"Brasil é único dos Brics a registrar redução da desigualdade social" 27.06.11

Desde 2003, o país ganhou quase 50 milhões de consumidores, o equivalente a uma Espanha. Somente nos 21 meses encerrados em maio passado, 13,3 milhões de brasileiros foram incorporados às classes ABC."Isso é reflexo do crescimento econômico com a redução da desigualdade social durante muitos anos. O que está por trás disso é o aumento da educação e do trabalho formal, a redução da natalidade e o ciclo eleitoral", afirmou Neri. "Todo ano de eleição a renda média do brasileiro sobe muito", complementou.
Simultaneamente, a base da pirâmide social vem diminuindo. Apenas no último ano, a redução foi de quase 12%. "O grande passaporte para a saída da pobreza é a educação", frisou o economista da FGV, lembrando que programas como Bolsa-família também contribuem neste sentido.
O levantamento mostra que a probabilidade de se migrar da classe E para níveis mais altos da pirâmide social é de 27% para quem tem até um ano de estudo, enquanto que para aqueles que permanecem na escola por 12 anos ou mais, esse percentual chega a 53%O estudo da FGV ainda destaca que a cidade mais rica do Brasil é Niterói, no Rio de Janeiro, onde 30,7% da população faz parte da classe A. Na sequência, vêm Florianópolis (27,7%), Vitória (26,9%), São Caetano (26,5%), Porto Alegre (25,3%), Brasília (24,3%) e Santos (24,1%)."A região Sul é a que apresenta a menor desigualdade social no Brasil", afirmou Neri.
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