domingo, 6 de setembro de 2015

Viva a intervenção das Forças Armadas! 06/09/2-15



Por Fernando Brito




Quando a Corveta Barroso partiu para o Líbano, mês passado, houve quem dissesse: “pra quê, com tanto problema aqui, vão mandar um navio para dar segurança àqueles árabes?”.


É que as mentes pequenas não alcançam a importância de que o Brasil se projete no mundo, assuma suas responsabilidades como grande nação e que nossos militares possam acumular conhecimento e experiência onde há situações de conflito, sempre ao lado da sua pacificação, é claro.


Hoje, quando se espalham na internet as fotos das duas centenas de seres humanos, a maioria mulheres e crianças, no convés da Barroso, não há um brasileiro que não esteja orgulhoso de seus marinheiros estarem ali e salvarem tantas vidas.


Aliás, deviam mesmo, como sugeriram muitos, trazê-los todos para cá (os que quisessem vir, naturalmente), porque em casa de pobre tem sempre lugar no coração.


Que orgulho cada um de nós sentiu por serem brasileiros e militares os anjos da vida para essa gente à beira da morte!


Que orgulho sentiremos de nossos militares se eles entenderem que os queremos fortes, altivos, capazes e armados para defender vidas, de qualquer pessoa, de qualquer cor, credo ou ideologia, assim como as riquezas do Brasil!

Que mal fizeram às nossas Forças Armadas os tempos em que as tornaram temidas, brutas, ferozes, indiferentes ao direito supremo da vida e da liberdade que são, afinal, a razão de ser do aparente paradoxo de termos um corpo armado!


Que mal fazem a elas os que as querem de novo assim, derrubando governos, prendendo pessoas por suas opiniões, expulsando brasileiros do Brasil!


Os que as querem como capitães do mato -amarrando o Brasil para que, daqui e de fora, surjam muitas bocas ricas para, de novo, sugarem nosso país – perderam uma batalha nas águas do Mediterrâneo.


Nossos militares não foram ali levar as caveiras e símbolos da morte que eles tantos cultuam, foram desmentir os versos de Castro Alves e fazer o auriverde pendão da minha terra não servir, de novo, a um povo de mortalha.


http://tijolaco.com.br/blog/?p=29443

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