
Um exemplo foi o anúncio feito pela Camargo Corrêa em agosto. O grupo promete investir US$ 404 milhões até 2014 para ampliar a produção de cimento no país."A importância do Brasil como país investidor na Argentina é um fenômeno de crescente relevância", afirma Kreckler. "Desde 2002 registra-se uma tendência ascendente dos investimentos brasileiros na Argentina", complementa.Quadro que, para ele, é resultado da rápida recuperação da economia daquele país após a crise de 2001 e também do forte crescimento da economia brasileira nos últimos anos.
O Brasil é o quarto país com maior volume de investimentos externos diretos na Argentina. Em 2009, o Brasil investiu US$ 4 bilhões no país vizinho e foi responsável por 5,4% do total do IED na Argentina --os investimentos da Espanha, o maior parceiro, somaram 28,3% do total.O mercado argentino é o sexto destino para investimentos externos diretos do Brasil e o maior na América Latina e entre os emergentes. Segundo Kreckler, hoje há um estoque total de US$ 86 bilhões de empresas estrangeiras na Argentina.A Argentina cresceu 7,4% entre 2003 e 2009. Em 2011, o crescimento previsto pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) para o país é de 8%.
Por outro lado, segundo Kreckler, também "o Brasil é um mercado de relevância para os investimentos argentinos". Entre 2004 e 2011, 20 empresas argentinas anunciaram projetos greenfield no Brasil.
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