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Na foto: uma célula-tronco vista com microscópio
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EPA
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Cientistas de Novossibirsk elaboraram um verdadeiro elixir da juventude, desenvolvendo um preparado único que obriga a médula humana a produzir células-tronco.
Estas, por seu lado, são capazes de recuperar órgãos afetados. O remédio milagroso permite ser jovem e sadio em qualquer idade.
O
tratamento com a ajuda de células-tronco é uma tendência que está em
voga. Estas células ajudam a combater enfartes, ataques repentinos e
diferentes traumatismos. Na cosmetologia, são aplicadas para eliminar
afeções cutâneas de idade, devolver a frescura juvenil à face. O
problema consiste em que a atual metodologia de aplicação de
células-tronco não é segura em muitos casos, disse à Voz da Rússia o
diretor-geral da companhia que desenvolveu o novo preparado, Andrei
Artamonov:
“Hoje, as células-tronco são extraídas da
medula óssea, reproduzidas e inseridas novamente no sangue. Já se trata
de células multiplicadas fora do organismo e não se sabe onde elas podem
diferenciar, podendo entrar num órgão afetado ou num órgão
absolutamente sadio. Em resultado, por exemplo, no coração pode crescer
uma costela. São, no fundo, células alheias ao organismo”.
Este
problema foi resolvido em Novossibirsk. Os cientistas desenvolveram um
preparado codificado como G5, que obriga a médula óssea humana a
produzir novas células-tronco, capazes de encontrar e de recuperar
órgãos afetados. Nas palavras do especialista, estas células não
abandonam o seu próprio organismo. Este preparado pertence a uma nova
classe de remédios da medicina regenerativa e não tem análogos no mundo,
afirma Andrei Artamonov:
“Tais preparados não
existem hoje. O G5 obriga a médula óssea a produzir suas próprias
células-tronco que não abandonam o organismo. O número destas células
diminui cada vez mais com o passar dos anos. O novo método medicinal
consiste em tentar obrigar o próprio organismo a se recuperar à conta de
suas reservas”.
As metodologias existentes são
orientadas para um tratamento sintomático: no caso de uma dor é
necessário tomar um analgésico. É muito mais complexo, mas ao mesmo
tempo mais justo recorrer às reservas do organismo humano. Só isso “pode
tornar-nos jovens e felizes, pode fazer-nos lembrar como éramos na
infância”.
O preparado desenvolvido em Novossibirsk
já passou por ensaios pré-clinicos e terá em breve testes clínicos.
Dentro de um ano e meio, o G5 poderá aparecer no mercado.
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