terça-feira, 23 de outubro de 2012

EUA e Israel fazem manobras militares em meio a tensões na região 23/10/2012






Militares dos EUA e de Israel entraram nesta segunda (22) em exercícios militares conjuntos, em meio à crescente tensão pela disputa nuclear com o Irã e pelo conflito armado na Síria.

Os jogos de guerra foram programadas para começar em abril, mas o comando militar dos EUA os adiou, segundo todas as indicações, para evitar se envolver em uma conflagração contra o Irã por causa da possibilidade de que um dos mísseis disparados pelo território israelense terminasse caindo em território iraniano.

Naquela época, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insistiu sobre a necessidade de lançar um ataque militar maciço contra a República Islâmica "para eliminar o perigo" de que esse país possua armas nucleares, uma posição que foi flexibilizada nas últimas semanas.
Outro motivo de preocupação é a proximidade dos exercícios com o território sírio, onde grupos armados que têm o apoio dos Estados Unidos, seus aliados atlânticos e os Emirados Árabes, tentam derrubar o governo do presidente Bashar Assad.
Em setembro passado, as tropas israelenses deslocadas nas Colinas de Golã, território sírio ocupado, realizou manobras militares; na Jordânia, soldados norte-americanos foram mobilizados na fronteira com a Síria.
Os jogos de guerra atuais são baseadas na suposição de um ataque de foguete de vários lados e no funcionamento das defesas anti-mísseis de Israel para lidar com essa eventualidade. Os exercícios nvolvem as forças navais dos EUA no Mediterrâneo.
Segundo os dados, 3.500 militares dos EUA estão envolvidos no exercício, coordenados com mil israelenses, responsáveis ​​por operar sistemas de mísseis da série Patriot, de fabricação norte-americana, e os do Domo de Ferro, desenvolvidos por Tel Aviv.
A colocação dos sistemas estadunidenses Patriot em Israel data dos últimos períodos da resistência do governo iraquiano de Saddam Hussein contra a invasão militar dos EUA em 2003, projetada para destruir armas de destruição em massa que nunca foram encontradas.
No debate público de dias atrás com o seu adversário do Partido Republicano, o vice-presidente norte-americano Joe Biden disse que "o Irã está a anos de poder construir uma bomba atômica."
 Prensa Latina

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