segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Após médicos, Dilma pode importar engenheiros 12/08/2013

247 – Vencida a primeira batalha da polêmica sobre a importação de médicos estrangeiros, a presidente Dilma Rousseff se prepara para expandir o modelo na área de engenheiros. A ideia teria partido de ministros do chamado "núcleo duro" do governo, que tentam provar a petista que a medida ajudaria o repasse de verba federal para municípios.
Atualmente, prefeituras se queixam da falta de profissionais dispostos a trabalhar na elaboração de projetos básico e executivo, fundamentais para que a cidade possa receber recursos da União.
O governo já investe hoje no estágio e na especialização de engenheiros brasileiros no exterior com o Ciência Sem Fronteiras. Mas a nova ideia, segundo reportagem do Estadão, é solicitar expertise externa, inicialmente a Portugal e Espanha, para preencher o gargalo em regiões hoje desprezadas pelos brasileiros.
"O ideal não é ter mais, porém melhores engenheiros dispostos a trabalhar em áreas carentes desses profissionais", disse o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri
A região mais afetada é o Maranhão – de acordo com dados do IBGE de 2010, a média é de 1.265 habitantes por engenheiro, seguido pelo Piauí (1.197 habitantes por engenheiro) e Roraima (1.023 habitantes por engenheiro). São Paulo é o que mais concentra essa especialidade (148 habitantes por engenheiro).
Segundo dados de 2010 compilados pela SAE, o número de imigrantes de primeira geração que vive hoje no Brasil representa 0,3% da população (cerca de 600 mil pessoas), diante da média mundial de 3%. Países altamente desenvolvidos como Suíça, Nova Zelândia, Austrália e Canadá possuem mais de 20% da população formada por imigrantes.

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