domingo, 11 de agosto de 2013

Dilma inaugura aeromóvel em Porto Alegre: “empreendimento revolucionário” 11/08/2013

Do Sul 21

 De acordo com presidenta, aeromóvel demonstra espírito inovador dos brasileiros
Da Redação
Atualizado às 15h13
A presidenta Dilma Rousseff inaugurou em Porto Alegre, neste sábado (10), o primeiro aeromóvel do Brasil, que liga a Estação Aeroporto do Trensurb ao Aeroporto Salgado Filho. Durante o discurso, Dilma qualificou o aparelho como “um símbolo” do espírito inovador e da capacidade de criar tecnologia dos brasileiros.
Antes da cerimônia, Dilma fez uma viagem prévia no aeromóvel, acompanhada do governador do RS Tarso Genro, do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. O criador do aeromóvel, Oskar Coester, também compareceu e mereceu palavras especiais da presidenta em seu discurso. “O Brasil sempre vai saudar e reconhecer seus heróis. Koester é um desses heróis, se empenhou em concretizar um sonho. Sempre tive certeza de que o aeromóvel era um empreendimento revolucionário”, discursou Dilma.
Dilma está no Rio Grande do Sul desde quinta-feira (8) à noite. Na sexta-feira (9), ela participou da cerimônia de inauguração do campus do Instituto Federal Rio Grande do Sul (IFRS) em Osório, a 100 quilômetros de Porto Alegre, no litoral norte do estado. Durante o evento, também ocorreu a formatura de 430 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
O aeromóvel
Com veículos leves não motorizados e tecnologia brasileira, a linha aeromóvel, operada em via elevada, terá capacidade para atender, inicialmente, a 150 passageiros por viagem, que dura em torno de dois minutos para o percurso de 814 metros. A propulsão do transporte automatizado é pneumática, com ventiladores centrífugos industriais de alta eficiência energética que sopram o ar por meio de um duto localizado dentro da via. O projeto tem investimento de R$ 37,8 milhões.
Em um primeiro momento, o transporte será aberto ao público apenas em dias úteis, das 10h às 16h, sem cobrança de passagem, com uma operação assistida e a realização de ajustes. A operação comercial deve começar apenas em novembro, quando os usuários poderão adquirir a passagem por R$ 1,70 e ter direito a usar a linha do metrô sem cobrança adicional.
Em entrega de retroescavadeiras, Dilma menciona programa Mais Médicos
Após a inauguração do aeromóvel, a presidenta Dilma Rousseff participou de cerimônia de entrega de 40 retroescavadeiras para municípios gaúchos, ocorrida na sede da Fiergs. Durante seu discurso, Dilma frisou a importância dos pequenos municípios, destinatários das máquinas, e voltou a mencionar o programa Mais Médicos. Segundo ela, é necessário olhar a saúde no “médio e curtíssimo prazo”, circunstância que justifica o programa.
“Abrimos uma chamada pública dando prioridade a médicos brasileiros, formados aqui no Brasil. Pagamos 10 mil a cada médico. Não havendo médicos para preencher essas vagas, só aí chamamos os médicos estrangeiros”, frisou Dilma. De acordo com ela, há uma falta de sincronia entre o número crescente de profissionais, leitos e equipamentos para unidades de saúde. “É um problema comum em todos os estados”, reforçou. Além disso, Dilma garantiu ajuda de custo a profissionais deslocados para as regiões Norte e Nordeste, além criação de novas vagas na graduação federal e na residência médica.
Ao defender o Programa Mais Médicos, Dilma fez um balanço da situação da saúde no país. Lembrou que o Brasil tem uma cobertura de 1,8 médico por mil habitantes, bem menor que a da Argentina, de 3,2, e a do Uruguai, de 3,7 médicos por mil habitantes. “Nós temos um problema de acesso ao médico, daí porque o governo federal decidiu fazer o Programa Mais Médicos, em consonância com o pleito dos prefeitos”, justificou a presidenta.
Ela reconheceu a falta de médicos em várias especialidades como, por exemplo, a pediatria, e a má distribuição de leitos no Sistema Único de Saúde. Segundo Dilma, 700 municípios não têm nenhum médico e 1,9 mil tem menos de um profissional por 3 mil habitantes. “Há uma concentração de médicos nas zonas urbanas das capitais. Não há médicos nas periferias das grandes cidades brasileiras, não há médicos na mesma proporção no interior, no Norte, no Nordeste e em algumas regiões do país”, disse.
A doação das retroescavadeiras, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), faz parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). O maquinário, que inclui motoniveladoras e um caminhão caçamba, tem como objetivo principal auxiliar a restauração e manutenção de estradas vicinais. O investimento é de cerca de R$ 6 milhões, beneficiando 135 mil pessoas, entre eles cerca de 25 mil agricultores familiares.
Com informações da Agência Brasil, Correio do Povo e TVCOM
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