quarta-feira, 28 de março de 2012

Millôr Fernandes morre no Rio 28/03/2012


Millôr Fernandes morre no Rio Foto: Divulgação

Escritor faleceu aos 88 anos em sua casa, em Ipanema, na noite desta terça-feira, em decorrência de parada cardíaca e falência múltipla de órgãos



247 - O escritor Millôr Fernandes morreu às 21h desta quinta-feira, no Rio de Janeiro. Ele estava em sua casa, em Ipanema, zona sul da cidade, e teve uma parada cardíaca e falência múltipla dos órgãos. O velório será nesta quinta-feira, às 10h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária. Seu corpo será cremado.
Carioca, Millôr consagrou-se como um dos principais intelectuais brasileiros e é um dos fundadores de "O Pasquim", jornal de oposição ao regime militar. Nascido Milton Viola Fernandes, Millôr vendeu, aos dez anos de idade, seu primeiro desenho ao O Jornal do Rio de Janeiro. Em 1938, trabalhou no semanário O Cruzeiro.
Neste ano, inclusive, Millôr, que assinava como “Notlim”, ganhou um concurso de contos na revista A Cigarra. Ao assumir a direção da publicação, passou a denominar-se "Vão Gogo", pseudônimo que usou na coluna "Pif-Paf" durante 18 anos em O Cruzeiro.
A esta altura, Millôr alternava-se entre as profissões de escritor, tradutor e autor de teatro. Em 1956 dividiu a primeira colocação na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americanoSaul Steinberg. Em 1957, ganhou uma exposição individual de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Só em 1962, o escritor carioca abandonou "Vão Gogo" e passou a assinar "Millôr" em seus textos publicados em O Cruzeiro. Dois anos depois, começou a escrever para um jornal português e ganhou mais um prêmio.
No final da década, Millôr foi trabalhar na Veja e, posteriormente, fundou O Pasquim. Nos anos seguintes escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, e voltou a expor no Museu de Arte Moderna do Rio. Ele também traduziu, do inglês e do francês, várias obras, principalmente peças de teatro, entre estas, clássicos de Sófocles, Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee Williams.Seu retorno à Veja aconteceu em setembro de 2004, mas ele saiu, novamente, da revista em 2009.
O jornalista ainda mantinha um blog no UOL e seu perfil no Twitter atualizado, com mensagens diárias. Abaixo, as três últimas publicadas por ele nesta terça e segunda-feira. E a última, postada nesta quarta-feira, depois da notícia de sua morte.
- O Mestre foi... Nosso eterno Carinho. 1924 2012
- FILOSOFIA MILLORIANA: Antes de Freud o sexo era um pecado maravilhoso. Agora é um enrolo tedioso. http://www2.uol.com.br/millor/
- Bom dia a todos. Amanhã atualizaremos o SAITE. Vai lá e participe da PESQUISA do Guru. http://t.co/SCPNJXKO
- Pode ser que um dia se passe Brasil a limpo. Até agora a quadrilha política fez do Brasil apenas papel higiênico http://www2.uol.com.br/millor/

Mantega confirma desoneração da folha a mais três setores 28/03/2012


Mantega confirma desoneração da folha a mais três setores Foto: Sérgio Lima/Folhapress

O ministro da Fazenda se reuniu com representantes dos setores de energia, plástico e de fabricação de ônibus nesta quarta-feira



Agência Brasil – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, discutiu, hoje (28), com mais três setores produtivos, mudanças para aquecer a economia e ajudar a indústria diante da crise econômica internacional. Uma das medidas estudadas altera a política de desoneração da folha de pagamento. O anúncio está previsto para a próxima terça-feira (3) e será feito em cerimônia, no Palácio do Planalto, conforme Mantega informou a parlamentares e empresários que estiveram reunidos com ele nesta quarta.
No caso da desoneração da folha, o acordo é para que a alíquota do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) seja reduzida de 20% para zero, e o empresariado opte pelo recolhimento de algo como 1% no faturamento. Pelo Plano Brasil Maior, a alíquota que vinha sendo adotada até agora, para alguns setores, chegava a 1,5%.
O empresário Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), defendeu as medidas que, segundo ele, são fundamentais para que a produção nacional possa ganhar competitividade ante os produtos importados, que cada vez mais chegam ao país com preços inferiores aos do mercado interno. O baixo preço é provocado pelo dólar que, mais barato do que o real, entra no país atraído pelas altas taxas de juros e também por causa de mecanismos que provocam uma desvalorização artificial das moedas estrangeiras.
Ao contrário do que anunciaram representantes de outros setores que têm negociado com o governo, o representante da Abinee disse que Mantega não pediu a garantia da manutenção dos empregos em contrapartida aos benefícios à indústria. “Não houve nenhuma exigência de contrapartida até porque nós estamos tão sufocados que essas medidas chegariam em um momento em que a indústria está na UTI [unidade de terapia intensiva]. Tudo praticamente está sendo importado. Não há como a gente dar alguma coisa em troca neste instante”, disse Barbato.
Mas é certo que o governo espera como resultado não só fazer com que as empresas retomem níveis de competitividade, mas também quer desafogar o setor para que sobrem recursos para investimentos.
Pela proposta anunciada pelo representante da Abinee, a desoneração da folha de pagamento não seria para todo o setor elétrico, mas sim para quem produz 35 produtos utilizados nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. De acordo com Barbato, outras medidas estão sendo estudadas como a desoneração das exportações e a sobretaxa para produtos importados.
Participaram ainda do encontro no Ministério da Fazenda, Rogério Mani, diretor da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e José Martins, presidente Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus).
Mani não comentou as questões discutidas na reunião com Mantega, mas José Martins se manifestou a respeito detalhando o impacto para a indústria de ônibus. Segundo ele, a produção de ônibus no Brasil é praticamente artesanal e inclui todos os componentes, que vão de janelas, portas, painéis de instrumentos a ar-condicionado. “As medidas irão melhorar a nossa competitividade substancialmente. Sentimos que os chineses já começam a agredir o mercado sul-americano. Estão querendo montar bases na América Latina, que é um mercado brasileiro”, destacou.

EMBRAER DS - Anuncia Vendas do Super Tucano na África no valor de USD 180 Milhões 28/03/2012


Sobre o A-29 Super Tucano

O A-29 Super Tucano é fruto de um projeto desenvolvido de acordo com as rigorosas exigências da Força Aérea Brasileira (FAB). Com mais de 150 aviões já entregues, é totalmente compatível com as operações de combate em ambientes complexos. Além da reforçada estrutura para operações em pistas não pavimentadas, o avião conta com avançados sistemas de navegação e pontaria de armas, o que lhe garante alta precisão e confiabilidade, utilizando tanto armamento convencional como inteligente, mesmo sob condições extremas. O avião requer apoio logístico mínimo para operações contínuas. O A-29 Super Tucano está em operação em seis forças aéreas, executando com sucesso missões de treinamento avançado, vigilância de fronteiras, ataque leve e contra-insurgência.

Sobre a Embraer Defesa e Segurança

A Embraer Defesa e Segurança é uma unidade de negócios da Embraer S.A. e conta com mais de 40 anos de experiência. Com presença crescente no mercado global, cumpre papel estratégico no sistema de defesa do Brasil, fornecendo mais de 70% da frota de asa fixa da Força Aérea Brasileira (FAB). O portfólio de produtos da Embraer Defesa e Segurança inclui aviões militares, tecnologias de radar de última geração, veículos aéreos não-tripulados (VANT) e avançados sistemas de informação e comunicação, como as aplicações de Comando, Controle, Comunicações, Computação, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C4ISR). Os aviões e as soluções militares da Embraer estão presentes em 48 países, servindo a mais de 50 forças armadas. A linha de aeronaves militares da Embraer Defesa e Segurança inclui o Super Tucano, turboélice de treinamento avançado e ataque leve; a família de jatos de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR), baseada na bem-sucedida e comprovada plataforma do jato regional ERJ 145; jatos comerciais e executivos customizados para o transporte de autoridades governamentais; o jato de transporte militar e reabastecimento KC-390, atualmente em desenvolvimento; modernização de aviões para as forças armadas; soluções logísticas integradas para clientes; e o TOSS (Training and Operation Support System), avançado sistema de treinamento e suporte à operação.

Brasil lançará satélite para levar banda larga a todo País 28/03/2012

País busca na Índia uma cooperação técnica com Brics para construção do equipamento


O Brasil prepara o lançamento de um satélite geoestacionário de comunicação para proporcionar banda larga a todos os municípios do país, anunciou nesta quarta-feira (28) em Nova Délhi o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp.


O país busca na Índia uma cooperação técnica para o satélite, cuja construção e lançamento, sob responsabilidade da Telebras e da Embraer, tem um custo avaliado de 750 milhões de reais (412 milhões de dólares). Apenas o lançamento custará 80 milhões de dólares.
"Vamos fazer um concurso internacional que abre a possibilidade a uma cooperação tecnológica importante", disse o ministro.
O satélite de comunicação dará opção a todos os municípios brasileiros a acessar a banda larga para os serviços de internet e telefonia móvel 3G.
Brasil, Índia e África do Sul - três integrantes do grupo dos emergentes Brics, ao lado de China e Rússia - também discutirão nos próximos dias o lançamento de outro satélite para a observação do clima no Atlântico Sul, o que permitirá fazer as medições necessárias para "entender as anomalias com o campo magnético terrestre que deixam passar as radiações ultravioletas".
Com a China, país com o qual mantém uma intensa cooperação desde os anos 80 - com o lançamento conjunto de três satélites -, o Brasil prevê o lançamento de um satélite este ano e outro em 2014, informou o ministro, que considera "estratégica" a cooperação Sul-Sul.
Raupp integra a delegação da presidente Dilma Rousseff na reunião de cúpula desta quarta-feira dos Brics na capital indiana.
Durante a visita bilateral à Índia na sexta-feira, Raupp assinará com as autoridades indianas um acordo para o programa "Ciências Sem Fronteiras", que permitirá o treinamento no exterior de estudantes e especialistas brasileiros nas áreas das ciências naturais e engenharia.
O programa já enviou 100.000 brasileiros ao exterior, em particular aos Estados Unidos (20.000), Alemanha (10.000) e França (8.000).
No caso da Índia, o Brasil espera estimular o intercâmbio nas áreas de tecnologia, saúde, em particular o combate a Aids, malária e turberculose, assim como a farmacêutica, a nanotecnologia e as ciências de forma geral.

Brics avaliam criar banco conjunto e aproximar bolsas de valores 28/03/2012

Iniciativa permitiria que os países reunissem recursos para obras de infraestrutura

Reuters 
O grupo Brics (que reúne as potências emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deve lançar nesta semana a proposta de um banco conjunto de desenvolvimento, e medidas para aproximar suas bolsas de valores.
Autoridades dizem que as iniciativas vão demorar, já que ainda precisam ser definidos os detalhes. Mas elas marcam um novo grau de ambição para o bloco que reúne cerca de metade da população mundial. O Oriente Médio e a segurança energética também serão discutidos, disseram autoridades.

Foto: Reuters
Ministro brasileiro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, cumprimenta ministros da Rússia, Índia, China e África do Sul
A sigla Bric foi cunhada em 2001 pelo economista Jim O'Neill, do Goldman Sachs, para descrever a guinada econômica global na direção dos grandes mercados emergentes. A África do Sul aderiu ao grupo em 2010, transformando-o em Brics.


Os países realizaram sua primeira cúpula em 2009, e têm sido criticados como nada além de uma mera sigla, já que têm dificuldades para encontrar uma causa comum dos quatro continentes, com economias, sistemas de governo e prioridades radicalmente diferentes.
O anúncio mais relevante da cúpula desta semana na Índia deve ser a intenção de criar um banco de desenvolvimento nos moldes do Banco Mundial.
A iniciativa permitiria que os países reunissem recursos para obras de infraestrutura e também poderia ser usada, em longo prazo, como instrumento de crédito durante crises financeiras globais como a que assola atualmente a Europa, segundo autoridades.
O ministro brasileiro de Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, disse na semana passada a jornalistas em Brasília que os países devem assinar na cúpula um acordo para estudar a criação do banco.
Na sexta-feira, deve ser lançado um índice de referência para derivativos, a ser usado pelas bolsas dos cinco países, conforme anúncio feito neste mês pelas bolsas envolvidas. Os derivativos seriam listados em todas as bolsas, de forma que pudessem ser adquiridos nas moedas locais.
Os líderes também devem assinar acordos permitindo que seus bancos nacionais de desenvolvimento estendam crédito a outros membros em moeda local, um passo rumo à substituição do dólar como principal unidade de transações entre os emergentes.
Uma fonte de alto escalão do governo indiano disse que o Oriente Médio e a segurança energética estarão em destaque na agenda, incluindo o Irã. O embaixador russo em Nova Délhi disse nesta semana que uma discussão sobre a Síria estaria entre as principais prioridades.
Enquanto a sessão plenária da cúpula, na quinta-feira, deve se concentrar em pontos de afinidade, os encontros bilaterais paralelos podem tocar em questões mais delicadas.
A política cambial chinesa, por exemplo, tem gerado protestos de vários países, inclusive de industriais brasileiros, que acusam Pequim de manter o iuan artificialmente desvalorizado. A maioria dos países do bloco também enfrenta uma desaceleração nas suas economias.
"Por diferentes razões, cada um (dos países) tem alguma questão política séria a tratar aqui, que determinará se eles continuam no caminho com o qual todos nos animamos tanto", disse O'Neill.
Apesar dos problemas, a perspectiva de crescimento ainda é melhor do que na maior parte do mundo desenvolvido, o que significa que a influência dos Brics deve continuar crescendo. O'Neill prevê que o PIB total do bloco superará o dos EUA dentro de três anos, e que a economia chinesa, sozinha, vai se tornar a maior do mundo até 2027.

ONU nomeia novo general brasileiro para comandar tropas no Haiti 27/03/2012



O general brasileiro Fernando Rodrigues Goulart será o novo comandante da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), no lugar do compatriota general Luiz Ramos, anunciou a ONU nesta terça-feira.
Goulart, que foi comandante de setor da missão de paz da ONU no Nepal em 2007, trabalhou de 2008 a 2010 no Departamento de Operações de Paz da ONU como oficial de Ligação Militar das Divisões da Europa e América Latina.
Depois de ser promovido ao posto de general, comandou a 8a Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, no Rio Grande do Sul, em 2011 e 2012, sua mais recente posição.
Ele substitui o general Luiz Ramos, que ficou um ano à frente da Minustah e completou sua tarefa nesta terça.
Como líder militar da missão de paz, o Brasil é o país com o maior contingente de militares estrangeiros no Haiti, com 2.100 homens, e suas tropas são responsáveis pelo patrulhamento da capital Porto Príncipe, incluindo regiões sensíveis, como os bairros de Bel Air e Cité Soleil.
De acordo com um plano recentemente aprovado pela ONU, serão retirados cerca de 2.700 homens da missão nos próximos anos, reduzindo o contingente a 10.600 soldados e policiais, nível anterior a janeiro de 2010, quando a presença foi ampliada como resposta ao devastador terremoto que atingiu o Haiti e matou mais de 250 mil pessoas.
A Minustah foi criada em 2004, após uma sangrenta revolta que levou à queda do então presidente haitiano Jean Betrand-Aristide, que retornou ao país em março após sete anos no exílio.
Nos últimos anos a Minustah tem enfrentado crescente impopularidade entre haitianos, após alegações de que soldados brasileiros e uruguaios teriam cometido abusos aos direitos humanos.
Em um episódio separado em 2010, os haitianos exigiram a retirada completa da força devido às suspeitas de que soldados nepaleses da ONU teriam iniciado uma epidemia de cólera no país, ao contaminarem um rio com fezes. A acusação motivou violentos distúrbios.

Fábrica de insetos é destaque em inovação 27/03/2012



A Bug Agentes Biológicos, de Piracicaba (SP), foi eleita pela revista americana de empreendedorismo “Fast Company” a 33ª empresa mais inovadora do planeta, ao lado de gigantes do mundo tecnológico como a Apple. Pelo mesmo ranking, foi considerada a companhia mais inovadora do Brasil.
 De uma forma simples, pode-se definir a Bug como uma “fábrica de insetos”. Ela multiplica vespas existentes na natureza (parasitas de pragas) para que sejam inseridas em um ambiente infestado. Esse método de combate às pragas, sem uso de agroquímicos, é conhecido como controle biológico.
 O conceito não é novo. O controle biológico é adotado no campo bem antes da criação da Bug, em 2001. Os primeiros estudos são da década de 1930. Em 1986, segundo Enrico Arragoni, do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), chegou-se à primeira técnica para liberação de vespas nas lavouras contra a praga da broca da cana.
 O diferencial da Bug está na produção em escala de um novo parasita usado para controlar a mesma praga: uma vespa milimétrica que parasita os ovos da broca. A eficácia dessa vespa no combate à praga já era conhecida na universidade. A inovação da Bug foi tornar a prática viável comercialmente. “A Bug transformou um produto que estava em laboratório em escala industrial”, diz Heraldo Negri, diretor de produção da empresa.
 Além da rápida multiplicação da vespa, a Bug inovou no modelo de venda dos insetos. Apesar de o controle biológico ser utilizado há décadas, a vespa produzida pela Bug é a primeira a parasitar os ovos da praga e, assim, impedir o nascimento da broca da cana. Dessa forma, a eficácia do combate à praga aumentou e levou a empresa ao reconhecimento internacional. Segundo Negri, o índice de sucesso chega a 90%.
Custo
Para o agricultor, hoje o controle biológico da broca da cana é cerca de 40% mais barato do que os tradicionais defensivos agrícolas. “Mas não é sempre assim”, ressalta Negri, lembrando que o preço dos agroquímicos varia de acordo com a política comercial adotada pelas multinacionais do setor.
Operando em plena capacidade em cinco unidades, hoje a Bug atende a 550 mil hectares no País. Está construindo uma nova “fábrica” no município de Charqueada (SP) para, segundo Negri, multiplicar por dez a sua capacidade de produção. O investimento total no projeto deve somar R$ 4 milhões.
A expectativa é que o controle biológico ganhe mais espaço com a maior preocupação dos consumidores com a qualidade dos alimentos. “A exigência de menor resíduo possível de agroquímicos, principalmente nos produtos exportados à Europa, é crescente”, afirma Luiz Alexandre de Sá, da Embrapa.
Segundo Negri, que é biólogo, cerca de 50% das lavouras de cana combatem a broca apenas por meio do controle biológico. Para ele, é possível atingir índices semelhantes em outras culturas, como a soja.


Editoria de arte/Folhapress