sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"Rússia substitui o mítico fuzil AK-47 por armas mais leves, mas esconde notícia do criador" 30.09.11



La Vanguardia

O general Mikhail Kalashnikov está muito idoso, com 91 anos, e sua saúde pode piorar se receber más notícias. Por isso ontem toda a Rússia compartilhava um segredo que ninguém quis lhe contar ainda: que o exército russo decidiu deixar de comprar o famoso fuzil de assalto que o militar inventou há 64 anos. O Ministério da Defesa deixou de assinar novas encomendas do AK-74 série 100, o último modelo de fuzis Kalashnikov, que começaram com o primeiro desenho, o mítico AK-47.As guerras não são mais o que eram, e chegou o momento de o fuzil de assalto mais famoso do mundo ser modernizado. O chefe do Estado-Maior russo, general Nikolai Makarov, disse à imprensa que as forças armadas já têm armas demais desse tipo em seus arsenais, em um tempo em que essa geração de fuzis deixou de responder às exigências atuais de combate. Um parente de Kalashnikov, cujo nome não foi divulgado, disse ao jornal "Izvestia" que não se atreveram a lhe dar a má notícia. "Não quisemos ter sobre nós essa responsabilidade. Ouvir isso poderia matá-lo."Makarov explicou que o exército russo precisa de armas mais modernas. Os novos desenhos já estão nas mesas de trabalho da fábrica de Izhevsk, a cidade onde são fabricados os Kalashnikov e onde o veterano inventor e general passou grande parte de sua vida. A fábrica de Izhevsk já anunciou que está preparada para apresentar um fuzil de quinta geração.A direção da fábrica disse que no final de 2011 estará pronta uma nova arma com as exigências e as características pedidas pelo Ministério da Defesa. Segundo a agência de notícias Interfax, depois dessa modernização a fábrica estará outra vez disposta a dar ao exército russo seus inseparáveis AK. No entanto, a substituição dos fuzis existentes será feita aos poucos, já que, segundo os especialistas, estarão em boas condições por mais 15 ou 20 anos. Makarov descartou novas encomendas antes de 2014.Entre as deficiências do atual modelo AK, os especialistas citam sua precisão insuficiente em grandes distâncias, a ausência de abertura no carregador, uma empunhadura não ergonômica, a dificuldade para colocar peças complementares e seu peso elevado. O fuzil de assalto Kalashnikov é uma arma para guerras de grande escala, com mobilização das forças de reserva. No entanto, as necessidades dos exércitos atuais mudaram substancialmente.Hoje as forças armadas se orientam para operações militares reduzidas em conflitos regionais em tempos de paz. Por isso, de um ponto de vista teórico, a Rússia precisa de outra arma, explica Viktor Murajovski, coronel aposentado que trabalhou no alto comando do exército. Como prometem na fábrica de Izhevsk, capital da República da Udmúrtia, a 1.225 quilômetros a leste de Moscou, o novo Kalashnikov terá características táticas e técnicas melhores que o modelo anterior, e também será mais ergonômico. Como todos os modelos AK, não perderá sua principal característica, a confiabilidade.Os novos fuzis não só serão destinados ao exército russo, como também à exportação. De fato, a série 100 do AK-74 continua sendo fabricada para venda fora do país. Mas dentro da Rússia continuam sendo enviados às tropas do Ministério do Interior e às forças especiais.O AK-74 começou sua carreira em 1974. Depois sofreu duas modificações: em 1991 foi criada a série AK-74M. E em 2001 foi incorporada uma placa que permite fixar equipamentos auxiliares, como indicadores a laser. Esse é o AK-74 série 100 fabricado hoje.
Mikhail Kalashnikov, um ex-recruta do Exército Vermelho, conheceu as deficiências das velhas carabinas soviéticas durante o combate contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Terminada a disputa, inventou um fuzil do qual foram vendidos mais de 100 milhões de exemplares em todo o mundo. Sua confiabilidade (é muito difícil de emperrar) e sua adaptação a todos os climas o transformaram no preferido de guerrilhas e exércitos durante a segunda metade do século 20.

"Espanhola Abengoa construirá três parques eólicos no Ceará" 30.09.11



A companhia espanhola Abengoa informou hoje que, por meio de uma joint venture com o banco Santander Brasil, vai construir três parques eólicos no Estado do Ceará, com potência total instalada de 64 MW. O projeto da Abengoa, que foi escolhido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), permitirá levar energia renovável para cerca de 200 mil pessoas, conforme comunicado da empresa.A companhia será responsável pela operação dos parques eólicos durante 20 anos, em regime de concessão que prevê preço fixo assegurado por MWh gerado. Esse modelo prevê também a venda da energia produzida para a Aneel."Com esse projeto, a Abengoa consolida sua presença no mercado de energia eólica, após a concessão, no mês de março, por parte da Administração Nacional de Usinas e Transmissões Elétricas do Uruguai (UTE), do projeto para desenvolvimento de um parque eólico de 50 MW na localidade de Peralta", informa o comunicado. A Abengoa está presente no Brasil há mais de 30 anos.

"União destina R$ 1,9 bi para incentivos às exportações"30.09.11



O governo federal está destinando R$ 1,950 bilhão para Estados, Distrito Federal e municípios fomentarem as exportações. A Medida Provisória (MP) 546, publicada hoje no Diário Oficial da União, esclarece que o valor será entregue em três parcelas iguais de R$ 650 milhões até o último dia útil dos meses de outubro, novembro e dezembro deste ano.A MP diz ainda que as parcelas destinadas a cada Estado, incluídas as parcelas de seus municípios, e ao Distrito Federal serão proporcionais aos coeficientes individuais de participação que estão discriminados em um anexo da própria medida.Dos recursos que cabe a cada Estado, a União entregará diretamente ao próprio Estado 75% e aos seus municípios, 25%. O parágrafo único da MP estabelece que o rateio entre municípios das parcelas a serem destinadas aos Estados obedecerá aos coeficientes individuais de participação na distribuição da parcela do ICMS.A medida estabelece ainda que poderão ser deduzidos dos recursos a serem destinados à unidade federada os valores de dívidas vencidas e não pagas.

"UE, BCE e FMI: 30 mil funcionários públicos gregos precisam ser demitidos" 30.09.11



Os inspetores internacionais que analisam em Atenas as políticas de austeridade do governo grego insistem na redução do número de funcionários públicos como uma das medidas para conter o déficit. Após a retomada na quinta-feira das reuniões, paralisadas desde o dia 2 de setembro, vários jornais gregos se referiram nesta sexta-feira ao pedido dos representantes da "troika" - formado pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - pela diminuição da enorme Administração grega. Segundo o jornal Eznos e algumas emissoras de televisão, a "troika" exige que a Grécia demita imediatamente 3% do total de 900 mil funcionários públicos, o que permitiria economizar 1,5 bilhão de euros até 2012. O compromisso com a União Europeia e o FMI é de reduzir em 30% o número de funcionários até 2015. O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, convocou o Conselho de Ministros no domingo para analisar o projeto de colocar 30 mil funcionários na "reserva" durante um ano, período no qual receberiam 60% do salário, sendo demitidos em seguida, a não ser que o governo possa contratá-los novamente. Esse projeto encontrou dificuldades legais e constitucionais, além da oposição dos sindicatos e de boa parte da classe política. Os inspetores internacionais também não estão contentes com a falta de resposta das 151 empresas e organismo públicos aos quais o Governo solicitou uma lista com 10% dos empregados que possam ser cortados. Os inspetores também analisarão os orçamentos estatais para 2012, que serão tramitados pelo Parlamento a partir de segunda-feira e espera-se que sejam votados no final de outubro. O objetivo é reduzir o déficit ainda este ano em até 7,5%, até chegar a 3% em 2014. O relatório final da "troika" será concluído somente quando a Grécia receber o sexto lance do resgate aprovado em 2010, avaliado em 8 bilhões de euros, e que o país espera que seja entregue em 13 de outubro em uma reunião extraordinária do Eurogrupo.

"Descoberta maior jazida de gás hélio do mundo no Irã" 30.09.11



As riquezas do Irã em gás natural:EUA miram a principal energia do mundo futuro
http://resistir.info/irao/irao_gas.html
Possível formação da "Opep do gás"faz tremer UE e EUAhttp://www.dw-world.de/dw/article/0,,3897716,00.html
Egito ratifica acordo para juntar cartel internacional de gás
http://en.rian.ru/world/20100307/158119872.html
“Estamos tentando criar um corredor energético.com rotas diversas. Elas vão ligar países produtores de energia, como o Irã, Turquemenistão, Catar, e vai passar pelo Emirados Árabes Unidos e Omã, rumo a Índia""A Índia está enfrentando escassez de gás natural como suas próprias reservas devem se esgotar até 2012"
http://en.rian.ru/world/20100920/160655519.html
As autoridades iranianas anunciaram nesta sexta-feira a descoberta da maior jazida de gás hélio do mundo, com um quarto das reservas totais, no campo de Pars Sul, que o Irã compartilha com o Catar, informou a televisão local "Press TV".O diretor-gerente da Companhia de Petróleo e Gás de Pars (POGC), Moussa Suri, informou que, segundo números oficiais, o volume total das reservas mundiais de hélio é de 40 milhões de metros cúbicos e o campo de Pars Sul, no Golfo Pérsico, abriga 10 bilhões dessa quantidade.Suri acrescentou que o Irã assinou um acordo com uma companhia russa para prosseguir com os estudos de viabilidade para a eventual exploração desta área.Segundo os dados do Ministério do Petróleo do Irã, este país extraiu 428 bilhões de metros cúbicos de gás natural de Pars Sul, cinco meses após o início do ano iraniano, em 21 de março.A parte iraniana do campo de Pars Sul possui uma reserva de 14 trilhões de metros cúbicos de gás natural, capaz de produzir 18 bilhões de barris de gás liquidificado, cerca de um oitavo das reservas mundiais, segundo os números oficiais iranianos.O Irã, com mais de 3,6 milhões de barris de petróleo ao dia, é o quarto produtor mundial e o segundo, após Arábia Saudita, da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).Além disso, detém mais de 30 quatrilhões de metros cúbicos de gás natural, dos quais entre 70% e 75% podem ser extraídos, galgando o posto de segundo país do mundo em reservas deste combustível depois da Rússia.

"Ciclo que levará EUA à recessão já começou" 30.09.11



Os Estados Unidos estão bem perto de outra recessão. É o que aponta relatório divulgado nesta sexta-feira, 30, pelo Economic Cycle Research Institute (ECRI), em Nova York. "Teremos recessão", garantiu o diretor-gerente e cofundador do ECRI, Lakshman Achuthan, em entrevista à rede de TV CNBC. Para Achuthan, se a recessão nos Estados Unidos não começou ainda, ela está "bem diante de nós". "Isso é inequívoco", afirmou. O ECRI é um instituto independente de pesquisa de ciclos econômicos e mede semanalmente o ciclo de negócios por meio do Weekly Leading Index (WLI)."Recessão é um processo, mas muita gente fica esperando por dois trimestres de Produto Interno Bruto (PIB) negativo. Trata-se de um processo em que as vendas decepcionam, a produção cai, o nível de emprego cai, a renda cai e então as vendas caem. Esse é um ciclo vicioso que já começou."O WLI da semana de 23 de setembro registrou queda de 7,2%, a maior do ano. O índice registrou crescimento semanal desde o início do ano, mas reverteu direção em meados de agosto.

Ameaça Soviética: Mais Uma Invenção Americana 30/09/2011

EUA superestimou ameaça soviética

Autor: 

Infowars.com

30 set 2011
Segundo os ex-agentes da CIA e historiadores que participaram em um fórum realizado na Biblioteca John F. Kennedy em Boston, o governo dos EUA no início dos anos 1960 inventou o chamado "Gap Missile" (Defasagem nos Mísseis) e irrefletidamente superestimou o número de ICBMs (míssil balístico intercontinental) que a União Soviética possuía.

Quantos ICBMs os soviéticos realmente tinham? Quatro, de acordo com os documentos, antes confidenciais, agora liberados.
A administração Eisenhower usou o reconhecimento aéreo e imagens de satélites, como o satélite Corona, para descobrir que os soviéticos não tinham tecnologia avançada para ameaçar os EUA.

Pelo que um grande número de historiadores percebeu durante anos, a chamada Guerra Fria foi em grande parte uma ilusão - conhecida como "política de informação à imprensa" - inventada pelo complexo militar industrial, as mesmas pessoas que nos vendem novas guerras e evocam ameaças do tipo al-Qaeda e agora a chamada rede Haqqani.
"O estudo do período da Missile Gap é especialmente relevante porque se relaciona com a situação de hoje no Iraque, na Coréia do Norte e Irã, disseram os historiadores Fred Kaplan e Timothy Naftali, diretor do Richard Nixon Presidential Library and Museum e ex-estudante de Harvard. - "escreveu Laya Anasu  para The Crimson.

O inventado Missile Gap - uma extensão da suposta Bomber Gap - é parte de uma realidade maior, que nunca ouvimos falar e não é revelado na maioria dos livros de história: a ameaça soviética, como um todo, foi inventada por Wall Street e os banqueiros internacionais.
Em “Desenvolvimento da Tecnologia Ocidental e da Economia Soviética de 1945 a 1965”, escrito pelo falecido Antony Sutton, descobrimos que, se não fosse uma transferência maciça de tecnologia e dinheiro para os bolcheviques em 1920 e também depois, a Rússia teria permanecido isolada como uma atrasada sociedade rural. Sutton chegou a essas conclusões depois de analisar os documentos do Departamento de Estado.
"As exportações Soviéticas no final dos anos sessenta ainda eram de um país, atrasado e subdesenvolvido. Consistiam principalmente de matérias-primas e produtos semi manufaturados”, Sutton escreveu na conclusão de sua trilogia. "Quando alguns produtos manufaturados eram exportados, eram máquinas-ferramentas simples e veículos com base em projetos ocidentais, e eram exportados para áreas subdesenvolvidas", descreve.
E ainda assim era esperado na época que acreditássemos na capacidade da União Soviética ter desenvolvido e fabricado um arsenal progressivo de sofisticado armamento nuclear.

"Na Revolução Bolchevique, vimos muitas das mesmas velhas conhecidas caras que foram responsáveis ​ ​pela criação do Sistema da Reserva Federal, deram início ao imposto de renda graduado, estabeleceram as fundações isentas de impostos e nos levaram para a Primeira Guerra Mundial", escreve  Gary Allen.
Foi "uma pequena panelinha oligárquica no topo", que criou a União Soviética, não porque a elite seja comunista, mas porque o comunismo é "um método para consolidar e controlar a riqueza" e, finalmente, construir "um mundo todo-poderoso, um super estado socialista", um estado que estamos agora começando a ver enquanto os banqueiros desmontam a economia global.

Precisamos manter isso em mente de como a elite, através de seus acadêmicos e da mídia corporativa, tenta nos vender novas ameaças, por exemplo, a rede terrorista Haqqani recentemente empurrada goela abaixo pelo presidente do Estado Maior das Forças Armadas, Mike Mullen, quando depôs no Comitê para Serviços de Guerra do Senado, na semana passada.
A mídia corporativa relata que Haqqani é um verdadeiro braço do ISI (serviço de inteligência) do Paquistão, mas o que eles não informam é que o ISI é uma criação da inteligência britânica - pastoreado pelo Major General Walter Joseph Cawthorn, trabalhando para o MI-6. E as organizações terroristas, agora supostamente ameaçando os Estados Unidos (substituindo a indústria de ameaças da União Soviética), foram criadas através de uma colaboração entre o ISI e a CIA, começando no início de 1980. Fato admitido por ninguém menos que The New York Times e Zbigniew Brzezinski.
A elite inventa essas assustadoras ameaças e as empurra por cima de nós, sabendo que estamos acostumados a morder a isca, como uma histeria em massa - restringindo nossa liberdade – demonstrada após nos vender o conto de fadas de que um bando de homens mulçumanos saídos das cavernas acenou sua varinha mágica, fez dormir o Comando Aéreo (NORAD) e suspendeu as leis da física em 11 de setembro de 2011.
 Obs: As palavras em itálicos são links com maior esclarecimento.
 Veja o original em:  http://www.infowars.com/u-s-invented-soviet-threat/

'Minority Report' vira realidade com software brasileiro 30/09/2011

Clone de Interagindo com o ar





Autor(es): Cibelle Bouças | De São Paulo
Valor Econômico - 30/09/2011

 

Em uma cena do filme de ficção científica "Minority Report", de 2002, o detetive John Anderton, interpretado por Tom Cruise, coloca luvas especiais e interage com o computador por meio de gestos. O enredo se passa no ano de 2054, mas a tecnologia já está disponível no Brasil - e sem a necessidade de luvas. A ICE Interactive lança no início de outubro um software que transforma qualquer superfície plana em uma tela sensível ao toque.
O programa é composto de sequências de instruções (algoritmos) que possibilitam identificar em uma imagem de vídeo os movimentos de uma pessoa e convertê-los em comandos de computador. O equipamento necessário para uso do software é uma webcam, que não precisa ser sofisticada, um projetor e uma superfície de vidro ou acrílico.
Na prática, o sistema funciona como o Kinect, sensor da Microsoft usado para jogar o videogame Xbox 360. No caso, o jogador substitui o joystick por movimentos do corpo.
Rafael Amaro, sócio-fundador da ICE Interactive, observa que a diferença em relação ao Kinect e à tecnologia "touchscreen", encontrada nas telas de tablets e smartphones, é que o software dispensa o uso de sensores. A tecnologia também difere das lousas digitais, em que os comandos de mudança da tela são feitos com o uso de uma caneta ou outro dispositivo com sistema de luz infra-vermelha.
"O custo da tecnologia é inferior ao dos softwares que exigem uso de sensores ou câmeras mais sofisticadas", afirma Amaro. O software será apresentado oficialmente durante a exposição digital "Cartaz em Cartaz, de Fernando Pimenta", realizada no Rio de Janeiro entre 11 de outubro e 6 de novembro. O programa será mostrado ao público no sistema operacional Windows, da Microsoft, mas pode ser carregado nas demais plataformas, afirma Amaro.
Com a tecnologia, a empresa pretende competir no segmento de telas interativas, tendo como público-alvo museus, escolas, bibliotecas, bares e outras companhias. O software foi desenvolvido desde 2009 por Amaro e outros dois sócios. O executivo não tem estimativa de receita para o primeiro ano de vendas.
Para se ter uma base de comparação, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) lançaram, no ano passado, um sistema de reconhecimento de gestos, ainda não comercial, com preço estimado em US$ 350.
A ICE Interactive é uma empresa residente na Incubadora de Empresas do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É a primeira empresa a colocar no mercado doméstico uma tecnologia capaz de identificar movimentos capturados por câmera e transformá-los em comandos no computador.
A Itautec, controlada pela Itaúsa, também desenvolveu uma tecnologia semelhante para terminais de autoatendimento (ATMs), mas que só devem começar a ser fabricados em 2012. A Itautec lançou, em junho, um terminal que permite ao correntista efetuar as transações no equipamento sem contato físico. O software adotado no equipamento também dispensa o uso de sensores.
Além do software que efetua os comandos com base na "interpretação" de imagens capturadas pela câmera, o ATM também transmite as telas de operação do banco em três dimensões (3D), mas sem a necessidade de óculos especiais para ver melhor as imagens. "É como interagir com um holograma", compara o diretor de automação bancária da Itautec, Mauricio Guizelli.
O protótipo foi desenvolvido na unidade da empresa situada em Jundiaí (SP). Atualmente, a Itautec realiza testes com grandes bancos para ver se o equipamento é capaz de realizar o mesmo número de operações que um ATM convencional, com a mesma rapidez e sem dar defeitos. "A expectativa é que o equipamento seja produzido em larga escala no segundo semestre do próximo ano", diz Guizelli.
A Eyesight, companhia sediada em Israel, lançou recentemente um celular que também dispõe de câmeras que podem ser acionadas para que o usuário opere o aparelho sem tocar a tela.

Presidente da Renault/Nissan anunciará duas novas fábricas no Brasil 30/09/2011


Ghosn fará anúncio à presidente Dilma neste sábado; unidades devem ser instaladas nos Estados do Rio de Janeiro e do Paraná


BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff recebe neste sábado, 1, no Palácio do Planalto, o presidente mundial da Nissan e da Renault, Carlos Ghosn. O empresário vai anunciar a construção de outras duas fábricas de automóveis no País. O encontro ocorrerá às 10 horas.

As novas fábricas devem ser instaladas nos Estados do Rio de Janeiro e no Paraná. Segundo fontes, o encontro também contará com as presenças de ministros como Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia). O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), também foi convidado.
O anúncio ocorrerá 16 dias após o governo aumentar, em 30 pontos porcentuais, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados. Para escapar do valor cheio da nova tributação, as montadoras terão de garantir, no mínimo, 65% de conteúdo nacional e regional.
Em entrevista ao programa "Hoje em Dia", da TV Record, Dilma disse ontem que o aumento das alíquotas do IPI de automóveis importados foi tomada para proteger o emprego no Brasil. "Nosso mercado interno não será objeto de pirataria de país nenhum", afirmou a presidente. "Eu não tenho nenhum compromisso de gerar emprego lá fora."

Chávez chama de 'fantoche' representante líbio na ONU 30/09/2011



O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, chamou nesta quinta-feira de "fantoche" o representante do Conselho Nacional de Transição (CNT) libio na Organização das Nações Unidas (ONU), Ibrahim Dabbashi, e disse que, atualmente, na Líbia, "não há governo".
"Esse cavalheiro nem deveria ter estado ali. Não existe governo agora na Líbia, é mentira, não há governo. Claro, ele estava ali apoiado pelos ianques e pela Otan, por isso sentou-se ali, foi colocado ali. É um fantoche", afirmou Chávez sobre Dabbashi. O presidente venezuelano é o principal defensor na América Latina do líder deposto da Líbia, Muammar Kadafi.
A Assembleia Geral da ONU, que se reuniu nas últimas duas semanas em Nova York, atribuiu a cadeira da Líbia ao CNT. A decisão foi tomada por meio de uma votação dos 193 Estados membros, com uma maioria de 114 votos a favor. Vários governos de esquerda da América Latina, entre eles os de Cuba, Equador, Nicarágua e Venezuela, opuseram-se à decisão. Chávez considera Khadafi um amigo, e o incentivou a resistir às "agressões imperialistas" da Otan, que apoiou os rebeldes que derrubaram o coronel, desaparecido desde o fim de agosto.

GM amplia Centro de Logística de Sorocaba 30/09/2011

  A nova área tem 9 mil m2 de armazenamento. A GM investiu R$ 15 milhões - Por: EMIDIO MARQUES
Notícia publicada na edição de 30/09/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 003 do caderno B - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.


Adalberto Vieira
adalberto.vieira@jcruzeiro.com.br

A General Motors do Brasil inaugurou na manhã de ontem uma nova área 9 mil m2 de armazenamento no Centro Logístico Chevrolet (CLC), novo nome do Centro Distribuidor de Peças (CDP) que completou 15 anos de existência em março deste ano. A GM investiu R$ 15 milhões na obra que começou em janeiro. Com isso, o grande armazém de peças da General Motors - que atende aos mais de 520 concessionários em todo o país e de 50 outros países, passa a contar agora com mais de 88 mil m2 de área coberta de armazenamento e 19 mil m2 de área descoberta.
O CLC de Sorocaba é um dos grandes maiores armazéns da GM no mundo. Todas as peças entregues por fornecedores são faturadas em Sorocaba antes de seguir para a rede e para o exterior. Segundo Marcos Munhoz, vice-presidente de Comunicação, Relações Públicas e Governamentais da GM, o centro deve faturar este ano R$ 1,3 bilhão de reais e subir para R$ 1,6 bilhão no ano que vem. Se em vez de distribuição de peças produzisse automóveis, o faturamento seria equivalente a uma fábrica que produz 60 mil carros por ano. Por isso é que o CLC é há muitos anos a empresa que mais arrecada ICMs para o município.
A presidente da General Motors do Brasil, Gracie Lieblein, além de Marcos Munhoz e membros da diretoria recepcionaram o prefeito Vitor Lippi e seus secretários para a cerimônia de inauguração.
Gracie Lieblein lembrou que "GM tem uma visão clara de futuro e o Brasil, como um dos maiores mercados do mundo, merece a nossa atenção especial. Por isso investimos em novos produtos e na ampliação de nossas fábricas, valorizando as pessoas, apoiando as comunidades e respeitando o meio ambiente".
A GM tem um plano de investimentos para o Brasil de mais de R$ 5 bilhões no período de 2008 a 2012, para renovação da linha de veículos Chevrolet, modernização das fábricas e aumento da capacidade produtiva incluindo a construção de uma nova unidade em Joinville (SC), para a produção de motores e componentes automotivos.
Isela Constantini, diretora-geral de Pós-vendas da Chevrolet e GM do Brasil, a quem o CLC está subordinado, afirma que o centro de Sorocaba exerce o papel de um verdadeiro "pulmão logístico" da marca, para suprir tanto a demanda do mercado interno quanto como das exportações já feitas regularmente para países como Argentina, Uruguai e Paraguai e também para Chile, Colômbia, Equador e Venezuela, para onde os embarques serão ampliados.
Com a ampliação, a estimativa é que a movimentação de 32 milhões de peças por ano passe para 48 milhões, para atender o mercado brasileiro e as exportações, que ocorrem para alguns países das Américas do Sul, Latina e Norte, representando cinco por cento do faturamento da unidade.
No ano passado, para se ter uma idéia dos números do Centro Logístico Chevrolet, foram movimentados 8.500 caminhões com as peças para os mercados interno e externo. Com a expansão, esse número poderá ser ampliado para 11,3 mil caminhões envolvidos no trabalho. Hoje, o CLC recebe, armazena e despacha mensalmente 4 milhões de peças, despacha por ano 8.400 carretas e contêineres e emite 1,5 milhão de notas fiscais - uma média de 6 mil notas fiscais por dia.

China supera marca de 500 milhões de internautas 30/09/2011




O número de internautas chineses superou a marca de 500 milhões, o que representa 40% da população do país asiático, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (30).


Segundo os últimos números do Escritório Estatal de Informação da Internet, o número de usuários da rede nas zonas rurais da China, as mais pobres, alcançou 130 milhões, indicou o diretor da repartição, Wang Chen.

A China é seguida pelos Estados Unidos, com 245 milhões de usuários e pela Índia, com 100 milhões. Segundo Wang, o setor de internet se tornou um dos mais estratégicos do país asiático, já que, por exemplo, as vendas na web dão trabalho direto a dois milhões de chineses e a outros 13 milhões de forma indireta.

Além disso, quase metade dos 500 milhões de internautas chineses faz uso das redes sociais para comunicar-se e compartilhar informações.

Ao mesmo tempo, cerca de 100 milhões de chineses são vítimas de vírus informáticos, segundo um estudo da companhia Rising publicado em setembro pela imprensa chinesa.

Com agências

Brasil se arma contra recessão: FHC acha precipitado 30/09/2011


Governo amplia protecionismo à indústria e vincula crédito do Pronaf  à aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas com pelo menos 60% de conteúdo nacional. Medida identica,com requisito de 65% de nacionalização, foi tomada em relaçao ao setor automobilísco. Nessa  mesma direção, a Presidenta Dilma anunciou um pacote de incentivos à indústria  da defesa (leia matéria nesta pág). Trata-se de usar o poder de compra do Estado para fomentar e manter o nível do investimento. Exigência de conteúdo nacional norteará também o acesso a incentivos fiscais na produção de computadores, tablets, televisores etc Ações refletem a convicção de que é preciso fortalecer o mercado interno ante a perspectiva de longa contração na economia internacional. Ilustra esse diagnóstico o drástico recuo nas cotações das commodities, que mostram as maiores quedas  desde a crise de 2008. Ante os sintomas de que o mundo escorrega rumo à recessão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso saiu a campo, ontem, segundo o jornal Valor Econômico, para avaliar como ' precipitado' o corte nas taxas de juros no Brasil. Reconheça-se no tucano o mérito da coerência. Em crises mundiais anteriores, na sua gestão, a resposta sempre foi doutrinariamente ortodoxa e pró-cíclica: aumento dos juros, arrocho no salário mínimo, redução do crédito, cortes brutais no gasto público, perda de receita fiscal e salto no endividamento público. Com alguns efeitos colaterais: quebra do Estado, perda de reservas, colapso da infraestrutura (vide apagão), desemprego e fuga de capitais. A avaliação veio nas urnas em 2002, 2006 e 2010.
(Carta Maior; 6º feira,30/09/ 2011

Google acusa Microsoft de extorsão 30/09/2011


Por foo
Do eWeek
Google diz que Microsoft está extorquindo dinheiro de fabricantes
 
A Google acusou a Microsoft de extorsão, depois da gigante do software assinar um acordo de licenciamento com a Samsung, que concordou em pagar à Microsoft valores não declarados para cada smartphone Android que ela produzir.
A Samsung juntou-se à HTC como o segundo maior fabricante de dispositivos Android a pagar proteção para a Microsoft para evitar um longo e caro processo de infração de patentes.
Brad Smith e Horacio Gutierrez, da Microsoft, escreveu em seu blog: "O acordo de hoje significa que os dois maiores fabricantes de dispositivos Android passaram a adquirir licenças ao portfolio de patentes da Microsoft".
De fato, Samsung e HTC representam mais da metade dos smartphones Android vendidos nos EUA. Naturalmente, o acordo é uma grande vitória para a Microsoft, e mais uma derrota para o Google, que não escondeu sua irritação com a situação.
"Esta é a mesma tática que nós já vimos deversas vezes por parte da Microsoft. Ao não conseguir ser bem sucedida no mercado de smartphones, eles estão adotando medidas legais para extorquir lucro das conquistas alheias, e reduzir o ritmo da inovação", disse um representante do Google à eWeek. "Nós continuamos focados em construir novas tecnologias e apoiar nossos parceiros Android".
O uso da palavra "extorsão" destaca a frustração crescente dentro do Google. A compania viu seu sistema operacional livre crescer de um único fabricante em 2008 até aparecer em smartphones, tablets, TVs e periféricos de dezenas de parceiros, tornando-se a plataforma líder no mercado de smartphones no mundo inteiro.
E a Samsung é o maior fabricante de dispositivos Android do mundo.
Agora, cada vez que a Samsung vender um dispositivo Android, uma parte desse dinheiro irá diretamente para o maior rival do Google, a Microsoft, cuja plataforma Windows Phone 7 está terrivelmente atrás no mercado.
No entanto, é importante lembrar que o Android aumentou sua fatia de mercado de zero para 40% em três anos, tirando o mercado da Nokia e da RIM ao redor do mundo.
Além disso, Smith e Gutierrez afirmaram que o acordo com a Samsung poderá abrir as portas para que o fabricante comece a produzir smartphones rodando Windows Phone.
A Motorola Mobility (NYSE:MMI) é o terceiro e último maior fabricante de dispositivos Android com o qual a Microsoft busca estabelecer um acordo de proteção de patentes.
E os advogados da Microsoft estão usando os outros acordos de proteção com fabricantes de dispositivos Android como precedentes para dizer que o Google deve pagar: "Se os líderes da indústria como a Samsung e a HTC podem assinar esse tipo de acordo, isso não abre um caminho?"
Com a Oracle (NASDAQ:ORCL) também atacando o Android, devido ao uso do Java no Android, a Microsoft poderia atacar pelo outro lado e assim espremer o Google.

Dilma aprova satélite geoestacionário 30/09/2011

Por wilson yoshio.b...
Do Tele.Sintese

Dilma aprova proposta do satélite geoestacionário brasileiro
Por Lúcia Berbert
Grupo de trabalho vai definir, em até 60 dias, se satélite será comprado pronto fora ou terá componentes montados no país 
A presidente Dilma Rousseff aprovou a proposta de lançamento do satélite geoestacionário brasileiro em 2014, apresentada esta semana pelos ministros das Comunicações, Paulo Bernardo; Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadente; e da Defesa, Celso Amorim. A decisão sobre se o satélite será comprado ou terá uma parte montada no país será tomada por um grupo de trabalho, composto pela Telebras, a Agência Espacial Brasileira e técnicos das Forças Armadas, que fará os levantamentos necessários em até 60 dias.
Segundo o ministro Paulo Bernardo, a ideia do governo é de trazer a tecnologia de montagem de satélite para o Brasil e que o segundo, com lançamento de outro geoestacionário, previsto para 2018, terá etapas processadas no país. Para o primeiro satélite, foi aprovada a parceria com empresa privada.
O primeiro satélite será dedicado principalmente a telecomunicações civis, basicamente para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), além de 20% da capacidade destinada às Forças Armadas - cerca de três a quatro transponder na banda X. O valor total, inclusive com lançamento, é de R$ 716 milhões.
ATUALIZAÇÂO: A Telebras enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) confirmando participará do grupo de trabalho para discutir o satélite, e afirmou ainda que está negociando parcerias de transferência de tecnologia com a iniciativa privada.

Brasil retira soldados do Haiti 30/09/2011


Por raquel_
Do Sul 21
Amorim anuncia saída de militares brasileiros
Celso Amorim anuncia a retirada de 257 soldados do Haiti em 2012. Foto: Elza Fiúza/ABr

O Brasil deverá começar a retirar, a partir de março de 2012, 257 militares que estão na missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti. O anúncio foi feito nesta quinta-feira 29 pelo ministro da Defesa Celso Amorim. Em outubro, segundo ele, a ONU deverá aprovar a retirada de 1,6 mil pessoas que atuam na missão.
A maior parte dos militares que deverá deixar a ilha chegou ao Haiti depois do terremoto que devastou o país em 2010, para dar reforço aos que já atuavam na pacificação. Amorim explicou que o Brasil será o país que menos reduzirá seu efetivo no Haiti – que atualmente varia entre 2,2 mil e 2,3 mil militares.
 O mandato brasileiro como chefe da missão também passará por votação para ser renovado. Para o ministro, a saída das forças de paz deverá ocorrer gradualmente. “Não devemos e não queremos nos eternizar no Haiti, mas também não vamos sair de maneira irresponsável”, informou o ministro.
Entre o efetivo brasileiro que deixará o Haiti, não devem estar militares do batalhão de engenharia. Eles têm atuado na reconstrução de pontes, poços artesianos, produção de energia, entre outras obras emergenciais.

Com informações da Agência Brasil


*Publicado originalmente em Sul21.

Os vencedores do Ig Nobel 2011 20/09/2011


Por wilson yoshio.b...
Do G1
Caso de amor entre besouro e cerveja ganha Ig Nobel 2011
Sátira do Nobel premia estudos bizarros de cientistas.
Prefeito da Lituânia que esmagou carros levou prêmio da Paz.

O caso de amor impossível entre um macho e sua cerveja foi o tema que rendeu um dos prêmios Ig Nobel de 2011. A pesquisa, feita em uma universidade canadense, conta a história de um besouro macho que tentou fazer sexo com uma garrafa de cerveja – tentou com tanto vigor que acabou morrendo. O episódio foi o tema da pesquisa de Darryl Gwynne e David Rentz e recebeu o prêmio na categoria Biologia.

O Ig Nobel é uma premiação da revista de humor científico “Anais da Pesquisa Improvável” que, desde 1991, reconhece anualmente dez pesquisas incomuns, bizarras ou óbvias.
 Reprodução)Cientistas agradecem ao fim da cerimônia do Ig Nobel 2011 (Foto: Reprodução)
Além do trabalho de Gwynne e Rentz, foi premiado também um estudo que mostra que o bocejo não é contagioso entre tartarugas, na categoria Fisiologia. O Ig Nobel de Medicina foi para os cientistas que mostraram os efeitos no organismo de segurar o xixi.
O prêmio de Química foi para pesquisadores japoneses que criaram um alarme a partir do tempero wasabi. O de Física, para a investigação de por que atiradores de discos nas Olimpíadas ficam zonzos, quando os de martelos não ficam.
Na categoria Psicologia, Karl Halvor Teigen foi premiado por tentar desvendar por que as pessoas suspiram.
O prêmio de Matemática foi para todos os cientistas que prevêm tragédias e desastres – por ensinar os demais a terem cuidado na hora de se calcular alguma coisa.
O Ig Nobel também tem prêmios de Literatura e da Paz. O primeiro foi para John Perry e a sua teoria da procrastinação. Segundo ela, para ter sucesso basta trabalhar em algo importante o suficiente que sirva de desculpa para você não fazer algo ainda mais importante.
O da Paz foi para o prefeito de Vilnius, na Lituânia, Arturas Zuokas, que resolveu o problema de carros parados em locais proibidos ao passar sobre eles com um tanque de guerra.
Por fim, o prêmio de Segurança Pública foi para o canadense John Senders que vendou um motorista por repetidas vezes enquanto ele dirigia em uma estrada em alta velocidade.
O prêmioApesar da provocação, o Ig Nobel é levado na brincadeira pelos cientistas e boa parte deles comparece em pessoa para aceitar o prêmio. A cerimônia acontece no Teatro Sanders da prestigiada Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e sempre conta com um punhado de ganhadores do Nobel de verdade – entre os mais famosos e frequentes, o Nobel de Física de 2005 Roy Glauber, cuja nobre função na premiação é varrer aviõezinhos de papel que caem no palco.
Em 2008, os brasileiros Astolfo Gomes de Mello Araujo e José Carlos Marcelino, da USP, se tornaram os primeiros brasileiros a ganhar um Ig Nobel, ao mostrar o impacto do tatu nas pesquisas arqueológicas.
Em 2000, o Ig Nobel premiou o russo Andre Geim por fazer um sapo levitar usando o magnetismo. Dez anos depois, Geim ganhou o Nobel de Física por seus estudos com o grafeno. Com isso, ele se tornou o primeiro cientista a ter a honra de ser um ganhador do Nobel e do Ig Nobel.
Entre pesquisas premiadas no passado, estão uma que mostrou que os buracos negros têm os requisitos fundamentais para serem a porta de entrada do inferno, a criação de um sutiã que serve como máscara de gás e um estudo que provou que massagens no reto curam o soluço.

Dilma assina medida que desonera indústria de defesa 29/09/2011

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira uma medida provisória que desonera empresas que produzem equipamentos de defesa de impostos como o IPI, PIS/Pasep e Cofins. A medida criará um regime especial de tributação denominado Retid.


A presidente Dilma, em discurso no Planalto, afirmou tratar-se de "um passo importante para o plano estratégico de defesa nacional". O texto prevê também regras especiais para compra e contratação de sistemas de defesa para o país, além de incentivos para o desenvolvimento de novas tecnologias.
Para o governo, por estimular o avanço tecnológico, a MP beneficiará não só as empresas de defesa -- que são aquelas registradas no Ministério da Defesa. Segundo o ministro Celso Amorim, "a medida significa, por um lado, o forte comprometimento do governo com a defesa nacional. Por outro, medida de política industrial de grande importância."
Parte integrante do plano Brasil Maior, de estímulo à indústria nacional, as diretrizes foram elaboradas em conjunto pelos Ministérios da Defesa, Planejamento e Fazenda. O texto completo ainda não foi publicado.

Carrefour vai abrir 20 lojas do Atacadão por ano, diz sindicato 29/09/2011

Em reunião com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo na tarde de hoje, o presidente do Carrefour, Luiz Fazzio, ressaltou que o Carrefour pretende se dedicar, nos próximos anos, à expansão da bandeira Atacadão. Serão abertas 20 lojas por ano entre 2012 e 2014.
"O presidente do Carrefour também garantiu que a empresa não pretende se desfazer dos seus ativos no Brasil, uma vez que o negócio no principal mercado deles, a Europa, enfrenta adversidades", disse Ricardo Patah, presidente do Sindicato.
Na metade do ano, a rede ensaiou uma fusão com o Grupo Pão de Açúcar, que acabou frustrada por conta do sócio --o grupo varejista francês Casino--, que desaprovou a iniciativa.
No país, o Carrefour também foi sondado pelo Walmart.
Ao sindicato, Fazzio teria prometido ainda não fechar mais lojas no país. Este ano, O Carrefour fechou oito lojas no interior de São Paulo e outras duas na capital. Essas duas lojas, no Ipiranga e no Morumbi, geraram a demissão de 600 pessoas.
Aos demitidos, segundo Patah, a empresa estendeu a vigência do plano de saúde por mais três meses (além dos três meses garantidos por lei).

Brasileiro é eleito diretor da Organização Internacional do Café 29/09/2011

O economista mineiro Robério Silva, diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, foi eleito, em Londres, diretor-executivo da OIC (Organização Internacional do Café).
Os outros dois países que buscavam representação na direção da OIC eram o México e a Índia.
O Itamaraty, que vinha de uma sequência de derrotas para organismos internacionais no governo anterior, atuou intensamente para o resultado e acha que está revertendo o clima. O chanceler Antonio Patriota deu a notícia para a presidente Dilma Rousseff.
Robério Silva já exerceu, por oito anos, o cargo de Secretário-Geral da Associação dos Países Produtores de Café, em Londres.
A OIC é a principal agência intergovernamental para o café. Seus Estados membros representam 97% da produção e 80% do consumo mundial do produto. O Brasil é o maior contribuinte das receitas financeiras da OIC, bem como o principal produtor e exportador mundial de café, além do segundo consumidor mundial.

Comitiva dos EUA vem ao país de olho no pré-sal 30/09/2011

DE WASHINGTON
De olho no pré-sal e no avanço comercial chinês na região, os EUA querem ampliar a parceria com o Brasil em exploração de petróleo.
O subsecretário dos EUA de Comércio Exterior, Francisco Sánchez, chega ao país neste domingo com uma comitiva de 176 empresas americanas para iniciar um grupo de trabalho sobre petróleo e gás.
Há décadas os políticos americanos pregam a necessidade de independência energética em relação ao Oriente Médio, para evitar instabilidades geopolíticas que afetem a economia.
Mas só mais recentemente, com a descoberta do pré-sal no Brasil e o investimento em petróleo no Canadá, a proposta parece mais concreta.
Indagado sobre a política de energia limpa que o presidente Barack Obama defende e qual o lugar do biodiesel brasileiro nela, porém, Sánchez saiu pela tangente.
"Ainda precisamos trabalhar com o Congresso e com o Brasil para ver como fica." Os EUA pagam subsídio a seus produtores de etanol e sobretaxam o álcool brasileiro. A Casa Branca não quer renovar os subsídios, mas o tema patina no Congresso.
O subsecretário também alfinetou a China. "Se você olhar o que a China compra das Américas é só produtos básicos. Faz os números parecerem bons, mas não abre empregos no seu país."
Para ele, é suficiente que os EUA invistam na integração das cadeias produtivas com vizinhos --Sánchez citou a Embraer, que produz aviões no Brasil mas usa, em parte, peças americanas-- e harmonizem padrões de regulação.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Com mais riqueza e peso geopolítico, Brasil reforça defesa nacional 29/09/2011

Governo lança medidas de apoio à indústria de defesa para modernizar Forças Armadas e reforçar proteção de fronteiras e riquezas do país. Empresas brasileiras terão tributação e licitação especiais. "Indústria de defesa é estratégica na nossa soberania", diz Dilma Rousseff. "A gente não sabe de onde vem as ameças, mas sabe as riquezas que tem de proteger", afirma Celso Amorim.

BRASÍLIA – O ministro da Defesa, Celso Amorim, assumiu o cargo no início de agosto dizendo haver “descompasso” entre a influência externa alcançada pelo Brasil e a capacidade de o país defender fronteiras e riquezas como o petróleo pré-sal. Nesta quinta-feira (29), a presidenta Dilma Rousseff deu um passo para tentar superar a contradição, ao baixar uma medida provisória com incentivos ao reaparelhamento e à modernização das Forças Armadas.

A MP cria uma espécie de marco regulatório para a indústria de defesa nacional, com corte de impostos e licitações especiais para Empresas Estratégicas de Defesa (EEDs). Será uma EED a empresa que trabalhar com pesquisa ou produção de produtos estratégicos e de defesa, tenha sede no Brasil e estatutos que garantam que decisões sejam tomadas sempre por maioria de brasileiros. O cumprimento das exigências será verificado pelo ministério da Defesa, que emitirá o selo EED.

As empresas com o carimbo poderão participar de licitações específicas feitos pelo governo para comprar equipamentos e serviços na área de Defesa. Vão receber incentivo para obter transferência tecnológica do exterior e para desenvolver pesquisas dentro do Brasil

Também terão acesso a regime tributário especial, no qual será suspensa a cobrança de três impostos federais que, hoje, somados, variam de 8% a 54%. Além das empresas fornecedores do governo, também serão beneficiadas as exportadoras. O regime valerá por cinco anos.

Em discurso durante o anúncio das medidas, Dilma classificou-as como complementares à Estratégia Nacional de Defesa, lançada pelo ex-presidente Lula para reequipar as Forças Armadas e redefinir o papel delas na vida brasileira. E como um prolongamento do recente pacote de apoio à indústria lançado por conta da crise econômica global.

Mas ela não deixou de salientar a importância geopolítica da decisão. “Seja pelo tamanho do nosso território e das nossas fronteiras, seja pelo fato de o nosso país ter sido abençoado com enormes riquezas, precisamos dessa indústria, porque ela é estratégica na nossa soberania”, disse.

Tanto a presidenta quanto Celso Amorim fizeram questão de ressaltar que o governo tem preocupações pacíficas e defensivas e, não, ofensivas. Para ela, “as relações defensivas” também requerem desenvolvimento tecnológico. Para ele, a medida “fortalece nossa capacidade de ação autônoma numa área que é absolutamente essencial, no fundo, para o bem estar, a paz de espírito e a paz de todos nós.”

Nacionalista reconhecido, o ministro da Defesa também enfatizou o fato de que as medidas incentivam as empresas instaladas no Brasil e com decisões brasileiras. “Esse aspecto é expecialmente importante num mundo em que nós vivemos hoje, um mundo muito complexo, um mundo em que a gente não sabe de onde vem as ameças, mas a gente sabe as riquezas que tem de proteger", afirmou.

“OccupyWallStreet”: 13º dia -- A OCUPAÇÃO CRESCE (e os ricos bebericam nos balcões!) 29/09/2011


(Assunto omitido pela incompetente e venal imprensa brasileira)

29/11/2011 – OpEdNews -
By Chaz Valenza
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


Apesar da chuva, da falta de abrigos e de haver vários doentes por causa da exposição ao frio, o número de ocupantes aumentou de cerca de 200, no primeiro dia, 17/9, para mais de 300, segundo um repórter da revista TIME.

Hoje, haverá a primeira audiência para denúncia do Policial Anthony Bologna, da Polícia de NY, Inspetor de Polícia lotado em 16 Erickson Place NY, NY. É o policial que aparece em vários vídeos, jogando spray de pimenta no rosto de manifestantes que marchavam para Union Square, sábado passado. Os manifestantes planejam manifestação calma, não violenta, à frente do prédio.

 

Com frequência, nas marchas pelas ruas estreitas, entre os prédios do distrito financeiro da baixa Manhattan, os manifestantes são vaiados pelos ricos patrões de Harry Cipriani.  


Hoje, já é quase um ritual: o haut monde beberica champanhe nas sacadas e janelas, sorrindo para a escória, do alto de seus balcões:


NÚMEROS:

Manifestantes de OCCUPYWALLST presos: 141 (+/- 20)
Banqueiros de Wall Street presos: 0
Horas medidas na nova unidade Horas de Poder do Povo [People Power Hours (PPH)] desde o Dia 1 da ocupação, só em NYC: 429.000 PPH.

Doações recebidas para o Fundo OCCUPYWALLST: 47 mil dólares

A ocupação continua a aumentar em NY e em todos os EUA:

Há representantes na ocupação permanente de 26 estados (até do Alasca).

A ocupação já levantou mais de 47 mil dólares, para despesas gerais com o pessoal da divulgação, o gerador de eletricidade e fundos para deslocamento e transporte dos que não tenham como vir para o local da ocupação.

A Ocupação avisa que está precisando dos seguintes itens: roupa quente, camisetas, abrigos, meias, bilhetes para transporte público, toalhas, lençóis, itens de higiene básicos, itens de primeiros socorros e vitaminas.

"Crise faz exportação do Brasil para a Grécia cair 50%" 29.09.11



A crise na Grécia afeta os negócios brasileiros e fez as exportações brasileiras para o país europeu serem reduzidas em 50%. A recessão - recuo do PIB em mais de 10% desde o início da crise -, a queda no consumo e os cortes de gastos públicos fizeram o país sofrer uma queda drástica na entrada de produtos estrangeiros nos últimos meses.No caso do Brasil, a pauta de exportações é dominada por produtos agrícolas e matérias-primas. Em 2007, o Brasil exportou mais de US$ 370 milhões ao mercado grego. Soja, açúcar, tabaco, alimentos e calçados foram os principais itens na pauta.Mas a queda brusca no consumo doméstico grego fez esses números desabarem. Em 2010, o Brasil exportou apenas US$ 175 milhões para o mercado grego, enquanto as vendas brasileiras para o resto do mundo aumentaram em cerca de 20%.A reportagem obteve confirmação de operadores que lidam com o comércio entre os dois países que uma parcela da queda brusca nas vendas ocorreu por causa de atrasos em pagamentos por parte dos gregos. "Já houve uma espécie de calote em alguns carregamentos", declarou um empresário brasileiro envolvido no comércio bilateral e que pediu para manter anonimato.Em tais casos, seguros são acionados e o exportador acaba compensado. Mas a relação comercial praticamente acaba. Na embaixada brasileira em Atenas, a diplomacia diz desconhecer casos de problemas enfrentados por exportadores brasileiros.Mas a constatação de especialistas é de que o Brasil acabou sendo uma das vítimas da mudança no padrão de consumo dos gregos. Segundo o Instituto para Estudos Econômicos e Industriais de Atenas, a queda no consumo de alguns alimentos na Grécia foi de até 25% em um ano.Segundo uma sondagem realizada pelo grupo, 94% dos gregos afirmam ter mudado o padrão de consumo desde que a crise foi traduzida em cortes de salários e maiores impostos. Setenta por cento dos entrevistados confirmaram que estão reservando quase toda a renda para manter as necessidades básicas; 60% deles ainda indicam que estão pesquisando preços antes de comprar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Embraer vende cinco jatos 195 para Lufthansa por US$ 226 milhões" 29.09.11



A Embraer anunciou hoje a venda de cinco jatos do modelo 195 para a alemã Lufthansa, em um negócio de US$ 226 milhões pelo preço de lista das aeronaves. As entregas serão feitas a partir do segundo semestre de 2012.Os aviões serão operados pela Air Dolomiti, companhia italiana de voos regionais controlada pela Lufthansa.Com este pedido, a Lufthansa se tornará o maior operador de jatos da Embraer na Europa. A empresa encomendou 43 jatos E190 e E195 desde maio de 2007. Hoje, 28 aviões estão em operação em três dos cinco parceiros regionais da Lufthansa: Lufthansa CityLine, Air Dolomiti e Augsburg Airways.A Air Dolomiti já voa hoje com cinco jatos E195. Os novos aviões serão usados para ampliar os voos domésticos e também as frequências na rota entre Verona, sede da Air Dolomiti, e Munique, centro de operações (hub) da Lufthansa.Os novos jatos serão configurados com o novo assento ergonômico "Slim Seat Plus", que oferece o mesmo nível de conforto, porém é mais leve, o que colabora para a redução do consumo de combustível.

"Oligopólio de montadoras no Brasil está sob pressão" 29.09.11


“Os dias de lucros mais altos que o normal vindos [das montadoras] do Brasil parecem estar chegando ao fim. [...] As margens [de lucro] devem ficar sob pressão.”A afirmação acima é de um relatório do banco britânico Morgan Stanley sobre a indústria automobilística no Brasil.A instituição financeira enviou um grupo de analistas ao País para tentar entender o que está acontecendo com o setor, depois que o governo decidiu aumentar em 30 pontos percentuais o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre veículos importados.A análise toca no pouco comentado tema da margem de lucro das montadoras no Brasil e afirma, já no título, que o “oligopólio complacente” da indústria automobilística do País recebe sinais de que terá que acordar.
Os quatro maiores fabricantes de veículos no Brasil dominavam mais de 90% do mercado nacional até 1999, segundo dados do Morgan Stanley. Desde então, esse número foi caindo ano após ano, de modo que, em 2010, os mesmos fabricantes tinham pouco mais de 70% do mercado.
Até agora, as quatro grandes vinham perdendo mercado principalmente para empresas francesas (PSA e Renault), japonesas (Toyota e Honda) e coreana (Hyundai). Mais recentemente, os carros chineses têm entrado com força no Brasil. O Morgan Stanley lembra que JAC (sigla que significa Companhia Automotiva de Xangai) não existia no Brasil no começo do ano, e hoje já vende 4 mil veículos por mês.O relatório reforça a visão de alguns especialistas segundo os quais o mercado de automóveis do Brasil, depois de passar décadas dominado por quatro grandes fabricantes, pode estar em um ponto de inflexão devido ao aumento da concorrência.Somado ao aumento da concorrência, existe também o aumento do preço da mão de obra. A alta do real nos últimos anos e os reajustes salariais fizeram o custo da mão de obra aumentar quando convertido para dólar. , o Brasil deixou de ser um produtor de baixo custo e passou a ser “de médio custo na melhor das hipóteses”, segundo o Morgan Stanley.Segundo o Morgan Stanley, a General Motors acredita que as montadoras coreanas e chinesas não vão repassar inteiramente para o consumidor o aumento de 30 pontos do IPI. Ao contrário, a expectativa é de que elas assumam para si grande parte do custo gerado por esse imposto.Os veículos no Brasil são bem mais caros do que em diversos outros países. A seção “Quanto custa“, deste Radar Econômico, mostrou que o preço do carro aqui não raro é o dobro de um equivalente nos Estados Unidos. Em outro texto, a mesma seção indicou que os automóveis importados da China são mais caros no Brasil do que em outros países latino-americanos, como o Chile.Na série  


“Quanto custa”

  O professor de economia Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios, compara preços de produtos no Brasil e no exterior.No Brasil, os impostos sobre veículos são mais altos do que na maior parte dos países ricos, segundo um levantamento da associação dos fabricantes nacionais.


Mas isso não explica a grande diferença de preços. Mesmo quando se descontam os impostos que incidem sobre o preço do carro no Brasil, ele continua mais caro no Brasil do que no exterior.

É o caso, por exemplo, do Ford Focus Sedan. Sem IPI, ICMS e PIS/Cofins, esse carro poderia custar R$ 39.554, no lugar dos atuais R$ 56.830. Mesmo assim, seria um preço mais alto do que o cobrado em Nova York, com impostos (R$ 30.743). A participação que as quatro maiores montadoras instaladas no País têm no mercado, passando de mais de 90% para menos de 80% em dez anos.

"Investimento federal soma R$ 28 bi até agosto, informa o Tesouro" 29.09.1



O investimentos globais do governo federal tiveram ligeira alta, de 0,2%, entre janeiro e agosto deste ano, em relação a igual intervalo do ano anterior. No período foram aplicados R$ 28,02 bilhões, ante R$ 27,97 bilhões em período igual de 2010, informou nesta quinta-feira, 29, o Tesouro Nacional.Os pagamentos em serviços e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) continuaram preservados, com trajetória ascendente. Segundo o Tesouro, no ano até agosto estes pagamentos somaram R$ 16,7 bilhões, com aumento nominal de 40,3% sobre os R$ 11,9 bilhões de igual intervalo em 2010.Dos investimentos totais de R$ 28,02 bilhões, cerca de R$ 21,3 bilhões foram pagamentos relativos a restos a pagar (contratos anteriores). O valor das contratações de 2011 foi de R$ 6,7 bilhões, segundo o Tesouro.

A equação que congestiona a fila do SUS 29/09/2011




"Em 2010, o Governo Federal gastou apenas R$ 54,5 bilhões com a saúde ( o gasto total das três esferas de governo em saúde, foi de R$ 109 bilhões).

Gastou, no mesmo ano, em educação, R$ 40,2 bi e com o pagamento de juros referentes ao serviço da dívida pública, R$ 195 bi.

O gasto total com saúde no Brasil é, portanto, inferior a 4% do seu PIB.

Países que possuem um sistema de saúde gratuito semelhante ao SUS brasileiro gastam pelo menos 6% do PIB" (João Sicsu; leia a análise do economista  em sua coluna nesta pág. )

 
(Carta Maior; 5º feira,29/09/ 2011)
 

Grécia vive mais um dia de protestos e paralisações 29/09/2011

A Grécia vive nesta quinta-feira (29) mais um dia de protestos. Representantes de várias categorias profissionais, liderados por funcionários públicos gregos, fazem piquetes em frente aos ministérios em Atenas. Eles são contrários às propostas do governo como privatizações e aumento de impostos. A manifestação é comandada pela Confederação dos Sindicatos de Funcionários Públicos.



 
As reações ocorrem no momento em que o governo da Grécia prepara um anúncio de um pacote de privatizações. O objetivo é buscar alternativas para o endividamento do país, que enfrenta pressões dos credores que cobram reformas estruturais. A dívida da Grécia está em torno de 350 bilhões de euros, segundo dados oficiais.

Para esta quinta está prevista a votação, no Parlamento da Alemanha, do projeto que amplia os poderes de um fundo europeu de resgate (cuja sigla em inglês é European Financial Stability Facility). Com a ampliação do fundo, será permitida a compra de títulos da dívida de países com altos deficits e de bancos com pouco capital.

Paralelamente, a União Europeia examina um plano de recuperação para as economias em perigo e a Grécia é um dos focos. A previsão é que o projeto seja concluído em seis semanas. A proposta deve reunir estímulos via fundo europeu de resgate, fortalecimento dos bancos europeus expostos às dívidas soberanas dos países e um possível calote parcial e controlado da Grécia.

Há dois dias, houve um intenso protesto em Atenas e nas principais cidades gregas. Em decorrência dos atos, o trânsito ficou caótico nas ruas de Atenas com longas filas de automóveis, pois funcionários do metrô e das companhias públicas de ônibus também estão em greve.

Fonte: Uol

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Forças da resistência impedem avanço de golpistas em Sirte 29/09/2011


Forças leais a Muamar Kadafi impediram o avanço das tropas do chamado Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, que pretendiam um rápido avanço para o centro de Sirte após ocupar o aeroporto, que tinham dado por controlado dias atrás.


Fontes na cidade natal de Kadafi assinalaram que as forças da resistência responderam à ofensiva dos sublevados com potente e efetivo fogo desde o centro da cidade.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tem realizado sistemáticos bombardeios sobre Sirte, atingindo edifícios residenciais, os arredores da universidade e o centro da cidade, afetando milhares de civis.

As mesmas fontes relataram que os fiéis a Kadafi, cujo paradeiro é desconhecido desde finais de agosto, conservam ainda algumas armas modernas, suficientes munições e suprimentos que não foram destruídos pelos aviões da Otan.

Os combatentes pró-Kadafi têm reagido aos ataques das forças do CNT e recuperado posições em Sirte.

Comentaristas de canais televisivos árabes apontaram a possibilidade de que os homens do CNT mudem de tática com a ajuda da Otan para dominar rapidamente essa cidade costeira e Bani Walid, situada 150 quilômetros ao sudeste de Trípoli, os dois lugares de maior resistência.

Uma correspondente do canal Al Jazeera asseverou que os combatentes do CNT são incapazes de manter o território sob seu comando dentro de Sirte, onde membros de tribos, combatentes do Exército líbio e voluntários estão armados e dispostos a defender. "Eles (as tropas do CNT) estão fora da cidade, têm mantido grandes confrontos desde sábado, mas não puderam manter o território e tiveram que recuar", admitiu a repórter.

Prensa Latina

Dilma: "Brasil é um país de 190 milhões de pequenos desafios" 29/09/2011

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (29) em entrevista ao programa Hoje em Dia, da Rede Record, que o Brasil é um país de 190 milhões de pequenos desafios e que faz todo o possível para estar à altura do cargo. Segundo Dilma, o país alcançou um novo patamar, que inclui um maior reconhecimento internacional e melhores condições para enfrentar a segunda fase aguda da crise econômica mundial de 2007-2008.


“O Brasil é um país reconhecido internacionalmente, está crescendo, gerando empregos, tem enormes responsabilidades à sua frente. É hoje um país que cresce, que distribui renda. É um desafio e a gente tem de sempre fazer todo o possível para estar à altura. São 190 milhões de pequenos desafios formando uma grande nação”.

A presidente disse que o Brasil está distante e protegido da crise devido à força de seu mercado interno. “A força do consumo dessas pessoas que vocês passaram hoje [em referência às imagens do programa com exemplos de mulheres empreendedoras]. Hoje elas têm renda melhor, podem comprar alimentos de melhor qualidade, têm acesso à compra por parcelamento de produtos como geladeira, fogão. O fato de o brasileiro consumir e comprar protege o Brasil”.

Mulheres

O programa fez um histórico da vida da presidente e mostrou, em reportagem, mulheres que "se inspiram" no exemplo de Dilma. Ela reforçou ainda que, a partir de sua eleição, as mulheres podem sonhar [com o que antes só os homens podiam]. "Nunca sonhei, não [em ser presidente]. Na minha época as meninas não podiam sonhar com isso", disse. O fato de eu ser presidente do Brasil vai concretizar os muitos sonhos das mulheres brasileiras.

ONU

A presidente também falou sobre sua participação histórica na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), quando se tornou a primeira mulher a abrir o evento. “Me senti na ONU representando as mulheres. Claro que me senti representando o Brasil. É o Brasil numa fase de extrema valorização internacional. Ao abrir a Assembleia, eu falava e representava aquelas mulheres anônimas. Eu estava representando uma mulher brasileira e mulheres que lutaram e conquistaram destaque em sua vida profissional”.

Na semana passada, Dilma protagonizou um momento marcante de seu mandato ao discursar na abertura da 66ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Foi a primeira vez que uma mulher inaugurou o encontro, que reúne mais de 190 lideranças mundiais em Nova York (EUA). Em seu discurso, entre outros temas, a presidente falou da crise econômica internacional e exaltou o papel das mulheres nas sociedades contemporâneas.

IPI e emprego

A presidente afirmou nesta quinta-feira que o aumento nas alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros importados é uma proteção ao emprego no Brasil. Em uma fala forte, ela demonstrou que não pretende recuar na medida, que recebeu críticas até mesmo dentro do governo. "É uma medida a favor do emprego e contra o fato de que nosso mercado interno não será objeto de pirataria de país nenhum”.

"Todas as empresas que estão queixando não produziam aqui. Estavam simplesmente montando e usando mecanismos para importar e usar o nosso mercado interno. A indústria automobilística brasileira está intacta", acrescentou.

Ela explicou a medida como uma proteção de "empregos de qualidade". "No seio dessa medida que o governo tomou tem uma questão. Nós estamos protegendo emprego brasileiro. Eu não tenho nenhum compromisso de gerar emprego lá fora, eu fui eleita pelo povo brasileiro, então eu protejo o emprego do povo brasileiro", afirmou.

Respeito internacional

Dilma disse ainda que tem levado mensagem semelhante aos países que visita. "Eu estive em vários países do mundo [...] Nós não somos um país de quarta categoria ou de terceira categoria, nós gostamos de respeito e damos o respeito. Podem investir aqui sim, serão bem-vindos, protegidos, acolhidos e amados, porque esse povo é muito generoso. Mas venham e produzam aqui, gerem tecnologia aqui."

A elevação do tributo foi anunciada pelo governo federal no dia 15 e publicada no dia seguinte. A alta foi de 30 pontos percentuais nas alíquotas de carros e caminhões que tenham menos de 65% de conteúdo nacional. Antes, o IPI sobre os importados variava de 7% a 25% e, com a medida, passou para 37% a 55%.


Com informações do Portal R7 e da Folha.com

Parque eólico entra em operação em novembro 29/09/2011

Por Assis Ribeiro
Do Bahia 247
Primeiro parque eólico da Bahia começa a funcionar em novembro
Primeiro parque eólico da Bahia começa a funcionar em novembro
Foto: Divulgação Estrutura foi montada em Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina. Bahia espera mais 18 parques até o final de 2012
No final do mês de novembro, o primeiro parque eólico da Bahia, instalado na cidade de Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina, vai entrar em operação. A estrutura principal já está montada e resta apenas a conclusão da subestação, que vai levar a energia produzida à rede de distribuição nacional, para que os aerogeradores comecem a funcionar.
Cada um dos 57 cata-ventos gigantes que formam o parque tem 80 metros de altura. Eles vão aproveitar a força dos ventos e produzir eletricidade suficiente para abastecer uma cidade maior que Vitória da Conquista.

No local onde está instalado o parque, no alto da Serra da Mangabeira, o vento tem velocidade média de 25 quilômetros por hora. O engenheiro responsável pela obra, Eduardo Bottacin, afirmou que para começar a produzir energia elétrica o aerogerador precisa de vento a partir de 11 quilômetros por hora. "O potencial de geração aqui é de 90 megawatts. Esta é uma das melhores áreas do estado".
Com a entrada em operação do seu primeiro parque eólico, o estado se prepara para instalar outros 51. No país, a Bahia lidera o número de projetos neste setor. A previsão é que 18 novos empreendimentos entrem em operação até o final de 2012 e formem o principal polo eólico do Brasil.
Visto a distância
A estrutura do primeiro parque eólico da Bahia é grandiosa. As torres têm a altura equivalente a 18 andares e quando giram as pás do cata-vento chegam a quase 30, equivalente a 120 metros de altura. Elas podem ser vistas a uma distância de 90 quilômetros por quem passa pela BR-242, na altura de Brotas de Macaúbas.
Para quem mora nas comunidades próximas ao parque, além da admiração, a chegada das torres trouxe os ventos da oportunidade. Os projetos geram muitos empregos durante a fase de construção e 600 operários da região foram contratados.
Hélio Oliveira, encarregado de obras, mora a 15 minutos do canteiro, no distrito de Sumidouro. Para trabalhar ali, ele desistiu dos planos de procurar emprego em São Paulo, empreitada que já repetiu três vezes, desde os 17 anos. Hoje, aos 34, acredita que tomou a melhor decisão. "Sou encarregado e estou usando o dinheiro para construir minha casa e ficar de vez em Sumidouro com minha mulher e o filho que estamos esperando".

Mais de 70% da população brasileira tem algum tipo de cartão 29/09/2011


Cartão de débito, meio eletrônico de pagamento mais popular, está nas mãos de 60% dos brasileiros


SÃO PAULO - O número de brasileiros que possuem um meio eletrônico de pagamento aumentou nos últimos anos. Nada menos que 72,4% da população conta com algum tipo de cartão, seja crédito, débito ou os plásticos emitidos por lojas e supermercados. Em 2008, esse porcentual era de 68%. Os números fazem parte da quarta edição da pesquisa nacional de uso de meios eletrônicos, realizada pelo Instituto Datafolha a pedido da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Serviços).
O cartão de débito é o meio eletrônico de pagamento mais popular. A pesquisa mostra que 60% dos brasileiros têm um cartão assim, ante 53% em 2008. Nos cartões de crédito, o índice de posse é menor, de 53%. Já nos plásticos emitidos por lojas, redes de varejo e supermercados, o porcentual é de 28%.
As pessoas de maior renda são as que mais têm cartões. Nas classes A e B, um total de 88% das pessoas possuem algum cartão. Na classe C, o total é bem menor, de 47%. O presidente da Abecs, Cláudio Yamaguti, destaca que é entre as pessoas das classes menos endinheiradas que o mercado de cartões mais cresce, por conta do aumento das taxas de emprego e da renda da população. Em 2008, o porcentual de pessoas da classe C que tinha um cartão era de 38%, nove pontos porcentuais abaixo do índice deste ano.
Entre as capitais pesquisadas pelo Datafolha, Brasília é a cidade em que as pessoas mais têm cartões, com 85% da população. Já os menores porcentuais estão em Belém (68%), Manaus (65%) e Recife (63%).
A pesquisa foi feita em 11 capitais e ouviu 4 mil pessoas, entre os meses de junho e agosto. O levantamento será apresentado na tarde desta quinta-feira no "6º CMEP - Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamentos", realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pela Abecs. O evento termina amanhã em São Paulo.

Navio de R$ 75 milhões vai ajudar Brasil a explorar o pré-sal 29/09/2011


O Brasil terá no ano que vem seu primeiro grande navio oceanográfico. A compra está sendo finalizada em um estaleiro chinês por um consórcio formado por governo, Vale e Petrobras, e deve ser anunciada em breve pela presidente Dilma Rousseff.


O barco, de cerca de 80 m de comprimento, terá capacidade para 90 pessoas e autonomia para ficar até três meses seguidos no mar.
O brinquedo é caro, mas responde a uma necessidade antiga do país: a de ter uma plataforma de pesquisa oceânica capaz de explorar o Atlântico Sul, a porção de mar menos conhecida do planeta. Hoje quase não há navios totalmente dedicados à pesquisa no país.
"Com 4,5 milhões de quilômetros quadrados de mar, um navio é pouco. Precisamos de dúzias", disse  o almirante Ilques Barbosa Junior, secretário de Ciência e Tecnologia da Marinha.
A conta trai um dos objetivos por trás da compra: 4,5 milhões de km2 é a área de mar sobre a qual o Brasil se autoconcedeu soberania econômica, na chamada plataforma continental. Trata-se de uma área maior que a Zona Econômica Exclusiva, que soma 3,5 milhões de km2.

Arte
FRONTEIRA
Essa fronteira marítima, declarada pelo Brasil no âmbito da Unclos (Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar), é uma extensão geológica do pré-sal e provavelmente contém reservas ainda desconhecidas de petróleo, gás e minérios.
Para exercer plenos direitos sobre a plataforma continental, porém, o país precisa fazer pesquisa. E até agora não está equipado para isso.
Daí o interesse da Petrobras e da Vale, que aceitaram o pedido do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, para que bancassem a parte do leão da compra do navio.
"Há muita pesquisa básica que é de interesse estratégico das empresas", disse o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa do ministério, Carlos Nobre.
A Marinha também tem interesse em ocupar a zona do pré-sal, e manter navios oceanográficos na região é uma forma de fazer isso.
O ministério realizou uma consulta a oceanógrafos sobre os equipamentos que eles gostariam de ter no barco. A resposta foi uma "lista de compras" com 48 itens, que inclui até uma broca para coletar amostras de rocha.
"A gente participa como coadjuvante de vários grandes programas, porque temos instrumentação, mas não temos plataforma [navio] para entrar no clube", afirma Carlos Eiras Garcia, diretor do Instituto de Oceanografia da Furg (Universidade Federal de Rio Grande).
Segundo Nobre, o governo estuda a aquisição de um segundo navio oceanográfico, em 2014, a ser produzido por um estaleiro nacional.
Garcia afirma que a comunidade científica está animada com o navio, mas ainda não foi chamada para conversar. "A longo prazo, o que precisamos é de um instituto oceanográfico nacional, nos moldes do que têm os EUA."

Primeiro satélite de órbita alta do Brasil pode ser feito fora do país 29/09/2011

O Brasil tem até 2014 para lançar seu primeiro satélite geoestacionário, e para isso cogita não montar o equipamento no país e comprá-lo pronto. Esse satélite será usado para serviços de telecomunicações e uma pequena parte para o Ministério da Defesa.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a compra está prevista num plano já apresentado e aprovado pela presidente Dilma Rousseff, que concordou com a possibilidade de não fabricar o satélite para não atrasar o cronograma.
A UIT (União Internacional de Telecomunicações) deu o prazo de 2014 para que o Brasil lance em órbita seu satélite, correndo risco de perder sua vez para outro país, caso desrespeite a data.
O plano apresentado para a presidente Dilma também consta um segundo satélite geoestacionário, que deverá ter uso nas telecomunicações e nos serviços de meteorologia. Até hoje o país não tem um satélite próprio para esses serviços.
Na avaliação de Bernardo, há tempo para montar ambiente favorável à construção do satélite de 2018, mas sobre o de 2014 ainda há incertezas.
Outro satélite, menor e de órbita mais baixa, será lançado em 2012 para monitoramento da Amazônia. Um grupo de trabalho composto por Defesa, Comunicações e Ciência e Tecnologia estão estudando o plano de satélites brasileiros.
Esse grupo deverá apresentar em dois meses um diagnóstico sobre a possibilidade de construção no país do satélite.

Nokia cortará 3.500 postos de trabalho e fecha fábrica na Europa 29/09/2011

DA REUTERS
A Nokia Oyj, maior fabricante de celulares do mundo em volume, cortará 3.500 postos de trabalho em uma segunda grande reestruturação em seis meses em um momento em que enfrenta queda nas vendas e no lucro.
O presidente-executivo, Stephen Elop, que assumiu a Nokia há um ano, revelou nesta quinta-feira os planos que incluem o fechamento de uma fábrica e um novo presidente para a joint-venture Nokia Siemens Networks.
A companhia fechará a fábrica que abriu há somente quatro anos em Cluj (Romênia) e cortará, com isso, 2.200 postos de trabalho. A unidade produz celulares mais simples que smartphones.
A Nokia anunciou também que cortará 1.300 postos de trabalho na unidade que inclui o maior serviço de mapeamento digital do mundo, a Navteq.
A companhia também avalia o futuro de fábricas na Finlândia, México e Hungria e isso resultará em demissões no próximo ano.
Os cortes desta quinta-feira fazem parte de um plano de economizar mais de 1 bilhão de euros, revelado em julho.

"Nosso mercado não será objeto de pirataria", diz Dilma sobre IPI 29/09/2011

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o aumento nas alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros importados é uma proteção ao emprego no Brasil. Em uma fala forte, ela demonstrou que não pretende recuar na medida, que recebeu críticas até mesmo dentro do governo.
"É uma medida a favor do emprego e contra o fato de que nosso mercado interno não será objeto de pirataria de país nenhum", disse nesta manhã em entrevista ao programa "Hoje em Dia", da TV Record.


"Todas as empresas que estão queixando não produziam aqui. Estavam simplesmente montando e usando mecanismos para importar e usar o nosso mercado interno. A indústria automobilística brasileira está intacta", acrescentou.
Ela explicou a medida como uma proteção de "empregos de qualidade". "No seio dessa medida que o governo tomou tem uma questão. Nós estamos protegendo emprego brasileiro. Eu não tenho nenhum compromisso de gerar emprego lá fora, eu fui eleita pelo povo brasileiro, então eu protejo o emprego do povo brasileiro", afirmou.
Dilma disse ainda que tem levado mensagem semelhante aos países que visita. "Eu estive em vários países do mundo [...] Nós não somos um país de quarta categoria ou de terceira categoria, nós gostamos de respeito e damos o respeito. Podem investir aqui sim, serão bem-vindos, protegidos, acolhidos e amados, porque esse povo é muito generoso. Mas venham e produzam aqui, gerem tecnologia aqui."
A elevação do tributo foi anunciada pelo governo federal no dia 15 e publicada no dia seguinte. A alta foi de 30 pontos percentuais nas alíquotas de carros e caminhões que tenham menos de 65% de conteúdo nacional. Antes, o IPI sobre os importados variava de 7% a 25% e, com a medida, passou para 37% a 55%.
MONTADORAS "NACIONAIS"
As montadoras instaladas no país respondem por mais de 75% dos carros importados, mas apenas uma pequena parte desses veículos terá aumento de preço devido à elevação na alíquota de IPI.
Todos os carros trazidos ao Brasil por Fiat, Renault e Nissan vêm do Mercosul ou do México, com os quais o país tem acordos automotivos. Por isso, não haverá impacto da medida governamental para proteger a indústria nacional.
Na GM, que lidera o ranking de importadores, os produtos que vêm de Austrália (Omega), Canadá (Camaro) e Estados Unidos (Malibu) representam menos de 1% das vendas, considerando os emplacamentos no acumulado deste ano até agosto.
Os percentuais também são baixos na Peugeot (3,0%), na Toyota (4,5%) e na Citroën (6,7%).
URUGUAI
Por determinação da presidente, o governo decidiu abrir uma exceção para o Uruguai e carros montados naquele país poderão ser vendidos ao Brasil sem pagar imposto maior.
Em nota divulgada após horas de reunião com integrantes do governo uruguaio nesta semana, o Ministério da Fazenda afirmou que isso será feito "o mais breve possível". Informou ainda que os dois países acordaram integrar suas cadeias de produção para aumentar a quantidade de componentes locais nas montadoras do país vizinho.
A decisão de liberar as importações do Uruguai vai beneficiar montadoras como a Lifan, Chery e Kia, justamente alguns dos alvos do governo brasileiro ao barrar os carros importados no país.
Com a liberação, o aumento do IPI passou a ser criticado por pessoas do próprio governo.O governo não prevê recuar, mas técnicos já avaliam que a exceção aberta ao Uruguai, somada às decisões judiciais suspendendo a cobrança, fazem com que a medida se mostre inócua, já que atingirá poucas empresas e não teria tanto sentido depois da recente alta do dólar.