segunda-feira, 29 de agosto de 2011

La solidaridad de los ricos

Impresiones mías/Rebelión


La solidaridad no es cosa de ricos, si lo fuera no serían ricos. La solidaridad implica esfuerzos hercúleos si se comparan con los que requiere la práctica de la caridad, que es lo más parecido que los ricos conocen, a pesar de que solidaridad y caridad son dos conceptos bien distintos.Cabe señalar dos pequeños pero muy importantes apuntes más en todo este asunto:
(....)
1) Según Le Figaro, el 9% de los millonarios de todo el mundo residen en Francia[5], aproximadamente 2,2 millones de personas, lo que coloca al país galo en el tercero del ranking mundial de países por número de millonarios. Estas cifras dejan claro que los firmantes de la carta son el 0,0007% de los millonarios franceses, es decir, uno de cada 137.500 millonarios.
(....)
Fuente: http://impresionesmias.com/2011/08/25/la-solidaridad-de-los-ricos/

Leia a reportagem completa em:

http://www.rebelion.org/noticia.php?id=134742


NOVO MOTOR DA CRISE: BANCOS DA EUROPA TERÃO QUE OBTER  4 TRILHÕES DE EUROS ATÉ 2014
'A banca do euro precisa ser recapitalizada', alertou Christine Lagarde, diretora-geral do FMI  na reunião conjunta do Fed com BCs de todo o mundo, na semana passada. Esse é o novo motor da crise.Nos próximos três anos, segundo o Financial Times,  a banca da UE terá que obter fundos da ordem de 4 trilhões de euros para garantir a liquidez de suas carteiras. A perspectva desse encontro com a hora da verdade move a fuga de fundos de investimentos que tem reduzido sua exposição na zona do euro elevando o custo de rolagem de passivos de bancos e governos. Falta coordenação e estratégia para deter esse processo. E essa é uma dimensão da crise sistemica: ela dissolve e anula  as próprias instituições ordenadoras da hegemonia financeira na atual etapa do capitalismo. Nesse salve-se quem puder errático e selvagem, alguns países dificilmente escaparão de um imprevisto. A dívida do setor privado espanhol, por exemplo, mediada pelos bancos, equivale a devastadores 170% do PIB. Zapatero tenta deter o tsunami prometendo arrocho fiscal eterno aos mercados, incorporando princípio ortodoxo à Constituição do país. Conseguiu unir operários e indignados contra o governo do PSOE a pouco mais de dois meses das eleições a sua sucessão.
 
 
(Carta Maior; 2º feira, 29/08/ 2011)
Para bancos, quanto mais inadimplências, paga-se menos impostos, e os bancos ganham mais.

E quem é o caloteiro, vejam só



Todo mês, os jornais publicam que os bancos registram que a taxa de inadimplência aumentou e a todo momento repete que os juros praticados são altos, entre outras razões, porque o “spread” – ferença entre o que pagam pelo dinheiro e o que cobram para emprestar – é alto porque tem de cobrir os prejuízos que sofrem com o calote de maus pagadores.
E só hoje – antes tarde do que nunca – a Folha registra que, caloteiro mesmo, e de bilhões, é o sistema bancário, que “infla” as perdas com inadimplência para reduzir a incidência de importo sobre suas operações. Sonegação, mesmo, é a palavra
Só que sonegação de rico tem outro nome: planejamento tributário. E uma outra palavra incomum: elisão fiscal. As operações ganham contabilmente, nomes e formas para isentarem-se de imposto.
Segundo a Folha, só em 2011, as autuações chegam a R$ 5,9 bilhões, englobando sonegação de impostos em fusões, em aquisições e em empréstimos entre bancos. Em 2010, foram R$ 6,9 bilhões, valor maior do que o dos três anos anteriores somados.
E são estes senhores que nos falam em carga tributária elevada, recomendam cortes nos programas sociais, etc, etc, etc…

Bancos gregos confirmam fusão; nasce maior instituição do país


 
FRANCE PRESSE
29/08/2011 - 09h52 
 O Eurobank e o Alpha, respectivamente segundo e terceiro maiores bancos da Grécia, confirmaram nesta segunda-feira a fusão, que fará da nova instituição a maior do país e reforçará o setor bancário grego.
"Os conselhos de administração do banco Alpha e do Eurobank anunciaram que chegaram a um acordo para uma fusão", afirma um comunicado conjunto.
No total, 57,5% do capital do novo banco pertencerá aos atuais acionistas do Alpha e 42,5% aos do Eurobank.
O aguardado anúncio foi precedido por uma alta espetacular da Bolsa de Atenas.
O percentual exato da participação do fundo de investimentos Paramount services ltd, do Qatar, que já tem 5% do capital do Alpha, não foi revelado. Mas os especialistas acreditam que vai adquirir uma participação de até 16% no novo banco.
O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, elogiou uma operação "positiva que demonstra o dinamismo e as perspectivas do sistema bancário grego".

Banco infla calote para sonegar, afirma Receita


 
DE SÃO PAULO
Atualizado às 08h17.
29/08/2011 - 07h31 Os bancos estão declarando inadimplência maior do que a realmente verificada em suas carteiras de crédito como forma de pagar menos impostos, segundo apuração da Receita Federal.
Editoria de Arte/Folhapress
As autuações a instituições financeiras por terem informado calote maior do que o observado pelo fisco somam quase R$ 200 milhões até julho deste ano --o valor já supera em 20% o total de notificações de todo o ano passado.
A expectativa é que as notificações (que incluem os valores dos impostos que deixaram de ser recolhidos, multas e juros) cheguem a R$ 600 milhões neste ano.
Os bancos negam que haja irregularidades e dizem que a Receita Federal vem mudando o entendimento do que pode ou não pode ser feito na contabilidade.
O diretor da Comissão Tributária da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Carlos Pelá, afirma desconhecer as razões pelas quais a Receita Federal vem autuando os bancos no caso de perdas por causa da inadimplência dos clientes.
Ele acredita que essa deve ser uma questão pontual, que não foi discutida no âmbito da federação.

domingo, 28 de agosto de 2011

ASTROS 2020 - Governo libera recursos para aquisição de moderno sistema de foguetes nacional para o Exército


 
 
Lançamento de munição SS-60 do ASTROS II - Foto Agência Brasil
  
Nota Distribuída pelo MD 26 Agosto 2011

Brasília, 26/08/2011
– O Governo Federal deu um sinal claro, ontem, de que pretende levar adiante a consolidação de uma base industrial de defesa no país. Um decreto assinado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, liberou crédito suplementar no valor de R$ 45 milhões para o início do Projeto Astros 2020, destinado a equipar o Exército Brasileiro.

O projeto, que tem valor total de R$ 1,09 bilhão, prevê a aquisição do mais avançado sistema de lançamento de foguetes terra-terra desenvolvido no país. O Astros 2020 é uma versão evoluída do Astros II, maior sucesso de vendas da empresa Avibras Aeroespacial. Exportado para diversos países, o Sistema Astros é considerado líder no pequeno, seleto e competitivo grupo de concorrentes internacionais.

Ao todo, o projeto prevê a aquisição de 49 viaturas para o Exército, divididas em três baterias: 18 veículos lançadores, 18 veículos para transporte de munição, 3 unidades de controle e monitoramento de tiro, 3 estações meteorológicas, 3 de veículos oficina, 3 blindados de comando e controle para cada bateria e um último, integrado, de comando e controle de grupo.

A principal vantagem do novo conceito é a incorporação do AV-TM, míssil de cruzeiro com alcance de 300 quilômetros e alta precisão. Diferentemente dos foguetes – que têm trajetória balística, definida a partir do impulso que recebem –, o míssil é guiado e pode ter sua trajetória controlada. Outro avanço importante é na área eletrônica, que passa a ser toda digital.

Além de sinalizar a disposição de levar adiante o processo de reaparelhamento das Forças, a aquisição do Astros 2020 é vista como um ponto de equilíbrio para as finanças da Avibras. Em julho de 2008, a empresa requereu o regime de recuperação judicial. Posteriormente, iniciou um plano de capitalização com o Governo Federal, que envolve o refinanciamento de dívidas. A compra do sistema lançador de foguetes é mais um passo em direção ao saneamento econômico e financeiro da companhia.

A recuperação da Avibras tem uma dimensão estratégica para a indústria de defesa brasileira. Além da capacidade de exportar sua produção, a empresa desenvolve mão-de-obra especializada. A manutenção desse capital intelectual sinaliza interesse na produção de material de defesa com tecnologia exclusivamente brasileira.

O projeto é visto também como uma forma de incrementar a futura pauta de exportações e favorecer a balança comercial brasileira. Isso porque a negociação externa do produto exige, como condição essencial, que o sistema seja adotado por, pelo menos, uma das Forças Armadas do Brasil.

O investimento total no Projeto Astros 2020 será feito ao longo de seis anos – de 2011 a 2016.

Pressionado, governo Dilma anuncia retomada da reforma agrária

Meu comentário: Demorou, mas tomou uma atitude correta, aguardemos o andar da carruagem.

Depois de uma semana de intensa pressão de milhares de camponeses acampados em Brasília, Palácio do Planalto diz que vai lançar programa de assentamentos para 2012-2014 e liberar R$ 400 milhões para o Incra imediatamente. “Vocês conseguiram recolocar a reforma agrária no centro da pauta de discussão do governo Dilma", diz ministro Gilberto Carvalho. "Esta semana foi um marco histórico", afirma MST.


BRASÍLIA – Pressionado durante toda a semana por milhares de trabalhadores rurais acampados em Brasília e em manifestações pelo país, o governo aceitou retomar a reforma agrária. Vai preparar um programa de assentamentos com metas para os próximos três anos. E liberar, de imediato, R$ 400 milhões para compra de terras pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

As medidas foram anunciadas na noite desta sexta-feira (26/08) pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, após horas de negociações com lideranças da Via Campesina, que promovou a mobilização.

Principal interlocutor do Palácio do Planalto junto aos movimentos sociais, o ministro foi até o acampamento central improvisado por cerca de 4 mil camponeses, para fazer o anúncio. “Vocês conseguiram recolocar a reforma agrária no centro da pauta de discussão do governo Dilma”, disse Carvalho aos sem-terra.

Durante a semana, as principais entidades que lutam por terra no país promoveram mobilizações na capital federal e em diversos estados. Em Brasília, ocuparam o Ministério da Fazenda, participaram de passeatas e se reuniram com representantes de 11 ministérios.

“Esta semana foi um marco na história recente da luta pela terra. Combinamos a pressão da luta com negociação efetiva”, disse Valdir Misnerovicz, da coordenação do Movimento Nacional dos Sem-Terra (MST).

Segundo ele, o crédito suplementar de R$ 400 milhões para o Incra vai beneficiar, pelo menos, 20 mil famílias. O MST diz que existem hoje cerca de 200 mil famílias acampadas no país à espera de assentamento. Estas devem ser contempladas pelo Plano Nacional de Reforma Agrária, a ser lançado até o fim do ano.

“A presidenta Dilma determinou que sua equipe apresente, ainda no início de setembro, uma proposta para assentar, de forma qualificada e definitiva, todas as famílias acampadas, entre 2012 e 2014”, esclareceu o ministro.

O governo também anunciou  a concessão imediata de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a fundo perdido, para projetos de agroindústria. Serão R$ 200 milhões para projetos de até R$ 50 mil e R$ 250 milhões para projetos de até R$ 250 mil.

No início de setembro, o governo deve anunciar as primeiras concessões da recém-lançada Bolsa Verde, um pagamento periódico a pequenos agricultures que preservarem a vegetação de suas propriedades. Ainda em caráter experimental, o projeto vai beneficiar 15 mil famílias sem-terra e extrativistas, com a concessão de benefícios similares aos da bolsa-família.

De acordo com o ministro, o governo autorizou, ainda, a liberação dos R$ 15 milhões do Programa Nacional de Educação para Reforma Agrária (Pronera), que haviam sido contingenciados, e se comprometeu a implementar um amplo programa para erradicar o analfabetismo no campo.

Sem acordo
Gilberto Carvalho afirmou também que o governo aprovou um projeto de refinanciamento das dívidas de até R$ 20 mil dos pequenos agricultores, em sete anos, a juros de 2% ao ano.

Os trabalhadores rurais, entretanto, não ficaram satisfeitos. “Para fechar acordo com o governo, reivindicamos que seja incluído, pelo menos, um bônus de adimplência, como forma de evitar novos endividamentos”, justifica Plínio Silva, do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA).

Segundo a Via Campesina, 520 mil famílias estão com problemas para pagar dívidas com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A dívida total é de R$ 30 bilhões, dos quais R$ 12 bilhões precisariam ser roladas já.

Governo e trabalhadores rurais permanecem discutindo também uma série de outras reivindicações dos movimentos camponeses, como a implementação de um programa de habitação rural, a homologação de terras indígenas e quilombolas, a regulamentação do uso de agrotóxicos e a questão do desterramento das populações atingidas pelas grandes obras no campo.


http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18337