quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dilma lança programa com 100 mil bolsas de intercâmbio

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MÁRCIO FALCÃO
ANA FLOR
SHEILA D'AMORIM
DE BRASÍLIA
26/07/2011 - 14h12
Ao oficializar nesta terça-feira o programa "Ciência Sem Fronteira", a presidente Dilma Rousseff afirmou que tem trabalhado para criar ações que permitam acesso de pessoas pelo mérito e não pelo "quem indica".
O programa prevê 100 mil bolsas de estudo no exterior para estudantes brasileiros até 2014. São 75 mil bolsas custeadas pelo governo-- um investimento de R$ 3,1 bilhões. O governo espera que 25 mil bolsas sejam financiadas pela iniciativa privada.
"Nós não estamos fazendo programa baseado no quem indica. Estamos criando no Brasil ações orientadas pelo mérito dentro de um quadro de um grande esforço de garantir que as populações mais pobres tivessem acesso ao mérito. Isso para nós é muito importante", disse.
Na reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), a presidente reforçou que essa preocupação com o mérito permite a ascensão social dos brasileiros. "A partir do critério de mérito, vamos aplicar outros que podem contemplar gênero, a questão étnica. A questão do mérito é essencial, sem o que não podemos implementar o projeto. Está provado que a política de mérito no Brasil pode contemplar as camadas mais pobres da população", disse.
A presidente destacou que as bolsas são voltadas para as áreas exatas porque há uma deficiência nessa formação.
"O Brasil tem de reconhecer que tem falhas e fraquezas e se a gente as reconhece nós damos um passo em direção ao fortalecimento. Por isso o foco desse programa está nas áreas exatas. Não estamos dizendo que automaticamente vamos formar 75 mil Einstens [em referencia ao cientista Albert Einsten]. Vamos forma a base de pensamento educacional do país. A expectativa é que eles voltem e se integrem à universidades, às empresas".
Na reunião de abril do CDES, a presidente já tinha anunciado que discutia o programa.
As bolsas oferecidas serão prioritariamente para engenharias, ciências exatas (matemática, física, química), computação, produção agrícola, tecnologia aeroespacial, petróleo gás e demais áreas tecnológicas.
Serão 27,1 mil bolsas para alunos de graduação, 24,5 mil para doutorado de um ano, 9.700 para doutorado integral e 2.600 para pós-doutorado. Outras 700 bolsas vão beneficiar o treinamento de especialistas, 860 serão para jovens cientistas e grandes talentos e 390 serão dedicadas a pesquisadores visitantes no Brasil.
As bolsas serão oferecidas em mais de 200 universidades fora do Brasil nas áreas de ciências da saúde, ciências da vida e engenharia e tecnologia. A seleção dos bolsistas será feita na primeira fase pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e pelo ProUni (Programa Universidade para Todos).

http://www1.folha.uol.com.br/saber/949925-dilma-lanca-programa-com-100-mil-bolsas-de-intercambio.shtml

"Redes de drogarias Raia e Drogasil negociam fusão" 26.07.11


As redes de drogarias Raia e Drogasil anunciaram nesta terça-feira que estão negociando uma associação entre as empresas em uma única companhia listada no Novo Mercado da Bovespa.Segundo fato relevante, as duas companhias vêm estudando alternativas de estrutura para a operação, bem como negociando um acordo de associação, para regular seus termos e condições."Além disso, os acionistas que exercem o controle das duas companhias vêm negociando um acordo de acionistas", informaram as empresas.
As ações de ambas as companhias dispararam nesta terça-feira, com operadores de mercado citando rumores de que elas estariam planejando se unir.A edição desta semana da revista "IstoÉ" foi a primeira a noticiar a negociação, com nota afirmando que seria anunciada nos próximos dias a união das duas redes de drogarias, criando uma empresa com vendas de R$ 1 bilhão e cerca de 700 lojas.As ações da Drogasil avançaram 10,23%, para R$ 11,85, enquanto as da Raia subiram 4,17%, a R$ 27,71. Os papéis não integram a carteira teórica do Ibovespa, índice com os principais papéis brasileiros e que caiu 1,05% nesta terça.A Drogasil ocupa a vice-liderança entre as redes de drogarias nacionais, seguida pela Raia. Em junho do ano passado, a Drogaria São Paulo adquiriu a rede Drogão, dando origem à maior rede farmacêutica paulista e nacional.
 

postado por inteligênciabrasileira @ 17:18

O Brasil tem o mais baixo encargo trabalhista entre 34 países, diz a Fiesp!

O Brasil tem o mais baixo encargo trabalhista entre 34 países, diz a Fiesp


Escrito por Marcio Leal

Terça-Feira, 26 de Julho de 2011 13:25

O Brasil tem o mais baixo valor de encargos trabalhistas entre 34 países pesquisados pelo Departamento de Estatística do Trabalho dos EUA (BLS, sigla em inglês). Em dólares, a média brasileira é de US$ 2,70 a hora, enquanto a média das outras 33 nações avaliadas é de US$ 5,80 por hora.

Essa é a conclusão mais evidente trazida por um texto publicado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” neste final de semana. Porém, essa informação, a mais clara de toda a reportagem, vinha apenas no penúltimo parágrafo.

Estranhamente, o título deste texto era “Brasil é o número 1 em encargos trabalhistas”.

Mas o texto não consegue defender a manchete, apesar do esforço.

O Estadão afirma que, segundo compilação feita pela Fiesp a partir de dados do BLS, o peso percentual dos “custos com mão de obra na indústria de transformação brasileira” é de 32,4%, contra a média de 21,4% dos demais.

Não há maiores detalhes sobre quais são esses custos, portanto não há dados amplos sobre qual a base de comparação usada pela Fiesp.

Mas, se esses números estiverem corretos, a diferença brasileira, em dólares, para os outros países, fica ainda mais espantosa. Imaginem, se a nossa carga é percentualmente maior, mas em valores monetários é tão menor, os proventos dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras são muito baixos em comparação com a média dos países industrializados.

Esse fato já conhecíamos, e insistimos nessa informação há muito tempo, como forma de desconstruir o falso discurso conservador de que o trabalho no Brasil é caro e tira competitividade do País. Só que não é sempre que a própria Fiesp deixa um dado como esse à mostra.

Cabe mais reparos ao texto do Estadão. O jornal elenca como “encargos” valores que, na verdade, são complemento salarial. O FGTS, a Previdência Pública e o 13º, citados na reportagem, retornam ao trabalhador – e ao mercado – como complemento salarial, na forma de poupança. Nem de longe são encargos.

Em estudo preparado pela subseção do Dieese na CUT Nacional, tomando como base dados do mesmo Departamento de Estatística dos EUA, referentes a 2008, a diferença do custo de mão de obra é ainda mais gritante. Enquanto na Alemanha é de U$36,07 a hora e nos Estados Unidos de US$ 25, 65, no Brasil a mão de obra/hora é de US$ 6,93 – o recorte do Dieese não mistura alhos com bugalhos e concentra-se na questão salário, daí a diferença e, também, uma chave para compreender a própria contradição dos números divulgados pela Fiesp.

A conjunção desses fatores e dados só reforça a impressão de que os salários no Brasil ainda são baixos. Por serem reduzidos, acabam por exigir complementos como o FGTS e o 13º e, ainda assim, a média em dólar perde de longe para os países que a Fiesp usa como referência.

E tudo a despeito de o real estar sobrevalorizado. Nem assim o valor do trabalho no Brasil chega a se aproximar da média internacional segundo o olhar BLS/Fiesp.

Sem esquecer de um dado fundamental, que precisa ser alardeado até que a elite econômica se convença de que há muito por fazer neste País e que não é retirando do trabalhador que chegaremos no ponto que queremos e desejamos: o índice GINI, usado para medir a concentração de renda, no Brasil atinge 0,56, perdendo apenas para Haiti, Bolívia e Tailândia num grupo de 14 países pesquisados. O GINI, utilizado pela ONU, é tão mais representativo de concentração de renda quanto mais próximo de um.

Se a Fiesp quer cortar custos de seus associados botando o trabalhador como réu, enfrentará novamente nossa resistência.

Fonte: Blog do Artur Henrique, em 27/07/2011


http://amigosdopt.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1178:o-brasil-tem-o-mais-baixo-encargo-trabalhista-entre-34-paises-diz-a-fiesp&catid=55:governo-dilma&Itemid=116


http://guerrilheirodoentardecer.blogspot.com/
 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Quasar tem o maior depósito de água já visto no Universo

 Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/07/2011
Quasar tem o maior depósito de água já visto no Universo
A água, o equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água dos oceanos da Terra, está ao redor de um enorme buraco negro semelhante ao desta ilustração.[Imagem: NASA/ESA]



Água espacial
Duas equipes de astrônomos descobriram o maior e mais distante reservatório de água já detectado no universo.
A água, o equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água dos oceanos da Terra, está ao redor de um enorme buraco negro do tipo quasar, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância.
"O ambiente em torno deste quasar é único na medida que está produzindo essa enorme massa de água", disse Matt Bradford, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. "É mais uma demonstração de que a água está presente em todo o universo, mesmo nos tempos mais antigos."
Quasar
Um quasar é alimentado por um enorme buraco negro que consome de forma constante um disco de gás e poeira ao seu redor. Conforme consome essa matéria, o quasar expele grandes quantidades de energia.
Os dois grupos de astrônomos estudaram um quasar chamado APM 08279+5255, que abriga um buraco negro 20 bilhões de vezes mais maciço do que o Sol e produz uma quantidade de energia equivalente a mil trilhões de sóis.
Os astrônomos já esperavam que o vapor de água estivesse presente no universo primordial, mas nunca tinham detectado essa água tão longe antes. Há vapor de água na Via Láctea, embora a quantidade total seja 4.000 vezes menor do que no quasar agora estudado, porque a maioria da água da Via Láctea está na forma de gelo.
Sede de buraco negro
O vapor de água é importante para revelar a natureza do quasar. Neste quasar em particular, o vapor de água está distribuído ao redor do buraco negro em uma região gasosa que abrange centenas de anos-luz de tamanho.
Sua presença indica que o quasar está inundando o gás ao seu redor com raios-X e radiação infravermelha, e que o gás é extremamente quente e denso mesmo para os padrões astronômicos.
Ainda que "quente e denso" seja algo muito relativo: o gás está a -53 grau Celsius e é 300 trilhões de vezes menos denso do que a atmosfera da Terra.
Apesar disso, ele é cinco vezes mais quente entre 1 e 10 vezes mais denso do que o gás típico de galáxias como a Via Láctea.
Medições do vapor de água e de outras moléculas, como o monóxido de carbono, sugerem que há gás suficiente para alimentar o buraco negro até que ele cresça até seis vezes seu tamanho atual.
Se isso vai ou não acontecer não está claro, afirmam os astrônomos, uma vez que parte do gás pode acabar condensando-se em estrelas, ou pode ser expulso do quasar.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=maior-deposito-agua-do-universo&id=010175110724

Cientistas confirmam: água em Saturno vem de chuva em Enceladus

 
Editoria:
Terça-feira, 26 jul 2011 - 09h25
Utilizando imagens do telescópio espacial Herschel, cientistas europeus desvendaram um mistério que durava 14 anos e descobriram que o gigantesco padrão de vapor de água observado ao redor de Saturno é na verdade causado pela água que é expelida pela lua Enceladus, distante 180 mil km do topo das nuvens do gigante gasoso.

A descoberta também mostra pela primeira vez a influência química de uma lua sobre o planeta que orbita.
De acordo com Paul Hartogh, cientista que liderada as pesquisas do telescópio espacial junto ao Instituto Max-Planck, na Alemanha, Enceladus expele cerca de 250 kg de vapor de água a cada segundo, jorrados na forma de jatos a partir de uma região polar conhecida como Listras do Tigre, batizada assim devido às marcas em sua superfície.
As observações revelaram que a água jorrada pela lua cria uma espécie de toroide de vapor sobre Saturno e que chega a 600 mil km de diâmetro, cerca de 10 vezes o raio do planeta. Apesar de gigante, o toroide de vapor não é tão espesso, com cerca de 60 mil km de altura.

Mesmo tão grande, o toro de vapor passou despercebido por inúmeras observações visuais, mas acabou sendo detectado no comprimento da luz infravermelho, especialidade do telescópio espacial Herschel.
A atmosfera saturniana é conhecida por conter traços de água na forma gasosa nas camadas mais profundas, mas a presença de água na alta atmosfera permanecia um mistério.
A primeira vez que essa porção de vapor foi detectada foi em 1997, através do telescópio espacial infravermelho ISO, pertencente à agência espacial europeia, ESA, mas a origem do material ainda era desconhecida. De acordo com dados modelados a partir das observações do Herschel, entre 3% e 5% da água expelida por Enceladus caem no topo da atmosfera de Saturno.
No entender de Hartogh, não existe nada que possa ser comparado aqui na Terra. "Não existe quantidades significantes de água que chegam à Terra vindas do espaço exterior. Essa é uma característica única de Saturno", disse.
Estudos atuais mostram que a água na atmosfera superior do planeta é transportada para as camadas mais baixas, mas o volume da condensação é tão pequeno que as nuvens resultantes não são observáveis.
Ainda de acordo com o pesquisador, o fenômeno descoberto também é responsável pela produção adicional de outros compostos, como o dióxido de carbono.

Fotos: no topo, imagem feita pela sonda interplanetária Cassini em 25 de dezembro de 2009 mostra verdadeira chuva sendo ejetada da região polar de Enceladus. A cena foi registrada a cerca de 617 mil quilômetros da lua saturniana. Acima, diversas plumas de vapor de água jorram como spray a partir da região conhecida como Listras do Tigre. Crédito: Esa/NASA/JPL/Space Science Institute, Apolo11.com



http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Cientistas_confirmam_agua_em_Saturno_vem_de_chuva_em_Enceladus&posic=dat_20110726-092826.inc

Metade do calor da Terra vem do decaimento radioativo

Com informações da PhysicsWorld - 26/07/2011
Decaimento radioativo responde por metade do calor da Terra
A metade da esquerda mostra a simulação da produção de geoneutrinos, e a metade da direita mostra a estrutura da Terra.[Imagem: Kamland/Stanford]
Geoneutrinos
Cerca de 50% do calor liberado pela Terra é gerado pelo decaimento radioativo de elementos como o urânio e o tório.
Esta é a conclusão de uma equipe internacional de cientistas que usou o detector KamLand, no Japão, para medir o fluxo de antineutrino emanados do interior da Terra.
A cadeia de decaimento dos elementos radioativos libera também antineutrinos do elétron, que atravessam facilmente a Terra, podendo ser detectados próximo à superfície.
Em 2005, cientistas do KamLand anunciaram a detecção de 22 desses geoneutrinos. Ano passado, um grupo do experimento Borexino, na Itália, detectou 10 deles. Agora, a equipe do KamLand contou 111 dessas minúsculas partículas sem massa.
Calor da Terra
Os resultados combinados permitiram que o grupo calculasse que o fluxo de calor emanado do centro da Terra, fruto do decaimento radioativo, é de 20 TeraWatts (TW), com uma incerteza de 8 TW.
"Uma coisa que podemos dizer quase com certeza é que o decaimento radioativo sozinho não é suficiente para explicar todo o calor da Terra," explica Stuart Freedman, colaborador do KamLand. "Se o resto é calor primordial ou se vem de outra fonte é uma questão ainda sem resposta."
Os geofísicos calculam que o calor flui do interior da Terra para o espaço a uma taxa de 44 x 1012 Watts (TW). Mas ainda não estava claro quanto desse calor é fruto do decaimento radioativo e quanto dele é um resquício do calor primordial, gerado na formação do planeta.
Os novos resultados indicam que 20 TW são gerados pelo decaimento radioativo - 8 TW da cadeia de decaimento do urânio-238; 8 TW do tório-232 e 4 TW do potássio-40.
Decaimento radioativo responde por metade do calor da Terra
O detector KamLand é uma gigantesca esfera contendo 1.000 toneladas de óleo mineral, localizado nas profundezas de uma mina subterrânea no Japão. [Imagem: Kamland/Stanford]
Detector de antineutrinos
O detector KamLand (Kamioka Liquid Scintillator Antineutrino Detector) é uma gigantesca esfera contendo 1.000 toneladas de óleo mineral, localizado nas profundezas de uma mina subterrânea no Japão, para que a camada de rochas o proteja dos raios cósmicos.
O material do interior do balão é monitorado constantemente por 1.800 tubos fotomultiplicadores.
Quanto um antineutrino atinge um próton no óleo gera-se um nêutron e um pósitron (um anti-elétron). O pósitron move-se uma pequena distância dentro do óleo, ionizando suas moléculas, o que causa a liberação de um flash de luz.
O pósitron então se choca com um elétron, aniquilando ambos com a emissão de dois fótons de raios gama.
O papel dos tubos fotomultiplicadores é detectar essas emissões de luz. A energia do antineutrino pode ser calculada a partir da intensidade do brilho liberado no processo.
Alguns milissegundos depois, o nêutron gerado na chegada do antineutrino é capturado por um próton, formando um deutério, o que também causa a emissão de um raio gama, igualmente detectado pelos fotomultiplicadores.
Identificando os dois sinais coletados pelos fotomultiplicadores, os cientistas observam suas separações no tempo, para identificar o que foi originado pelos extremamente raros antineutrinos e o que é resultado da "radiação de fundo".

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=decaimento-radioativo-calor-da-terra&id=010125110726

segunda-feira, 25 de julho de 2011

"Entenda a crise da dívida nos Estados Unidos" 25.07.11


A guerra ao Irã
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=newsHighlights&newsId=18
Estados Unidos em espionagem no mar da china
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=12766

"Por que os EUA precisam aumentar o limite da dívida?"
Os EUA chegaram ao limite de US$ 14,3 trilhões para sua dívida pública, e agoram querem subir para US$ 16 trilhões. Se o valor não aumentar, há risco de um calote nos investidores, e o mundo poderia entrar em recessão
"No que é usado o dinheiro da dívida pública?"
Esse dinheiro é usado em gastos do governo, como obras, políticas sociais e pagamento de títulos de investidores
"O que são os títulos da dívida?"
Para obter recursos, o governo vende títulos públicos, o que é uma espécie de empréstimo. O título é um papel e funciona como garantia de que o investidor receberá o dinheiro de volta depois de um período estabelecido em contrato. O dinheiro investido rende juros. Se não for pago, fica configurado o calote
"Qual é a importância dos títulos da dívida dos EUA?"
São considerados os mais seguros do mundo. Em caso de calote, haveria uma crise de confiança entre investidores
"Quem compra títulos da dívida?"
Qualquer pessoa pode comprar os títulos da dívida americana, através de uma corretora. Porém, os principais clientes são países como China e Japão
"O Brasil pode ser afetado?"
O Brasil tem cerca de US$ 340 bilhões (quase dois terços das reservas internacionais) aplicados em papéis do governo americano. Além disso, em caso de calote, os EUA reduziriam importações e investimentos. Uma recessão global reduziria o preço de commodities (como minério de ferro), que o Brasil vende
"Qual a divergência entre governo e Congresso dos EUA?"
O presidente Barack Obama quer aumentar impostos dos ricos, medida rejeitada pelos republicanos, defensores do corte de gastos sociais para obter recursos
 

postado por inteligênciabrasileira @ 13:50