terça-feira, 13 de agosto de 2013

Itaú ganha R$ 7,1 bi no semestre, segundo maior lucro da história dos bancos 13/08/2013

Do UOL, em São Paulo
O Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 7,055 bilhões no primeiro semestre, uma alta de 4,83% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro do banco é maior do que toda a economia de 33 países.

Maiores lucros de bancos no primeiro semestre

Banco Lucro (em R$ bilhões) Ano
Itaú Unibanco 7,2 2013
Itaú Unibanco 7,1 2011
Itaú Unibanco 6,73 2012
Itaú Unibanco 6,399 2010
Banco do Brasil 6,262 2011
Bradesco 5,868 2013
Bradesco 5,626 2012
Banco do Brasil 5,51 2012
Bradesco 5,487 2011
Banco do Brasil 5,076 2010
  • Fonte: Economatica
Com isso, o maior banco privado do país registra o segundo maior lucro da história dos bancos brasileiros, só atrás do próprio recorde do Itaú Unibanco em 2011, segundo dados da consultoria Economatica.
Nos últimos quatro anos, o Itaú registrou os maiores lucros da história dos bancos brasileiros no primeiro semestre.
No segundo trimestre, o Itaú teve lucro líquido de R$ 3,583, alta de 8,44% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (quando ganhou R$ 3,304 bilhões). O resultado também é 3,2% maior do que os ganhos do primeiro trimestre do ano (R$ 3,472 bilhões).
Em bases recorrentes, o lucro do maior banco privado do país foi de R$ 3,622 bilhões no período. No segundo trimestre de 2012, o banco teve lucro líquido recorrente de R$ 3,585 bilhões.
O patrimônio líquido do banco no segundo trimestre atingiu R$ 75,8 bilhões, crescimento de 1,8% em relação ao trimestre anterior.
Apesar da melhora no resultado, o cenário mais desafiador da economia levou o banco a revisar para baixo sua previsão para o crescimento da carteira de crédito, seguindo os passos do rival Bradesco (BBDC4). A previsão de crescimento da carteira de crédito do Itaú para 2013, que estava situada entre 11% e 14%, passou para 8% a 11%.
O banco manteve suas outras estimativas, como crescimento de 15% a 18% nas receitas com prestação de serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização, e despesas com provisões para perdas com empréstimos de R$ 19 bilhões a R$ 22 bilhões.
No balanço divulgado nesta segunda-feira, o banco destacou o crescimento dos empréstimos consignados e dos financiamentos imobiliários, com altas de 13,5% e 8,7% no segundo trimestre, respectivamente.
O spread de crédito líquido, que é a diferença entre os custos de captação e de empréstimo do banco menos os gastos com provisões para calotes, foi de 7,2% no segundo trimestre deste ano, ante 7,4% um ano antes.
(Com Reuters)

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