15 anos para o recebimento do benefício, que hoje é de R$ 32. Antes, independentemente do número de crianças na família, a quantidade máxima de benefícios era de três. Agora, passa para cinco. Com a alteração, 1,3 milhão de crianças e adolescentes serão incluídos no Bolsa Família. Hoje, são 15,7 milhões. Da população extremamente pobre, 40% têm até 14 anos.


Em abril, o governo reajustou em 45% o valor do benefício pago às crianças nesta faixa etária. Além da expansão do programa federal, o governo está em negociação com os estados e municípios para a adoção de iniciativas complementares de transferência de renda.

Aumento de oferta de serviços públicos com qualidade


A expansão e a qualidade dos serviços públicos ofertados às pessoas em situação de extrema pobreza norteiam o Brasil sem Miséria. Para isso, o plano prevê o aumento e o redirecionamento dos programas aliados à sensibilização, mobilização e qualificação dos profissionais que atuam em diversas áreas.


As ações incluirão os seguintes pontos: documentação; energia elétrica; combate ao trabalho infantil; cozinhas comunitárias e bancos de alimentos; saneamento; apoio à população em situação de rua; educação infantil; Saúde da Família; Rede Cegonha; medicamentos para hipertensos e diabéticos; tratamento dentário; exames de vista e óculos; combate ao crack e outras drogas; e assistência social, por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas).

Os números do Brasil sem Miséria


Retirar 16,2 milhões da extrema pobreza

Renda familiar de até R$ 70 por pessoa

59% do público alvo está no Nordeste, 40% tem até 14 anos e 47% vivem na área rural

Qualificar 1,7 milhão de pessoas entre 18 e 65 anos

Capacitar e fortalecer a participação na coletiva seletiva de 60 mil catadores até 2014

Viabilizar a infraestrutura para 280 mil catadores e incrementar cem redes de comercialização

Aumentar em quatro vezes, elevando para 255 mil, o número de agricultores familiares, em situação de extrema pobreza, atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)

Equipe de 11 técnicos para cada mil famílias de agricultores

Fomento semestral de R$ 2,4 mil por família, durante dois anos, para apoiar a produção e a comercialização excedente dos alimentos

253 mil famílias receberão sementes e insumos

600 mil famílias terão cisternas para produção

257 mil receberão energia elétrica

Construir cisternas para 750 mil famílias nos próximos dois anos e meio

Implantação de sistemas complementares e coletivos de abastecimento para 272 mil famílias

Bolsa Verde: R$ 300 para preservação ambiental

Bolsa Família incluirá 800 mil

Mais 1,3 milhão de crianças e adolescentes incluídos no Bolsa Família

 

Aquecimeno global, previsões e constatações

29 May 2011

Siglo XXI, los modelos no funcionan

En rojo se dibuja la gráfica de la evolución de la anomalía de la temperatura mensual global desde Enero del 2001 hasta Abril del 2011, con respecto a las medias mensuales del período de 20 años 1980-1999. En negro se dibuja la gráfica de las previsiones de los modelos del IPCC.

http://antonuriarte.blogspot.com/

Camada profunda da Terra também tem organismos multicelulares

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DA EFE
01/06/2011 - 17h23
Uma equipe de cientistas detectou pela primeira vez, em uma mina da África do Sul, organismos multicelulares nas camadas mais profundas da biosfera terrestre.
O estudo, publicado no último número da revista "Nature", apresenta uma nova perspectiva a respeito da biodiversidade sob a superfície do planeta.
Abaixo da crosta terrestre, a biosfera alcança profundidades de até três quilômetros e abriga uma ampla variedade de organismos unicelulares.
Até agora, no entanto, os cientistas pensavam que os organismos multicelulares não sobreviveriam nesse ambiente devido às altas temperaturas, à falta de oxigênio e ao espaço limitado.
No entanto, a equipe do geólogo da universidade de Princeton (EUA) Tullis Onstott detectou diversos vermes nemátodos, incluindo uma espécie desconhecida (batizada de Halicephalobus mephisto), entre 0,9 quilômetro e 3,6 quilômetros abaixo da superfície terrestre, em uma rachadura formada pela água no interior de uma mina.
Essas criaturas, que medem cerca de meio milímetro, suportam altas temperaturas, se reproduzem de maneira assexuada e se alimentam preferencialmente de bactérias.
Os testes com carbono-14 indicam que a rachadura na qual os nemátodos foram encontrados se formou há entre 3.000 e 12 mil anos.
Os resultados da pesquisa indicam que os ecossistemas localizados sob a superfície terrestre são mais complexos do que se acreditava até agora e podem causar grandes implicações na busca de vida em outros planetas.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/923947-camada-profunda-da-terra-tambem-tem-organismos-multicelulares.shtml

NGC 6744 é uma galáxia espiral a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância na constelação austral do Pavão

A imagem poderia ser um cartão postal da nossa Via Láctea enviado por um amigo extragaláctico, uma vez que esta galáxia é muito semelhante à nossa 
Wilson Santos
Atualizado em 01/06/2011 Os astrônomos do ESO utilizaram o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros para obter esta imagem de NGC 6744. Esta impressionante galáxia espiral situa-se a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância na constelação austral do Pavão.
A imagem poderia ser um cartão postal da nossa Via Láctea enviada por um amigo extragaláctico, uma vez que esta galáxia é muito semelhante à nossa.
Nesta imagem vemos a NGC 6744 quase de face, o que significa que podemos observar a estrutura da galáxia como se voássemos por cima dela.
Se tivéssemos tecnologia suficientemente avançada para escapar da Via Láctea e a pudéssemos observar a partir do espaço intergaláctico, veríamos algo semelhante ao observado nesta imagem - braços em espiral entrelaçados em volta de um núcleo denso e alongado e de um disco de poeira.
Existe inclusive uma galáxia companheira distorcida - NGC 6744A, que aparece como uma mancha difusa por baixo e à direita da NGC 6744, que nos faz claramente lembrar uma das vizinhas Nuvens de Magalhães da Via Láctea.
Umas das diferenças entre a NGC 6477 e a Via Láctea é o tamanho. Enquanto que a nossa galáxia mede aproximadamente 100 000 anos-luz de um lado ao outro, a galáxia aqui apresentada estende-se até quase o dobro deste tamanho. No entanto, a NGC 6744 dá-nos a idéia de como um observador distante podia ver a nossa casa galáctica.
Este objeto é uma das galáxias espirais maiores e mais próximas. Embora tenha brilho de cerca de 60 milhões de sóis, a sua luz estende-se ao longo de uma grande área no céu - cerca de dois terços da largura da Lua Cheia, fazendo com que esta galáxia vista através de um telescópio pequeno apareça como um centro brilhante rodeado por uma neblina difusa. Mesmo assim, é um dos objetos mais bonitos do céu austral,  identificado pelos astrônomos amadores como uma forma oval contrastando com um pano de fundo rico em estrelas.
Fonte: ESO

http://www.astrofisicos.com.br/galaxias/galaxia-espiral-semelhante-via-lactea-30-milhoes-anos-luz/index.html

quarta-feira, 1 de junho de 2011

El Pentágono advierte de que responderá con misiles a agresiones informáticas graves
EEUU equipara los ciberataques con actos bélicos



El siglo XXI llega a la estrategia de defensa. El Pentágono considerará desde ahora cualquier ciberataque desde otro país como un acto de guerra , una agresión virtual a la que podría responder con ataques militares tradicionales.
La primera ciberestrategia formal del Pentágono, de la que se harán públicas este mes algunas partes desclasificadas y que desveló The Wall Street Journal, representa un primer intento de lidiar con un mundo cambiante en el que un hacker podría suponer una amenaza significativa para los reactores nucleares , los transportes o las redes energéticas de EEUU.
La cúpula militar de Wa-shington pretende que su plan sirva como aviso a sus adversarios si intentan atacar intereses estadounidenses. "Si alguien amenaza nuestra red eléctrica, podríamos lanzar un misil por la chimenea" de los responsables, resumió un responsable militar al diario.
La cúpula militar de Washington pretende disuadir a hackers extranjeros
Tras esta nueva estrategia está la noción de "equivalencia" : la idea de que si un ataque cibernético produce muertes, destrucción o trastornos en el funcionamiento del país similares a los que podría causar una ofensiva militar, EEUU tiene el mismo derecho a recurrir a la fuerza.
Sin consenso en la OTAN El informe del Pentágono no obvia las dificultades que conlleva este enfoque y aborda el hecho de que no siempre se podrá determinar el origen de un ciberataque y lo complicado que p odría ser valorar la gravedad de la agresión.
También subraya la necesidad de coordinarse con los aliados. La OTAN decidió el año pasado que se reuniría ante cualquier ciberataque contra uno de sus miembros, aunque no llegó a establecer una estrategia conjunta.
El mayor proveedor del Pentágono sufre ataques informáticos desde hace semanas
Sobre las amenazas y peligros relacionados con la ciberguerra no parece haber consenso. Mientras para Israel el asunto es una prioridad nacional, la OCDE considera que las amenazas son exageradas.
La nueva idea del Pentágono se conoce después de ataques cada vez más serios de los hackers, como el ocurrido en noviembre de 2008, cuando un virus, aparentemente procedente de Rusia, consiguió infiltrarse en uno de sus sistemas, o el que se desencadenó en junio de 2009 contra el programa nuclear iraní, saboteado por el llamado virus stuxnet, en el que algunos vieron una maniobra israelí.
Más recientemente, Lockheed Martin, el mayor proveedor del Pentágono (fabrica los aviones de combate F-16 y F-22, buques de guerra y los misiles de defensa THAAD), reconoció esta semana que el "persistente" ataque contra su red desde hacía semanas era parte de un patrón de frecuentes ciberataques que sufría su plataforma en todo el mundo.
Según medios estadounidenses, la vulnerabilidad de Lockheed Martin pudo deberse a un ataque anterior muy sofisticado contra la firma RSA, que se ocupaba de su seguridad informática.

http://www.publico.es/internacional/379427/eeuu-equipara-los-ciberataques-con-actos-belicos