quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Nas Urnas perdem, ao tapetão se convertem 01/08/2013

Um dos comentários do blog de Luis Nassif

NAS URNAS PERDEM, AO TAPETÃO SE CONVERTEM - Imaginem as seguintes e hipotéticas manchetes:

-Renan Calheiros abre uma empresa fantasma para comprar um imóvel nos EUA sem pagar impostos. A sede da empresa é o seu apartamento funcional.

-Henrique Eduardo Alves abre uma empresa fantasma para comprar um imóvel nos EUA sem pagar impostos. A sede da empresa é o seu apartamento funcional.

-Dilma Rousseff abre uma empresa fantasma para comprar um imóvel nos EUA sem pagar impostos. A sede da empresa é o Palácio do Planalto.

Acrescentem os nomes que acharem necessários. Eu acrescentaria os nomes de Lula, Tarso Genro, Fernando Haddad, Zé Dirceu, Jaques Wagner, etc. O que aconteceria neste país se verdades fossem as hipotéticas manchetes citadas logo acima?

Não tenham dúvida, a mídia pestilenta e venal faria uma cruzada, uma terceira guerra mundial contra o Partido dos Trabalhadores! Quantas CPIs não seriam instaladas? Teríamos cobertura 24 horas por dia e exigências, em 'cívico' tom de indignação, pela responsabilização cível, política e criminal dos envolvidos num dos 'maiores escândalos da história da república'.

Saindo da imaginação e vindo para a realidade.

Essas hipotéticas manchetes são, na verdade, uma manchete real sobre o presidente do STF, Joaquim Barbosa. Estão vendo algum alarido nos 'grandes meios de comunicação'? Porque será?

Neste país há a turma dos inimputáveis. Essa turma é composta por Serra, Aécio, FHC e, agora, Joaquim Barbosa. Em comum essa turma tem o fato de odiar o povo brasileiro, de ser capacho e vassalo dos interesses norte-americanos no Brasil e de viver de joelhos a lamber as mãos e os pés dos filhos de Roberto Marinho.

E dizem que o país mudou depois do julgamento fraudulento da AP 470!

É óbvio que mudou... Mudou para pior! Criminalizou-se parte da esquerda (nenhuma novidade), enquanto os verdadeiros donos do poder continuam impunes, livres, leves e soltos, como sempre estiveram, desde o tempo de Pero Vaz de Caminha.

E agora, pior ainda, contam com o biombo do julgamento-linchamento encomendado para esconderem atrás do mesmo as suas históricas falcatruas.

A farsa da AP 470, maior farsa da história da república federativa do Brasil, não passa de um embuste, de uma manobra política da direita que o povo brasileiro abomina nas urnas.

Nas urnas perdem, ao tapetão se convertem.

Uma canhestra tentativa de criminalizar o PT e uma bizarra tentativa de golpe branco de estado, de inviabilização de uma agremiação popular e de indução de uma amnésia coletiva sobre Lula e seu legado, esse é o saldo, negativo, da farsa da AP 470.

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